quarta-feira, 26 de junho de 2019

Seminários de Encerramento de Diversidade Linguística e Direitos Humanos

PROGRAMAÇÃO (em construção)

DIA 02/07 - 14 HORAS

O ESPANHOL LATINO AMERICANO: OS MANUAIS DIDÁTICOS DO PNLD PARA O ENSINO MÉDIO[1]

                                                                                                       FLORES, Caroline de Castro Duarte (UFG)[2]
Orientadora: REZENDE, Tânia (UFG)[3]

RESUMO: O presente trabalho teve como objetivo analisar a presença das variedades linguísticas do espanhol hispano-americano nos livros didáticos oferecidos pelo PNLD, pois é de fundamental importância que os alunos conheçam a diversidade lexical da Língua Espanhola. A metodologia foi de cunho qualitativo realizando um estudo bibliográfico e documental. Utilizou-se como embasamento teórico para aportar os estudos, Moreno Fernández (2010), Paraquett (2012), Bagno (2002), entre outros. O tema é de extrema relevância para a área de ensino de LE, pois já vem sendo tratado há alguns anos e ainda tem muito a contribuir para a formação e atividade docente. Pela análise do corpus da pesquisa, o livro didático Cercanía Joven 2 (2016) da editora SM, foi possível perceber uma valorização do espanhol americano ainda que um pouco estereotipada como modelo de variedade lexical. Por isso, ressaltasse que o papel do professor é de extrema importância para uma maior ampliação cultural e lexical de seus alunos.

PALAVRAS-CHAVE: Língua espanhola. Variedades linguísticas. PNLD. Livro Didático. Ensino Médio.




[1] Pesquisa realizada no 5° Período do curso de Letras: Espanhol, na disciplina Diversidade Linguística e Direitos Humanos.
[2] Graduanda em Letras: Espanhol (UFG): carolinecdmoura@gmail.com
[3] Doutora em Linguística, professora da Faculdade de Letras (UFG): taniaferreirarezende@gmail.com.


DIA 02/07 - 14h30 HORAS

VIOLÊNCIAS (IN)VISÍVEIS - UMA ANÁLISE DISCURSIVA SOBRE O RETRATO DA VIOLÊNCIA CONTRA GRUPOS MARGINALIZADOS[1]

TEIXEIRA, Arielle de Jesus Meireles (G/UFG)[2]
 Orientadora REZENDE, Tânia (D/UFG)[3]

RESUMOO enunciado é resultado de um contexto, ele influencia e é constantemente influenciado por este, com isto em mente este trabalho objetiva-se a compreender a imagem pública construída sobre os sujeitos socialmente marginalizados através das notícias que retratam a violência que estes sofrem. Partimos de uma análise crítica descritiva de manchetes jornalísticas para salientar como a representação dos grupos minoritários é construída através de manipulações semânticas e pragmáticas dos discursos produzidos, como os agentes são articulados. Utilizamos para tanto a Análise Discursiva como fundamentação teórica, elucidando desta maneira através de análises críticas descritivas sobre as manchetes online compartilhadas pelos principais portais de notícia brasileiros, foi observado como o discurso estrutura-se a partir dos padrões morais vigentes na nossa sociedade para desacreditar as vítimas de violência e culpabilizá-las por esta.

PALAVRAS-CHAVE: Violência. Análise do Discurso. Mitigação da Violência. Manchetes Online.




[1] Pesquisa realizada no 7° Período do curso de Letras: Português, na disciplina Diversidade Linguística e Direitos Humanos.
[2] Graduanda de Letras: Português (UFG): e-mail: arielle.jmt@gmail.com
[3] Doutora em Linguística, professora da Faculdade de Letras (UFG): e-mail: taniaferreirarezende@gmail.com

DIA 02/07 - 15 HORAS

POLÍTICAS LINGUÍSTICAS PARA A PROMOÇÃO DA
PERMANÊNCIA DE ESTUDANTES INDÍGENAS NA UNIVERSIDADE

TSIPRE, Amós Tsidadze (UFG)
EUGELMANN, Larissa (UFG)
IDJAWALA KARAJÁ, Ricardo (UFG)
Orientadora: REZENDE, Tânia (UFG)

