tag:blogger.com,1999:blog-13347329650298219632024-03-13T11:01:42.712-03:00OBIAHpoder mágico da linguagemAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/04629627995408385717noreply@blogger.comBlogger108125tag:blogger.com,1999:blog-1334732965029821963.post-81303344134921821832020-06-07T14:57:00.000-03:002020-06-07T15:16:48.068-03:00LETRAMENTOS ANTIRRACISTAS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<h3 style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<div style="text-align: center;">
<i><span style="background: white; color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">A importância da politização do debate</span></i></div>
</h3>
<h3 style="text-align: left;">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Tânia Ferreira Rezende (taniaferreirarezende@gmail.com)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Laboratório de Políticas de Promoção da
Diversidade Linguística e Cultural<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Obiah Grupo de Estudos Interculturais
Decoloniais da Linguagem<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Faculdade de Letras/Universidade Federal de
Goiás<o:p></o:p></span></div>
</h3>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #222222; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Quando tratamos de “fascismo” e de “antifascismo”,
de “racismo” e de “antirracismo” estamos lidando com política e com ideologias. Equivale a dizer que não estamos apontando indivíduos nem
ações individuais, embora tenhamos que tratar das condutas das pessoas para
entender as práticas raciais que caracterizam as práticas racistas no lugar de
onde falamos. Temos de falar de política. Sem entender politicamente os
meandros do racismo e do sexismo, nesse tempo-lugar em que nos encontramos e
como esse tempo-lugar foi inventado e vem sendo narrado para nós, não tem como
entendermos de que ‘fascismo’ estamos falando. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #222222; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Estamos falando de um fascismo racista e
sexista, atualizado pela colonialidade globalizada que reconfigura as práticas
racistas e sexistas, mas que não começou ontem. Essas práticas vêm sendo
construídas, no Brasil, desde 1500 por uma tecnologia de racialização e sexismo
engendrada na Península Ibérica, no que nos diz respeito, com a “Reconquista”, e
na África, pela invasão e saqueio do Congo, no século VIII, conforme considera Lélia
Gonzalez, em “A categoria político-cultural de amefricanidade”. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #222222; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A América Latina e, portanto, o Brasil, é uma
invenção do colonialismo, com a invasão e usurpação dos territórios dos povos
originários. Entretanto, sua construção, literalmente construção, da forma como
a conhecemos e a entendemos, ocorreu com a força de trabalho escravizada do
ameríndio e do africano. O ameríndio é a referência colonial ao povo habitante
do autoritariamente nomeado “Novo Mundo”, e africano é a referência colonial do
habitante do continente autoritariamente nomeado de África. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #222222; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O povo africano foi sequestrado, traficado e
obrigado a trabalhar nas colônias do “Novo Mundo”. Foram em torno de 12 milhões
de pessoas sequestradas e comercializadas como mercadorias. Dessas, em torno de
2 milhões morreram durante a travessia atlântica. Nos termos de Mbembe, em “Sair
da grande noite” e em “Necropolítica”, os “sobreviventes”, embora vivessem, não
tiveram existência, ainda assim construíram diversas estratégias de
resistências e de lutas. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #222222; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">As mulheres e os homens ameríndios e africanos foram
subjugados ao trabalho escravizado, dia e noite, sem descanso, para a
construção da nação e o enriquecimento dos senhores e das senhoras, em todas as
regiões litorâneas do Brasil. O centro do Brasil, o Brasil Central ou Planalto
Central começa, efetivamente a ser explorado, somente no século XVIII, depois
de algumas mal sucedidas incursões, no século XVII. Nessa região, a atividade é
a preação de indígena para o trabalho nas lavouras do Nordeste e a exploração
das minas de ouro e outros metais e pedras preciosas. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #222222; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os homens são peças para o trabalho e são
guardiões das casas para a segurança dos senhores e senhoras, protegem dos perigos
das matas, isto é, dos “selvagens” e dos “ferozes africanos”, seus irmãos, e
protegem das feras. Alguns homens são escolhidos para a reprodução, são os “pai-José”
das senzalas. As mulheres também são peças para os mesmos trabalhos e são
máquinas de reprodução, não de vidas, não de filhos, mas de mais mão de obras
para as lavouras e as minas; são também máquinas de sustentos das crianças
brancas, são as amas de leite, as Bás. O corpo de uma mulher é uma empresa:
trabalha na lavoura ou na mina, sacia a “necessidade” sexual do senhor (é
estuprada pelo dono), emprenha do negro-reprodutor, querendo ou não (é
estuprada pelo irmão, pai, tio, não há genealogia) gera (fabrica) mão de obra, sustenta
a mão de obra e alimenta o senhorzinho (fabrica alimento). <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #222222; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não há relação familiar, não há vínculo de
pertencimento, as memórias são cortadas, fragmentadas, apagadas (memoricídio),
ao mesmo tempo em que suas histórias vão sendo sufocadas pela língua opressora,
por meio de linguicídio e de epistemicídio. Não há tratamento afetivo, não há
afeto, não há amor. Há castigos, maus-tratos, ódios, revolta, indignação. Há,
por outro lado, resistência, resiliência, insurgência. Se mais da metade da população
brasileira atualmente é constituídas por pessoas negras, isto é, pessoas pretas
e pardas, descendentes dos africanos e dos indígenas, então, houve luta, enfrentamento,
essas pessoas sobreviveram. De alguma forma, nossos ancestrais saíram
vencedores de muitas lutas, por isso, estamos aqui. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #222222; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em meio a todo esse processo de violência e
opressão, em que as mulheres são estupradas pelos brancos e pelos negros, vendo/sentindo
seus filhos serem moedas e mercadorias, enquanto seu leite sustenta o filho
branco da sinhá, a mãe preta materna com leite e com o “pretuguês”, que para
Lélia Gonzalez é linguagem e é epistemologia, a infante nação brasileira. Forma-se
uma gramática neurótica, confusa, perdida, que não se encontra em sua história.