RESUMO: Este trabalho buscou identificar as barreiras linguísticas que os estudantes indígenas encontram na Universidade no seu processo de ensino-aprendizagem, por não terem a língua portuguesa como língua materna e nem serem fluentes no idioma. Também possíveis prejuízos em seus processos de aprendizagem deles, pelo fato de a educação indígena, ser dada a partir da oralidade, tendo diferentes práticas de Letramento, para, a partir da identificação, propor políticas linguísticas e epistemológicas como estratégia para diminuir as dificuldades enfrentadas pelo estudante indígena no seu processo de aprendizagem, promovendo, assim, sua efetiva permanência e  pleno desenvolvimento acadêmico. A identificação/levantamento das condições linguísticas dos estudantes indígenas de alguns cursos da UFG se buscou através de entrevistas (questionários, vídeos) ou no colhimento de dados/testemunhos a partir de uma roda de conversas onde os estudantes indígenas foram ouvidos por outros estudantes, indígenas e não indígenas, quanto as suas demandas linguísticas e sobre como elas afetam direta ou indiretamente nos seus processos de aprendizado (no acesso aos conhecimentos que circulam na Universidade em seus respectivos cursos) e desenvolvimento acadêmico e social dentro da Universidade. A partir dos resultados obtidos, esse trabalho, propõe políticas linguísticas que atendam às tais demandas que vieram a emergir.

PALAVRAS – CHAVE: Políticas linguísticas. Diversidade linguística. Letramento. Inclusão e Permanência de Indígenas.  



DIA 09/07 - 14 HORAS

DIVERSIDADES NA SALA DE AULA:
O COMPORTAMENTO DOS PROFESSORES FRENTE ÀS DIFERENÇAS.[1]

SANTOS, Williams Thiago Reis dos (UFG )[2]
MATOS, Willy Moura (UFG )[3]
Orientadora: REZENDE, Tânia (UFG )[4]

RESUMO: A pesquisa presente é voltada para analisar o comportamento do professor de Língua Portuguesa frente às diversidades na sala de aula, para observar como ele lida com as diferenças de aprendizagem de seus alunos. Para isso, buscou-se compreender as abordagens metodológicas do docente e, depois, relacioná-las aos direitos humanos e á pedagogia das diferenças. A metodologia adotada foi de cunho qualitativo, com observações nas aulas ministradas de Língua Portuguesa, em seguida, com os materiais gerados foi feito o trabalho de interpretação e discussão dos resultados. A pesquisa está fundamentada na DUDH (2009), em Perrenoud(2000), Marli André (2009) e, por fim, em Sknner (1975). Os resultados declinam para a dificuldade enfrentada pelos professores para agir com as diversidades na sala de aula e, para assim, atenuarem os problemas de aprendizagem de cada indivíduo dentro de sua especificidade.

PALAVRAS-CHAVE: Direitos Humanos. Diversidade. Pedagogia da diferença. Ensino de Língua Portuguesa.



[1] Pesquisa realizada no 3° Período do curso de Letras: Português, na disciplina Diversidade Linguística e Direitos Humanos.
[2] Graduando de Letras: Português (UFG): e-mail: williamsthiago75@hotmail.com.
[3] Graduando de Letras: Português (UFG): e-mail: willymoura2@gmail.com.
[4]Doutora em Linguística, professora da Faculdade de Letras (UFG): e-mail: taniaferreirarezende@gmail.com.


DIA 09/07 - 14H20

 #MedindoSilêncios de #FalasQueEcoamNoVazio[1]
                                
ALMEIDA, Penélope (UFG)[2]
Orientadora: REZENDE, Tânia (UFG)[3]

RESUMO: O presente estudo teve como objetivo observar as (não)relações configuradas principalmente através da língua entre os corpos ocupantes da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás: equipe de limpeza X corpos docentes/discentes. A Declaração Universal de Direitos Humanos (1948) e a Declaração Universal de Direitos Linguísticos (1993) asseguram tanto o direito de comunicar-se como o de uso da língua nativa independente dos mais variados contextos sociais, políticos e econômicos. Assim, buscou-se refletir sobre a perspectiva humana sob as quais estão sendo formados os alunos dessa instituição para atuarem tanto como futuros profissionais quanto como cidadãos ativos na sociedade. Mais ainda, pretendeu-se observar como a língua pode ser instrumento de inclusão ou exclusão dos indivíduos dessa instituição, estando inclusive presentes numa instituição de estudo da língua. A língua tem como principal função a comunicação, e como toda comunicação imprescinde uma escuta, essa escuta transfigurou-se também para o visual, único meio que as integrantes da equipe são sempre percebidas por toda a faculdade. Essa escuta visual se dá em fotografias acompanhadas de relatos de vida de algumas das mulheres da equipe de limpeza. Partindo da metodologia de cunho qualitativo  realizou-se um estudo bibliográfico no qual o embasamento teórico foram os estudos de Gayatri Chakravorty Spivak (2014), Roberto Cardoso de Oliveira (1996) e Álvaro Tukano (2007). Nesse sentido, buscou-se reconhecê-las para muito além de uma função, cada uma em sua individualidade, como corpos visíveis e com direito de presença e voz também no ambiente acadêmico.

PALAVRAS-CHAVE: Linguagem. Direitos Humanos e Linguísticos. (Des)Invisibilização dos corpos. Fala-escuta. Ambiente Acadêmico.




[1] Pesquisa realizada no 5° Período do curso de Letras: Português, na disciplina Diversidade Linguística e Direitos Humanos.
[2] Graduanda em Letras: Português (UFG): penelopealvesa@gmail.com
[3] Doutora em Linguística, professora da Faculdade de Letras (UFG): taniaferreirarezende@gmail.com.


DIA 09/07 - 15 HORAS


O SUJEITO (RE)CONSTRUTOR DE IDEOLOGIA E CONSOLIDADOR DOS DIREITOS HUMANOS: UMA ANÁLISE DOS DISCURSOS DO PAPA FRANCISCO PELO VIÉS DA ANÁLISE DO DISCURSO FRANCESA[1]

PENTIAN, Laura Delpino (UFG)[2]
OLIVEIRA, Natállia Santos de (UFG)[3]
Orientadora: REZENDE, Tânia (UFG)[4]

RESUMO: Este estudo trata dos discursos do Papa Francisco, proferidos entre 2018 e 2019, relacionados ao preconceito contra LGBTQI+, um tema frequentemente abordado pela mídia, na atualidade, e ao modo como a questão do direito à sexualidade, mesmo sendo assegurado pelos Direitos Humanos, é reconstruído diante dos seguidores da maior Igreja em número de fiéis, quando o líder religioso o reforça. O objetivo da discussão se centra em demonstrar como um sujeito em determinada posição social tem relevância para influenciar ideologias de aceitação, mesmo em se tratando de um contexto de extrema exclusão, pautado, até então, em argumentos bíblicos e dogmáticos. O “ethos” papal e as condições de produção de discurso são fundamentais para uma maior aprovação de políticas de respeito à autonomia individual já assegurada por lei, mas que se tornam mais pertinentes dependendo da representatividade ideológica de quem fala. Quanto à metodologia, foi analisado o modo como os discursos do Papa se desenvolvem e sua representação para a população, não só para a católica, já que se trata de um líder do catolicismo. Os resultados encontrados se centram na ideia de que o sujeito que fala tem total influência na aceitação e perpetuação de um determinado discurso, dependendo do contexto no qual está inserido e da ideologia desse sujeito para consolidar direitos garantidos por lei.

PALAVRAS-CHAVE: Discursos de autoridade. Direitos Humanos. Ideologias linguísticas. Ethos.




[1] Pesquisa realizada no 7° Período do curso de Letras: Português, na disciplina Diversidade Linguística e Direitos Humanos.
[2] Graduandas em Letras: Português; laurapentian@outlook.com.
[3] Graduandas em Letras: Português; natallia.santos115@gmail.com
[4] Doutora em Linguística, professora da Faculdade de Letras (UFG);  taniaferreirarezende@gmail.com


DIA 09/07 - 15h40


LÍNGUA COMO UM DIREITO HUMANO: EXISTÊNCIA, RESISTÊNCIA E IDENTIDADE

FARIA, Mirielle Rosa Nunes (UFG)
REZENDE, Tânia (UFG)