No álbum de família, a mãe da nação é branca, nobre e instruída pela escola
culta, europeia, cristã, mas na memória de infância, o colo do afeto, na
lembrança trazida pelo cheiro do leite materno, é da mãe preta instruída pelas
lembranças dos itans narrados pelos griôs da antiga casa. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #222222; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Essa nação chega a sua adolescência com todas
as neuroses da adolescência, declarando respeito à mãe preta em público, por
remorso, mas no fundo, na clandestinidade, envenenando sua comida e desejando
sua morte para alívio da família. Ao mesmo tempo em que nega, ama a mãe branca
e quer matar o pai, sonhando com o amor da babá. É tanta confusão que mais parece
pesadelo. Nas práticas do dia a dia, na clandestinidade sociodiscursiva ou não,
todos os problemas que essas pessoas acumularam, envolvendo “poder”, qualquer
tipo de “poder”, elas desabafam no corpo abjetado, porque elas acreditam que
esse corpo é o culpado de tudo. No final das contas, o cristianismo, com a “culpa
da vítima”, que sintetiza a lógica da violência colonial, ainda está vencendo. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background: white; font-size: 12pt;">O fascismo tem uma gramática e essa gramática, tendo a
América Latina como lócus, inclui categorias racistas, sexistas (machistas e
misóginas), classistas. No caso do racismo, essas categorias operam de forma interseccionada,
fenômeno anunciado por Lélia Gonzalez, em “Racismo e sexismo na cultura
brasileira”, conceituado por Kimberlé Williams Crenshaw</span> e discutido, no
contexto brasileiro, por Carla Akotirene, em<span style="color: #222222;"> “O que
é interseccionalidade?”. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ora, se o fascismo tem uma gramática e se essa gramática é
racista, sexista, classista, então, é fundamental pensarmos em letramentos
antirracistas para promover a percepção dessa gramática. Por que essa proposta
foi diretamente para os letramentos antirracistas? Não é difícil entender que
uma gramática racista pressupõe uma gramática fascista, mas que o contrário não
é verdadeiro. Logo, letramentos antirracistas são também letramentos
antifascistas, ainda que letramentos antifascistas podem não incluir
letramentos antirracistas. Passaremos, de forma detalhada, com base na vida
cotidiana, às pistas de entendimento do racismo para a promoção do
antirracismo. <b><span style="color: #222222;"><o:p></o:p></span></b></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<h2>
</h2>
</div>
obiahpodermagicodalinguagemhttp://www.blogger.com/profile/17251757762148713780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334732965029821963.post-68564339713021906832020-05-09T22:17:00.001-03:002020-05-09T22:17:03.101-03:00#Corpo40tena “O branco salvador”, Tânia Rezende – Voz da autora<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/DtCv7DCpEqE" width="480"></iframe>obiahpodermagicodalinguagemhttp://www.blogger.com/profile/17251757762148713780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334732965029821963.post-40251935687605923812020-03-13T08:44:00.002-03:002020-03-13T08:44:27.029-03:00Obiah Grupos de Estudos Interculturais Decolonais da Linguagem<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Obiah Grupos de Estudos
Interculturais Decolonais da Linguagem está cadastrado no Diretório de Grupos
de Pesquisa do Brasil, tem como líder a professora Tânia Ferreira Rezende da
FL/UFG Goiânia e como vice-líder a professora Ana Elizabete Barreira Machado do
IFG – Campus de Valparaíso. Sua equipe atualmente é formada, além das líderes,
por: docentes da Faculdade de Letras da UFG e docentes da Universidade Estadual
de Goiás (UEG), quatro estudantes de doutorado, seis estudantes de mestrado,
dois bolsistas de iniciação científica (PIBIC)-de graduação, duas estudantes voluntárias
de iniciação científica (PIVIC)-de graduação, e sete estudantes de graduação em
elaboração de trabalho de conclusão de curso (TCC e monografia). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Obiah mantém
regularmente um grupo de estudos, com estudos avançados de tópicos de
metodologia e de epistemologias com o objetivo de contemplar a natureza das
pesquisas realizadas pelos(as) pesquisadores(as) do próprio Grupo e a quem se
interessar; e realiza jornadas de estudos e discussões ao longo do ano, com
convidados(as) internos(as) e externos(as), sobre temas relevantes para a área
da Sociolinguística e para debater o andamento das pesquisas do Grupo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Com os resultados dos
estudos em andamento, o Obiah está propondo uma alternativa para discutir as
questões de cor/raça/etnia, interseccionada a gênero e sexualidade, situada
geopoliticamente no Brasil Central. Essa perspectiva <i style="mso-bidi-font-style: normal;">outra</i> poderá contribuir para o entendimento das definições das
categorias contempladas pela Comissão de Heteroidentificação que verifica a
autodeclaração para ingresso na graduação e na pós-graduação das universidades
e dos institutos federais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os estudos sobre
metodologia e epistemologia desenvolvidos pelo Grupo representam um avanço no
campo dos estudos na área das humanidades uma vez que contemplam a
cosmopolítica e sustentam a construção dos estudos cosmolinguísticos, contemplando
outras formas ver, refletir sobre e conceber o mundo, e de construir
conhecimento, para além dos métodos clássicos. <o:p></o:p></span></div>
<br /></div>
obiahpodermagicodalinguagemhttp://www.blogger.com/profile/17251757762148713780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334732965029821963.post-56454362579852901552019-11-24T11:58:00.002-03:002019-11-24T11:59:23.191-03:00Cartas de redenção<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<h3 style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">ARIEL
FEITOSA V. SERAFIM</span></h3>
<div>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<h4 style="text-align: left;">
</h4>
<h4 style="line-height: normal; margin-bottom: 6pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Primeira carta: O primeiro contato</span></b></h4>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Goiânia, 20 de
fevereiro de 2010.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14pt;">Cara professora