RESUMO: O ensino de português para falantes de outras línguas em concomitância com a Declaração Universal dos Direitos Linguísticos e a Declaração Universal dos Direitos Humanos com foco no ensino para estrangeiros em condição de refúgio no Brasil auxiliam para um olhar atento para o desenvolvimento de habilidades linguísticas pensadas nas condições de traumas e angústias vividos pelos falantes. Esse ensino exige sensibilidade cultural, assim como preparo para romper com barreiras linguísticas. Dessa forma, as metodologias de ensino são pensadas para tornar o ensino homogêneo, criando situações de relatos pessoais e narrativas na língua de acolhimento, por exemplo, que proporcionem o processo de interculturalidade e identificação entre aluno-professor. Assim, o objetivo deste estudo é estimular o ensino por meio da oralidade do português brasileiro e a escrita livre por meio dessas narrativas proporcionando a retomada da autonomia desses refugiados, para que apropriem-se  dando-lhes o direito à língua. Conclui-se que, o ensino de português por meio da  interculturalidade e inserção social é evidente, e ultrapassa a noção de ensino por meio de listas de vocabulários e regras gramaticais não pensado em aspectos de direitos linguísticos do indivíduo. 

PALAVRAS-CHAVE: Interculturalidade. Direitos Linguísticos. Ensino de línguas. Refugiados.



DIA 09/07 - 16h20


A RESPONSIVIDADE DO ATO EM BAKHTIN: DO RUPESTRE AO GRAFITE[1]

LIMA NETO, Tarcílio Roberto (UFG)[2]
Orientadora: REZENDE, Tânia (UFG)[3]

RESUMO: O objetivo do trabalho é proporcionar uma ampla discussão a respeito da responsividade do ato, partindo dos princípios do dialogismo à alteridade nas nas práticas de grafite e pichação. Tendo em vista evidenciar os mecanismos envolvidos no processo de construção dessas manifestações artísticas, e em como elas são vistas. Dessa forma, para conduzir o trabalho, baseei-me nos estudos do linguista russo, Mikhail Bakhtin (1895-1975) em que ele funda seus princípios teóricos dada a disposição do estudo do “eu”, do “tu” no enunciado em detrimento de um “nós” e um “outro” em uma disposição dialógica, bem como os mecanismos que o constituem por meio da enunciação, bases estruturadas com grande poder de persuasão, ainda mais no que diz respeito a exploração dos signos da memória compartilhada. A partir das observações realizadas, estudos bibliográficos e a aplicação de um questionário na internet, constata-se que o uso dos elementos de ordem coletiva do enunciado no meio social, é perpassado pela noção de autorização, diversidade, Direitos Humanos e Linguísticos e que está ligado à concepção do sujeito no mundo, tanto ao seu lugar enquanto corpo político quanto à sua subjetividade.

PALAVRAS-CHAVE: Direitos Humanos. Dialogismo. Ato responsivo. Grafite. Pichação.




[1] Pesquisa apresentada à disciplina de Diversidade Linguística e Direitos Humanos da Faculdade de Letras (FL/UFG).
[2] Graduando de Letras - Português (UFG) e-mail: tarcilio.neto@aiesec.net.
[3] Doutora em Linguística, professora da Faculdade de Letras (FL/UFG) e-mail: taniaferreirarezende@gmail.com.



“BOCA DE LOBO”: O RAP COMO DELATOR DA VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS, DAS DESIGUALDADES E DAS INJUSTIÇAS SOCIAIS[1]


CORDEIRO, Alessandra Aguiar de Oliveira[2]
SOARES, Thaynara Cardoso[3]


RESUMO: rap é um movimento artístico-cultural que se originou na Jamaica nos anos 60 com os sound systems e se espalhou por vários países, como no Brasil. Os moradores dos guetos/periferias que deram vida ao movimento. A principal função do rap, na época e ainda hoje, é a de proporcionar ao público uma espécie de lazer cultural e, além disso, trocar ideias sobre temas presentes no cotidiano do povo pobre e negro, como racismo, desigualdades sociais e a situação política do país. Assim, partindo do conhecimento sobre o rap, o presente trabalho teve como objetivo analisar como a música Boca de Lobo do rapper Criolo delata as desigualdades e injustiças sociais no Brasil. A declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) e a Declaração Universal dos Direitos Linguísticos (1996), asseguram direitos básicos que possibilitam ao indivíduo à vida, incluindo o direito de comunicar-se através da língua materna nos mais variados contextos. É através da língua (portuguesa brasileira) que Criolo mostra em Boca de Lobo a problemática que envolve o país. O clipe da música, juntamente com própria letra, possibilita que todos vejam a violência nas favelas, o preconceito, a corrupção entre outras injustiças. Para o estudo do tema proposto, a leitura de Teodósio (2012) sobre o rap e suas ressignificações, Souza (2011) sobre letramento de resistência, Mendonça (1936) referente a influência africana no português do Brasil, Mussalin & Bentes (2007) sobre sociolinguística, foram de extrema importância para a análise e entendimento do assunto. Ademais, o rap em suas diferentes formas de manifestação possibilita ao povo a capacidade de manifestar e expressar a fim de tentar combater o descumprimento dos direitos humanos.