Helena:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Bom
dia! Meu nome é Maria Aparecida de Andrade, tenho 10 anos e estou no quinto ano
C. Essa carta é minha tarefa de casa para a próxima aula. A senhora pediu pra
gente escrever sobre um momento legal com a nossa família, mas não sei se
entendi direitinho o tema. Eu poderia falar sobre o último Natal, que foi bem
divertido e eu ganhei um MONTE de presentes, mas a Duda e a Bia já vão falar
sobre o Natal delas, e a senhora disse que tem que ser um momento especial na
vida de cada um, então eu acho bem errado todo mundo fazer a cartinha igual. O
momento especial que eu escolhi foi quando eu, meus pais, meu tio Joaquim e
minha tia Nana, e o vovô e a vovó fomos à praia durante as férias do ano
passado. A gente foi pra Salvador! Ficou num hotel muito chique e passou quase
o dia todo numa praia lá perto que se chama Farol da Barra. Eu não sabia que
praias tinham nome, a senhora sabia? Elas têm! E são nomes muito criativos,
tipo Farol da Barra. Na praia, a gente tomou sorvete, comeu um monte de batata
frita e peixe e ficou todo bronzeado por causa do Sol quente, a senhora
acredita? Eu fiquei moreninha. Depois, eu fiquei com muito medo de entrar no
mar, porque meu pai disse que lá tem peixe e em algumas partes é bem fundo
mesmo e eu não sei nadar. Meu tio Joaquim que me levou no colo lá pra dentro da
água. Ele é meu tio preferido! sempre é bonzinho comigo, me leva para o cinema
e me dá vários presentes, e mesmo não morando em Goiânia com a gente, ele
sempre nos visita e diz que foi lá só “pra ver a sobrinha preferida dele” que
sou eu. Quando a gente estava dentro da água, eu tinha que segurar bem forte no
pescoço do tio Joaquim por causa das ondas. Foi muito legal e agente riu muito!
Teve só uma parte meio ruim quando veio uma onda muito grande e forte mesmo e
levou a minha calcinha do biquíni. O tio riu de mim, mas mesmo assim disse que
não tinha problema e continuou me segurando no colo. Quando a gente saiu da
água a minha mãe brigou até comigo e me fez passar o resto do dia enrolada numa
toalha perto dela. Foi um saco! Nos outros dias a minha mãe me fez usar maiô e
ele era todo lindo, branco com um monte de flores rosa. Entrei no mar de novo, às
vezes com o papai, às vezes com o tio Joaquim e às vezes com o vovô e a vovó. Quando
a gente foi embora foi muito ruim, porque os tios tiveram que ir mais cedo e
minha vó estava passando mal. No carro, voltando pra Goiânia, a mamãe colocou
pra tocar todas as minhas músicas preferidas e ela e o papai cantaram todas
comigo. A mamãe até chorou na música “Cinco patinhos” da Xuxa, eu ri muito
porque isso foi muito bobo! chegamos em casa só de noite. Essas férias foram um
momento especial com a minha família, já que foi a primeira vez que eu vi o
mar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Até
mais. Um abraço, da sua aluna<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Maria
Aparecida de Andrade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<h4 style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Segunda carta: Aluna preferida.</span></b></h4>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Goiânia,
11 de julho de 2018.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Cara...
eu,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Encontrei
por acaso a carta que escrevi no quinto ano para a professora Helena, estava
guardada numa caixa com vários outros papéis que a mamãe me mandou jogar fora.
Resolvi dar uma olhadinha pra ver se não estava jogando nada importante no lixo
e por acaso encontrei a tal carta. Acho que vou guarda-la. Sobre a viagem para
a praia que eu falo, acho necessário esclarecer algumas coisas. O Joaquim, meu
tio, não é um homem bom. Nunca foi. Minha mãe encontrou a minha calcinha na
mala dele alguns dias depois, e quando o confrontou sobre aquilo ele não soube
explicar, mas a tia Nana sim. Ela contou para mamãe sobre as preferências
sexuais do marido. Desesperada, ela explicou que há muito tempo já tinha suas
suspeitas, tendo já flagrado o marido consumindo pornografia de meninas muito
novas e outra vez ter encontrado peças infantis no armário do Joaquim.
Aparentemente a tia Nana não fez nada na época porque não achou que aquilo
realmente significasse alguma coisa, pensou que era algo insignificante e devia
ser normal para um homem que estava envelhecendo querer mulheres mais novas.
Ela até se sentiu mal, achou que era sua culpa por estar ficando velha e fora
de forma o marido estar indo atrás desse tipo de conteúdo. Eu sei que esses
argumentos não fazem sentido e que muito provavelmente o amor pelo Joaquim a
cegou. Desde aquela viagem eu nunca mais vi meus tios. A mamãe me contou sobre
aquele dia quando eu comecei a insistir para ir os visitar alguns anos atrás.
Eles eram os nossos parentes mais próximos então foi normal eu sentir falta.
Lembro até hoje de como ela me contou, entre lágrimas e soluços e segurando a
minha mão muito forte. Na hora eu não soube como reagir, afinal sequer me
lembrava de ter “perdido” meu biquíni no mar. Fiquei em choque, depois com raiva
dos meus pais por terem me permitido entrar no mar com aquele homem, depois com
ódio da minha tia por ter sido uma completa imbecil e não o ter denunciado
antes e por fim, uma cólera e aversão indescritível para com aquele homem. De
um minuto para outro eu me tornei vítima de assédio e abuso e só Deus sabe mais
o que aquele homem fez nas inúmeras vezes que esteve a sós comigo. Eu me senti
suja, me senti incapaz e vulnerável, me senti totalmente perdida e infeliz. Eu
só tinha dez anos quando um homem se achou dono do meu corpo. Mesmo tendo
começado a ir à terapia demorou muito para que eu perdoasse meus pais e a minha
tia e parasse de culpá-los. Eu nunca perdoei meu tio. Hoje, estou no terceiro
ano do ensino médio e tenho dezoito anos. Estou escrevendo porque está
acontecendo de novo. Tenho um professor chamado Lucas e ele dá aula de história
para a minha turma desde o primeiro ano. E desde aquele tempo ele sempre disse
que eu era a sua aluna preferida.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>No
início, eu achava que ele falava isso por eu tirar notas altas e participar da
aula. Achava que os abraços nos corredores e os olhares carinhosos na sala eram
normais já que ele era assim com outras garotas, talvez fosse só o jeito dele.
Porém, semana passada as coisas mudaram. Entrei na sala mais cedo no primeiro
horário para guardar lugar e o Lucas já estava lá corrigindo algumas provas. O
cumprimentei e começamos a conversar. Ele fazia piada sobre a resposta que um
aluno tinha escrito na prova e me chamou para ver. Aproximei-me e fiquei em pé
ao seu lado. Lucas apontou para uma questão e comecei a ler. Ele colocou uma das
mãos nas minhas costas e começou a me acariciar. Na mesma hora olhei para ele
assustada o que o fez rir. Levantou as mãos como quem diz “sou inocente” e
falou entre risos “O que foi Maria? não gosta de carinho?”. Eu ri nervosamente
e disse que não era isso, só não estava esperando e tinha me assustado. Comecei
a suar frio e engoli em seco. Voltei a ler para acabar com aquilo rápido e ele
colocou a mão nas minhas costas de novo. Mas dessa vez ele não se demorou muito
lá e a abaixou. Estava com a mão na minha bunda e eu estava petrificada. Ele a
apertou e eu quase vomitei. O encarei perplexa. “Você gosta Maria? olha, eu
gosto muito de você. É minha aluna preferida. Se você quiser, mais tarde a
gente pode sair daqui e...” nesse momento uma amiga entrou na sala. Ela não
notou nada, pois ele tirou a mão rapidamente. Saí de perto dele e fui me sentar
na minha cadeira ao lado dela. Ela falava sobre o fim de semana e eu apenas
fiquei quieta, de vez em quando olhava pra ele. Eu não conseguia acreditar no
que tinha acontecido. Ainda não acredito. Lucas tinha me tocado. O meu
professor de história tinha me tocado. O homem que tanto me elogiara tinha me
assediado. E eu não fiz nada. Um homem adulto colocou a mão em mim e eu... Deixei?
Minhas mãos começaram a tremer e olhei para ele de novo. Ele olhou de volta,
piscou para mim e voltou a corrigir as provas com um sorriso no rosto. Nada
daquilo parecia real para mim. Eu estava vivendo um pesadelo. Olhei fixamente
para a minha amiga esperando que ela entendesse toda a situação e fizesse algo
a respeito.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Queria que ela começasse a
gritar, a fazer um escândalo, que ela saísse de onde estava e estapeasse com
todas as forças o Lucas. Mas ela não fez isso, ela não tinha como saber. Eu
sabia e não fiz nada. Senti meus olhos encherem de lágrimas e fui ao banheiro. Olhei-me
no espelho e vi uma garota pálida e assustada com tamanho horror. Entrei em um
box e me permitir chorar finalmente. Chorei silenciosamente durante todo o dia,
tremendo e com falta de ar até o final da aula, quando me permitir saí do
banheiro e depois da escola. Resolvi ir andando até em casa. Não falei sobre o
caso para ninguém porque dessa vez eu sei que a culpa é minha. Eu poderia ter
desencorajado as investidas dele desde o primeiro ano, eu deveria ter sido mais
inteligente e sacado tudo a tempo, quantas vezes já não tinha pensado sobre
como reagiria se caso algo parecido como o que Joaquim fez se repetisse. Mas eu
não fiz nada. Dessa vez, eu nunca me perdoaria... Nem eu e nem as outras
pessoas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<h4 style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Terceira carta: Mas você é mulher.</span></b></h4>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"><o:p> </o:p></span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14pt;">Goiânia,
27 de novembro de 2022.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Cara
eu,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Não
quero me demorar nisso, pois estou escrevendo no intervalo do almoço do
trabalho e estou cansada. O motivo porque escrevo agora é bem simples: Lucas
está sendo acusado de estupro. Aquele mesmo Lucas que me assediou quando eu
ainda estava no colégio. Agora, estou no último período da faculdade, já
trabalho num jornal, e o homem que me assediou há quatro anos, estuprou uma
garota. Não vou fingir que isso não me afeta. Se na época eu tivesse denunciado
ou contado para outra pessoa talvez ele já estivesse preso. Mas eu não fiz
nada. A culpa é minha? A culpa é da Maria Aparecida de quatro anos atrás? O que
eu sei, é que trabalho no jornal que irá publicar a notícia. A minha equipe irá
redigir palavra por palavra a história do mais novo estuprador da cidade. É
interessante pensar que eu poderia ser uma das entrevistadas. Mas elas tiveram
coragem pra falar, meu deus, elas tiveram coragem pra falar para a PORRA DE UM
JORNAL e eu sequer me abri para a minha mãe. Todo santo dia escrevo e leio
sobre mulheres sofrendo algum tipo de opressão, sei que infelizmente homens
como o Lucas existem em maior número do que poderia imaginar. Eu tenho medo.
Medo deles. Medo de andar na rua de noite e me deparar com uma versão do
Joaquim. Medo de começar a namorar e descobrir que o cara que eu amo assedia
meninas. Em quem eu posso confiar?<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Nem
nos homens que eu escolho conviver diariamente posso colocar fé. Ah, esse é
outro assunto interessante, sabe. Porque não bastando eles quererem serem donos
do meu corpo, querem ser donos do meu trabalho... Talvez da minha vida. Aqui no
serviço homem ruim é o que não falta. “Maria, você é muito bonita, não precisa trabalhar.