PALAVRAS-CHAVE: Rap. Boca de lobo. Direitos Humanos e Linguísticos. Português do Brasil.

DIA 09/07 - 17H 


A IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639 NO ENSINO FUNDAMENTAL: UM ESTUDO DE CASO

TAVARES, Elias Gabriel

RESUMO: A Lei 10.639 de 2003 tornou obrigatório o ensino       de História e Cultura Afro-Brasileira em instituições de ensino fundamental e médio, sendo uma tentativa do então governo de reconhecer a luta do povo negro e sua importância para a constituição da sociedade brasileira. A aprovação da lei foi fruto de intensa luta do movimento negro, e é vista como um importante passo para o combate a grande desigualdade racial e de direitos existente no país. Tendo em vista que se passaram dezesseis anos desde que a Lei 10.639 foi chancelada é pertinente que seja analisada a efetividade de sua implementação. Deste modo o presente trabalho procura investigar a forma como a lei tem sido implementada no ensino fundamental, além de lançar questionamentos em vista dos resultados. O estudo foi feito em uma escola da cidade de Inhumas-GO, a partir da análise de documentos como o projeto político-pedagógico da escola, e os planejamentos pedagógicos.

PALAVRAS-CHAVE: Desigualdade Racial. Racismo Estrutural. Educação. Políticas Públicas.



DIA 16/07 - 14HORAS

A PEDAGOGIA E AS PERSPECTIVAS FORMATIVAS PARA UMA EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS SOB O ENFOQUE DA DIVERSIDADE LINGUÍSTICA E DA INTERCULTURALIDADE[1]

VIEIRA, Flávia Martins (UFG)[2]
Orientadora: REZENDE, Tânia (UFG)[3]

RESUMO: Este estudo delineia-se com base na necessidade de se compor um campo de discussão em prol de um projeto pedagógico que considere de fato as culturas, os direitos e as identidades linguísticas dos educandos. Tenciona-se, assim, compreender de que forma os pedagogos e demais docentes podem contribuir para a construção de uma escola que possua como eixos formativos a interculturalidade, a diversidade linguística e uma educação em direitos humanos. E como os conceitos de igualdade, equidade, diferença, cultura e língua influenciam para a construção de trajetórias de sucesso ou fracasso escolar. A partir de um estudo de cunho bibliográfico e documental pautado em leituras e análises de textos de autores como Patto (2015); Resende e Miranda (2016); Candau (2016, 2011); Candau et al (2013); Antunes (2009); e Libâneo (1994). Bem como, na Declaração dos Direitos Humanos de 1948, na Declaração dos Direitos Linguísticos de 1996 e na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Nesta perspectiva, os resultados apontam que há um respaldo legal perante o reconhecimento desses direitos a população, mas no cotidiano estes os são negados. Em decorrência da predominância dos interesses econômicos e mercadológicos do Estado em contraposição as demandas e necessidades da população.

PALAVRAS-CHAVE: Pedagogia. Interculturalidade. Diversidade linguística. Direitos humanos. Escola.




[1] Pesquisa realizada no 5° Período do curso de Pedagogia, na disciplina de Diversidade Linguística e Direitos Humanos.
[2] Graduanda em Pedagogia (UFG): flavia22mv@gmail.com.
[3] Doutora em Linguística, professora da Faculdade de Letras (UFG): taniaferreirarezende@gmail.com.