Consegue qualquer cara rico pra te bancar em dois segundos”, “Maria, você quer
mesmo tentar essa vaga? eu sei que é uma posição melhor e mais remunerada... mas
você é mulher... como fica o trabalho se tiver um filho?”, “Maria, esta fazendo
escândalo demais, por acaso esta na TPM?”, “Maria, eu tenho percebido uns
olhares lá no escritório e acho também que eu e você temos muita química. O que
a gente pode ter iria beneficiar nós dois, entende? eu falo bem de você pro
chefe e te recomendo, e você... bem...”, “Maria, cadê o trabalho que você ficou
de entregar?! meu deus, não dá mesmo pra confiar esse tipo de serviço pra uma
mulher, exige demais delas.”, “Maria, por que vocês mulheres são tão
dramáticas? foi só uma cantada! você nem é isso tudo.” Dramática. Louca.
Descontrolada. Histérica. Cadê a sensibilidade feminina? o espírito maternal?
ah mas não me diga que você é feminista. Porra, Maria! É histérico demais da
minha parte dizer que estou de saco cheio disso? Não estou pedindo demais. Só
quero trabalhar sem me perguntarem sobre meus filhos que ainda nem nasceram,
sem que olhem pro meu corpo e queiram ele em vez da minha inteligência, quero
poder andar na rua sem me preocupar se terá alguém na esquina me esperando, sem
ter que me culpar por uma saia muito curta, por um biquíni que se perdeu com a
força do mar ou porque não tive força pra dizer não quando eu nem deveria ter estado
naquela situação. Eu quero ter os direitos que um homem tem, quero trabalhar em
paz, quero amar em paz e quero viver em paz. Eu não estou pedindo muito, estou?
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<h4 style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Quinta carta: Eis me aqui.</span></b></h4>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14pt;">Goiânia,19
de maio de 2025</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Querida
eu, <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Estou
escrevendo na verdade esperando que haja uma resposta no meio destas palavras.
Ele me espancou outro dia. Não foi a primeira vez que algo assim acontece, mas é
a primeira que eu reajo. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Neste exato
momento, estou sentada no banco do carro estacionado em frente a uma delegacia.
Quero correr, quero jogar esse lápis fora, amassar esse papel, sair no meio da
chuva e ir andando até o meu prédio. Quero subir as escadas até o último andar.
Quero estar no terraço, sentir o vento e as gotas se lançarem suavemente contra
o meu rosto acariciando o lugar onde ele fez estalar o cinto. Quero olhar para
a Lua e gritar o que ele fez comigo. Quero olhar para a rua lá embaixo e sentir
que tenho o poder de escolher o meu próximo passo. Eu não quero entrar na
delegacia, olhar para outra pessoa e falar em voz alta o que aconteceu. E se
eles não acreditarem em mim?<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>E se eles
não fizerem nada? E se isso só o irritar mais? Louca. Dramática. Descontrolada.
Histérica. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<h4 style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Sexta carta: É isso? </span></b></h4>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Goiânia,
10 de dezembro de 2030.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Querida
eu, <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">O dia
está bom. Sopra um vento frio que me acalma e contrasta com a fraca luz que o
Sol já emite a essa hora. O parque não é tão movimentado de manhã então eu
tenho a impressão que estou sozinha com tudo aqui. Vejo pássaros grandes e
brancos de pernas longas sob pedras no meio do lago. Observo distante o topo de
prédios que cercam o lugar, com suas bases escondidas atrás das densas árvores.
Quando me aproximei do lago, consegui ver o meu reflexo na água límpida e
brilhante. A mulher que vi deu um pequeno sorriso de volta para mim. Sentada
nesse banco enquanto aprecio a beleza desse sutil fragmento da natureza... Eu
me sinto na obrigação de escrever pra você, pra mim. As coisas mudaram e eu sou
eternamente grata por isso. É anormal eu ser grata a... mim mesma? Porque eu
sou. Olho agora o que estou vivendo e é simplesmente inacreditável. “Não,
nenhuma palavra expressa à ternura em sua essência e expressão, tudo que eu
disser se reduzirá a uma pálida reprodução”. Goethe. Eu não poderia explicar
melhor. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<h4 style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Sétima carta: “<span style="background: white; color: black;">E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só;
far-lhe-ei uma adjutora <i>que</i> <i>esteja</i> como diante
dele.”.<o:p></o:p></span></span></b></h4>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14pt;">Goiânia, 5 de janeiro de 2046.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Cara eu,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Acho que me devo isso, essa carta. Esta não é uma
daquelas cartas em que eu te explico quão minha vida melhorou desde minha
última vez que escrevi para cá. Ela melhorou, mas essa não é a questão. Eu
preciso te dizer que fui uma das mulheres sorteadas para ter a vida marcada por
homens. Estou batendo demais nessa tecla? Desculpe, não é a minha intenção.
Digo, não é como se eu fizesse de propósito. Enfim. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Eu conheci outras pessoas que sofreram nas mãos
de outras pessoas, e então ficou mais fácil seguir em frente. Engraçado pensar
que a dor une. Ela une. Você escuta alguém te dizer que “Esta tudo bem, pode
chorar. Eu já vivi isso, e passa.” e é como se tivesse vivido a vida toda sob a
sombra escura e fria de algo que você nem conseguia saber o que era e do nada
alguém te puxasse pra luz, pro calor, pro Sol. E agora você é vista. Agora, as
pessoas te olham como se você tivesse luz própria. Você pode chorar esta tudo
bem. Não precisa ter medo. Eu sei que é difícil. Eu reconheço a sua dor. Chega
a ser esquisito pensar que algum dia eu realmente acreditei que tivesse que
passar por tudo aquilo sozinha, na verdade, é extremamente esquisito pensar que
eu acreditei que tinha que passar por o que eu passei. Eu fiz a denúncia,
aquele dia. Nunca mais o vi.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Por um tempo, fiz questão de estar sozinha, de
compreender tudo o que me afligia. Eu me reconheci, finalmente. Entender o que
estava ao meu redor e dentro de mim me fez temer o futuro. Olhei fixamente para
tudo que um dia já me causou dor e isso quase me matou. Mas eu não estava só,
nunca estive. Eu tinha diante de mim uma mão estendida pronta para me apoiar. Eu
estou feliz porque agora eu me tenho, eu sou minha como eu nunca fui. </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<br /></div>
obiahpodermagicodalinguagemhttp://www.blogger.com/profile/17251757762148713780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334732965029821963.post-60886782957082088932019-11-24T11:42:00.002-03:002019-11-24T11:44:13.531-03:00PROPOSTA DE DICIONÁRIO LGBTI+ BILÍNGUE LIBRAS / PORTUGUÊS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><v:shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f">
<v:stroke joinstyle="miter">
<v:formulas>
<v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0">
<v:f eqn="sum @0 1 0">
<v:f eqn="sum 0 0 @1">
<v:f eqn="prod @2 1 2">
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth">
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight">
<v:f eqn="sum @0 0 1">
<v:f eqn="prod @6 1 2">
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth">
<v:f eqn="sum @8 21600 0">
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight">
<v:f eqn="sum @10 21600 0">
</v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:formulas>
<v:path gradientshapeok="t" o:connecttype="rect" o:extrusionok="f">
<o:lock aspectratio="t" v:ext="edit">
</o:lock></v:path></v:stroke></v:shapetype><v:shape alt="Descrição: banner 4" id="Imagem_x0020_1" o:spid="_x0000_i1033" style="height: 84.75pt; mso-wrap-style: square; visibility: visible; width: 410.25pt;" type="#_x0000_t75">
<v:imagedata o:title="banner 4" src="file:///D:\Dados\user01\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.jpg">
</v:imagedata></v:shape></span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<h3 style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-ykJdNejjjDk/XdqTrv1H7dI/AAAAAAAAEe8/ZeCkvB7tHHQc_nBqrfBs9DInoGVC0UFkACLcBGAsYHQ/s1600/libras.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="201" data-original-width="920" height="137" src="https://1.bp.blogspot.com/-ykJdNejjjDk/XdqTrv1H7dI/AAAAAAAAEe8/ZeCkvB7tHHQc_nBqrfBs9DInoGVC0UFkACLcBGAsYHQ/s640/libras.jpg" width="640" /></a></h3>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<h3 style="line-height: 28.08px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 16px; text-transform: uppercase;">ÍCARO AUGUSTO SANTOS</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12pt; line-height: 24px;"> </span></h3>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Expressar minhas percepções de
como sou em um mundo cisheteropatriarcal não é uma tarefa fácil, é um exercício
mental e físico que abre feridas que esse mundo eurocêntrico impõe nas
intersecções de subalternização do meu corpo. Ser gay, negro e de origem do
vale do são patrício, é trazer comigo um passado machista, racista e
patriarcal, que estão </span>imbricados na construção da minha identidade. Assumir que
minha cor de pele, é o que condiciona o meu destino na sociedade, e entender
que minha orientação sexual e minha classe social, podem me matar a qualquer
momento, é viver com medo de ser quem eu sou. Falar sobre minha subjetividade
quanto indivíduo de uma sociedade que sempre me negou esse direito e colocar no
papel, as tristes dores e marcas de opressão no meu corpo doem a cada palavra.
Parar para refletir quem eu sou é mexer na minha ferida, mas que mesmo
sangrando sei que é necessário o curativo para sarar. Sim, escrevo chorando,
pois sempre me foi dito que chorar não é coisa de homem, que ser frágil é coisa
de mulher. Não, chorar é coisa de gente, coisa de gente que sofre coisa de
gente que sente dor. Ande igual homem, ouvia quando criança. Fale como um homem
ouvia a todo tempo. Corte este cabelo, você está parecendo “bicho do mato”,
ouço até hoje. Assumir quem eu sou é ir contrário a todas essas violências que
me foram acometidas durante toda minha vida, por isso, escrevo aos meus,
escrevo a cada jovem gay que se sente com medo por ser quem é, escrevo com a
força de meus antepassados, que morreram para que hoje eu pudesse aqui estar.
Este texto surge por meio de encontros realizados por intermédio de uma Prática
como Componente Curricular, na Faculdade de Letras da Universidade de Goiás,
com o projeto intitulado: Expressões de percepções: como é ser o que você é no
mundo cisheteropatriarcal, com orientação da professora Drª Tânia Resende, na
qual pude experimentar o quão bom é ter alguém para se conversar. Sendo assim,
surge a proposta de criação de um dicionário bilíngue de Libras/ Português, que
abrangem sinais da comunidade LGBTI+, comunidades as quais me encontro
inserido, com o intuito de levar informação à comunidade surda, logo, já trago
aqui um pequeno vocabulário, tendo em vista que alguns outros sinais ainda estão
sendo estudados pela comunidade surda. Para isso, é importante destacar que, os Surdos por muitos
séculos tiveram seus direitos violados, uma vez que, eram impedidos de se
comunicarem por meio das línguas de sinais. A grande maioria das escolas
proibia o uso das línguas de sinais e forçava a oralização e leitura labial em
seus alunos surdos. Quando os surdos desobedeciam estas ordens, eram castigados
fisicamente e tinham suas mãos amarradas dentro de sala de aula (GESSER, 2009).