DIA 16/07 - 14h30

A MARGEM TEM SOM: UM ESTUDO DO RAP ENQUANTO DENÚNCIA À MARGINALIDADE SOCIAL, FÍSICA E MENTAL DOS CORPOS NEGROS

SILVA, Maria Eduarda (UFG)
Orientadora: REZENDE, Tânia (UFG)
Resumo:
O presente trabalho visa elucidar as relações entre racismo e saúde mental e simultaneamente apontar como o rap diante desse cenário é pertinente como elemento denúncia dessas violências. Para tanto, buscou-se ao longo da pesquisa compreender as relações entre racismo e saúde mental, mapear as composições que se inserem neste viés e apontar, por fim um diálogo entre os discursos eleitos pelo rap e sua relação com a Declaração Universal dos Direitos Humanos. A metodologia adotada foi de cunho qualitativo, com levantamento e análise e interpretação das músicas e da declaração. A pesquisa está fundamentada em Oliveira (2011), Souza (1983), Nascimento (1978) e a D.U.D.H (2009). As resultantes apontam para o rap enquanto música, produto e prática do seu contexto específico capaz de produzir elaborações a respeito da vida cotidiana, política e cultura, sinalizando a partir desses aspectos, para especificidades e consequências do racismo e como essa forma de violência fere, por fim, os Direitos Humanos.


Palavras-chave: Racismos. Música rap. Violências e Direitos Humanos.



DIA 16/07 - 15H


DIREITOS HUMANOS E RACISMO

SANTOS, Mister Jhones Barreto (UFG)
Orientadora: REZENDE, Tânia (UFG)

RESUMOO Trabalho e sobre o Racismo e os direitos a qual pessoas que tem a pele escura não possui, os direitos que são ofuscados de nós, neste trabalho trago veracidade e notícia do dia a dia a qual mostra a impunidade, um deles é um relato de uma mulher negra a qual ao entrar em um metrô e alvo de chacota por seu cabelo afro, onde entra todo o racismo nos direitos humanos? Durante todo os dias vimos ou sofremos racismo e preconceito e as pessoas que estão ao nosso redor, ao redor da vítima muito das vezes não se pronuncia, o racismo não é algo mais velado como antigamente mas sim escancarado , em todo o lugar, isso acabou caindo no corriqueiro e no habitual, racismo e um assunto muito forte e importante mas ao mesmo tempo abafado na sociedade, muito das vezes a mídia em si faz com o que isto aconteça, quem quer falar de Racismo hoje em dia? Racismo realmente acabou? Quando que nossa sociedade avançará e não regressará como está havendo? Somos livres para sermos quem somos não importa a cor, etnias, ou religião temos direitos de ir e vir onde e como quisemos!

PALAVRAS-CHAVE: Racismo. Direitos Humanos.

DIA 16/07 - 15h30


DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, ARTIGO XXVI, E A EDUCAÇÃO ESCOLAR DE ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI.

SANTIAGO, Fernanda dos Santos (UFG)
LIMA, Júlia Souza (UFG)
 MORAIS, Saraah Inácia de (UFG)
Orientadora: REZENDE, Tânia (UFG)

RESUMO: Esta pesquisa tem por objetivo analisar, como se efetua a educação das adolescentes em situação de privação de liberdade, internadas no Centro De Atendimento Socioeducativo (Case/Goiânia), pela perspectiva do artigo XXVI da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que garante que todo ser humano tem direito a educação pelo menos nos graus elementares e fundamentais. Por conta da falta tempo para se realizar a pesquisa, e pelo processo burocrático envolvido no agendamento de uma visita à instituição, optamos pela pesquisa bibliográfica realizada através da dissertação de mestrado de Heloanny Araújo de Morais Nunes, intitulada Meninas Encarceradas: A Educação Escolar Das Adolescentes Do Centro De Atendimento Socioeducativo (Case/Goiânia). Constatamos que a estrutura do local muito pouco se difere de um sistema prisional para adultos, com muros altos, forte sistema de segurança, grades, trancas e cadeados. Trata-se de um espaço não adequado para pessoas em processo de desenvolvimento. O processo educativo dessas adolescentes se dá pela Escola Vida Nova, uma instituição localizada dentro da própria Case. Sem livros, sem recreio, e sem quaisquer outros tipos de materiais didáticos, sem profissionais capacitados, constatamos que a educação ofertada na instituição é precária e inadequada para o processo ressocialização de adolescentes em conflito com a lei.

PALAVRAS-CHAVE: Educação. Adolescente. Direitos Humanos. Conflito Com a Lei. 


[1] Trabalho referente à avaliação da disciplina  de Diversidade Linguística e Direitos Humanos, ofertada pela Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás (UFG) e ministrada pela Professora Doutora Tânia Ferreira.
[2] Graduanda do curso de Letras-Português pela Universidade Federal de Goiás (UFG).
[3] Graduanda do curso de Letras-Português pela Universidade Federal de Goiás (UFG).