Os movimentos de surdos (as), bem como os movimentos sociais da comunidade
LGBTI+ no Brasil, desde muitos anos, têm buscado o debate para a formação de
políticas públicas que assegurem seus direitos como cidadãos (ãs) brasileiros
(as). Diante disso, no ano de 2002, foi sancionada a “Lei da Libras”, Lei
10.436, que reconhece a Língua Brasileira de Sinais (Libras), como instrumento
legal de comunicação da comunidade surda, propiciando assim a surdos (as),
ocuparem espaços na sociedade que antes lhes eram negados. Além disso, vale
ainda salientar, que os movimentos LBGTI+ no Brasil, surgem com a criação da
Associação Brasileira de Lébicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e
Intersexos (ABGLT), fundada em 31 de janeiro do ano de 1995, com a participação
de 31 grupos, tornou-se hoje uma rede nacional de mais de 300 organizações
afiliadas, sendo a maior organização de gênero da América Latina e Caribe, na
qual, tem como objetivo e missão:</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<v:rect id="Rectangle_x0020_2" o:gfxdata="UEsDBBQABgAIAAAAIQC75UiUBQEAAB4CAAATAAAAW0NvbnRlbnRfVHlwZXNdLnhtbKSRvU7DMBSF
dyTewfKKEqcMCKEmHfgZgaE8wMW+SSwc27JvS/v23KTJgkoXFsu+P+c7Ol5vDoMTe0zZBl/LVVlJ
gV4HY31Xy4/tS3EvRSbwBlzwWMsjZrlprq/W22PELHjb51r2RPFBqax7HCCXIaLnThvSAMTP1KkI
+gs6VLdVdad08ISeCho1ZLN+whZ2jsTzgcsnJwldluLxNDiyagkxOquB2Knae/OLUsyEkjenmdzb
mG/YhlRnCWPnb8C898bRJGtQvEOiVxjYhtLOxs8AySiT4JuDystlVV4WPeM6tK3VaILeDZxIOSsu
ti/jidNGNZ3/J08yC1dNv9v8AAAA//8DAFBLAwQUAAYACAAAACEArTA/8cEAAAAyAQAACwAAAF9y
ZWxzLy5yZWxzhI/NCsIwEITvgu8Q9m7TehCRpr2I4FX0AdZk2wbbJGTj39ubi6AgeJtl2G9m6vYx
jeJGka13CqqiBEFOe2Ndr+B03C3WIDihMzh6RwqexNA281l9oBFTfuLBBhaZ4ljBkFLYSMl6oAm5
8IFcdjofJ0z5jL0MqC/Yk1yW5UrGTwY0X0yxNwri3lQgjs+Qk/+zfddZTVuvrxO59CNCmoj3vCwj
MfaUFOjRhrPHaN4Wv0VV5OYgm1p+LW1eAAAA//8DAFBLAwQUAAYACAAAACEA5f1mbWkCAABXBQAA
HwAAAGNsaXBib2FyZC9kcmF3aW5ncy9kcmF3aW5nMS54bWysVNtuGyEQfa/Uf0C8J7teX+JYIVHi
JlGltI3i9gPGLN5FZWELeG3n6zvAxnZSqZXa7osZ5nCYc2bMxdW2UaQT1kmjGR2c5pQIzU0pdcXo
t693J1NKnAddgjJaMLoTjl5dvn93AbPKQltLTpBBuxkwWnvfzrLM8Vo04E5NKzTmVsY24DG0VVZa
2CBzo7IizydZA1LTywPVB/BA1lb+BZUy/Lso56A7cEip+Ox4p69R8X9nhpnu7m27aB9tqJx/7h4t
kSWj6JyGBi2iWZ/oYRhmb05VB4LtyjYBb1YrsmV0Miwm43xMyY7R4STPR+M88YmtJxwBRT44H+Jd
HAHFcDiZ9nlef/kDA69vf8uBRaZicHFUoGtDebr7VfHZi+InwXFEKiVIsRf/AnftA7bGEW3mNWLE
tbVmUwsoHY5bQONtaGKCR58OJ9HZ5eaTKdFUWHsTR+X/+LXXCrPWOn8vTEPCglGLWuJF0D04n+p7
gQQjnFGyvJNKxcBWy7mypAPF6F38ekmvYEqTDaPn42IcmV/l4r9F7EmW1SBi1LpB4Yl4kIcvOYv7
oc/xwriFSvYU0cxX7I30whIlG0anRyzB/1tdxkH1IFVaI5XSiaOfbr9dxO777Y0pd0HxEn+xLdag
VTiF+HLgojb2mZINvgeMuh9rsIIS9VFjh88HoxHCfAxG47MCA3ucWR5nQHOkYtRTkpZzjxEeWbdW
VjXelMzR5hrHYSX79qSaQnXK+YXfKRGFxcqFLh/BwhPWrHD8GG39yc1T3yREoOaDuLUTizYMc2p7
Uh8MDsA3T0o82j+B4d06ji9/AgAA//8DAFBLAwQUAAYACAAAACEAbJtQudUGAAD1GwAAGgAAAGNs
aXBib2FyZC90aGVtZS90aGVtZTEueG1s7FlPb9xEFL8j8R1GvrfZ/81G3VTZzW4DbUqUbIt6nLVn
7WnGHmtmNuneUHtEQkIUxIFK3DggoFIrcSknPkqgCIrUr8CbGdvryTpNWiKooDlk7effvP/vzRv7
8pW7MUMHREjKk55Xv1jzEEl8HtAk7Hk3x6MLqx6SCicBZjwhPW9OpHdl/d13LuM1n9F0wrEIxhGJ
CQJGiVzDPS9SKl1bWZE+kLG8yFOSwLMpFzFWcCvClUDgQxAQs5VGrdZZiTFNvHXgqDSjIYN/iZKa
4DOxp9kQlOAYpA+lL6j6+bGg3CwI9usaJudywAQ6wKznAeOAH47JXeUhhqWCBz2vZv68lfXLK3gt
W8TUCWtL60bmL1uXLQj2G0amCCeF0Pqo1b20WfA3AKaWccPhcDCsF/wMAPs+mGt1KfNsjVbr/Zxn
CWQvl3kPau1ay8WX+DeXdO72+/12N9PFMjUge9lawq/WOq2NhoM3IItvL+Fb/Y3BoOPgDcjiO0v4
0aVup+XiDShiNNlfQuuAjkYZ9wIy5WyrEr4K8NVaBl+gIBuKFNMipjxRL024GN/hYgQojWZY0QSp
eUqm2IfsHOB4IijWUvAawaUnluTLJZIWiHRSp6rnvZ/ixCtBXjz97sXTx+jo3pOjez8e3b9/dO8H
y8hZtYWTsLzq+Tef/vnwI/TH46+fP/i8Gi/L+F+///iXnz6rBkINLcx79sWj3548evblJ79/+6AC
viHwpAwf05hIdIMcol0eg2HGK67mZCJebcU4wrS8YiMJJU6wllLBf6giB31jjlkWHUePPnE9eEtA
D6kCXp3dcRTei8RM0QrJ16LYAW5zzvpcVHrhmpZVcvN4loTVwsWsjNvF+KBK9gAnTnyHsxQ6aJ6W
juGDiDhq7jCcKByShCikn/F9Qiqsu02p49dt6gsu+VSh2xT1Ma10yZhOnGxaLNqiMcRlXmUzxNvx
zfYt1OesyupNcuAioSowq1B+TJjjxqt4pnBcxXKMY1Z2+HWsoiol9+bCL+OGUkGkQ8I4GgZEyqo1
HwiwtxT0axjaVmXYt9k8dpFC0f0qntcx52XkJt8fRDhOq7B7NInK2PfkPqQoRjtcVcG3uVsh+h7i
gJMTw32LEifcp3eDmzR0VFokiH4yEzqW0K+dDhzT5GXtmFHoxzYHzq8dQwN89tXDisx6UxvxBuxJ
VZWwdaz9noQ73nQHXAT0ze+5m3iW7BBI8+WN523Lfdtyvf98yz2pns/aaBe9FdqunhvsZGzm5Pjl
Y/KUMran5oxcl2ZSlrBZBCMg6sXmYEiKs1MawWXW3B1cKLBZgwRXH1IV7UU4hSm77mkmocxYhxKl
XMIRz5AreWs8TOrKHhDb+uhgm4LEapsHltzU5PyEULAxW05ozqK5oKZmcFZhzUsZUzD7dYTVtVJn
llY3qpl+50grTIZALpsGxMKbMIUgmF3Ayx04mmvRcDrBjATa73YDzsNionCeIZIRDkgWI233cozq
Jkh5rpgXA5A7FTHSx71TvFaS1tVs/4a0swSpLK51grg8en8nSnkGL6Kki/dYObKkXJwsQYc9r9tu
tD3k47TnTeFgC5dxClGXevDDLISXQ74SNu1PLWZT5YtodnPD3CKowwsL6/clg50+kAqpNrGMbGqY
R1kKsERLsvo32uDW8zLAZvpraNFchWT417QAP7qhJdMp8VU52CWK9p29zVopnyki9qLgEE3YTOxi
CL9OVbAnoBLeT5iOoG/gjZr2tnnkNues6MrvsQzO0jFLI5y1W12ieSVbuKnjQgdzV1IPbKvU3Rj3
6qaYkj8nU8pp/D8zRe8n8LqgGegI+PCOVmCk67XncaEiDl0ojag/EjA9mN4B2QJvZeExJBW8UDa/
ghzoX1tzlocpazj1qV0aIkFhP1KRIGQH2pLJvlOY1bO9y7JkGSOTUSV1ZWrVnpADwsa6B3b03u6h
CFLddJOsDRjc8fxz77MKmoR6yCnXm9NDir3X1sA/PfnYYgaj3D5sBprc/4WKFbuqXW+W53tv2RD9
YDFmtfKqAGGlraCblf1rqvCKW63tWEsWN9q5chDFZYuBWAxEKbz0Qfof7H9U+IyYNNYb6pjvQm9F
8MlBM4O0gay+YAcPpBukJU5gcLJEm0yalXVtNjppr+Wb9TlPuoXcY87Wmp0l3q/o7GI4c8U5tXie
zs487Pja0k50NUT2eIkCaZqfZkxgqj5CbeMUTcJ6z4NvQBDou3AFX5E8oDU0raFpcAWfhmBYst9z
el52kVPguaUUmGZOaeaYVk5p5ZR2ToHhLPtyklM60Kn0xw744qZ/PJR/14AJLvsOkjdV50vd+l8A
AAD//wMAUEsDBBQABgAIAAAAIQCcZkZBuwAAACQBAAAqAAAAY2xpcGJvYXJkL2RyYXdpbmdzL19y
ZWxzL2RyYXdpbmcxLnhtbC5yZWxzhI/NCsIwEITvgu8Q9m7SehCRJr2I0KvUBwjJNi02PyRR7Nsb
6EVB8LIws+w3s037sjN5YkyTdxxqWgFBp7yenOFw6y+7I5CUpdNy9g45LJigFdtNc8VZ5nKUxikk
UigucRhzDifGkhrRykR9QFc2g49W5iKjYUGquzTI9lV1YPGTAeKLSTrNIXa6BtIvoST/Z/thmBSe
vXpYdPlHBMulFxagjAYzB0pXZ501LV2BiYZ9/SbeAAAA//8DAFBLAQItABQABgAIAAAAIQC75UiU
BQEAAB4CAAATAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAABbQ29udGVudF9UeXBlc10ueG1sUEsBAi0AFAAGAAgA
AAAhAK0wP/HBAAAAMgEAAAsAAAAAAAAAAAAAAAAANgEAAF9yZWxzLy5yZWxzUEsBAi0AFAAGAAgA
AAAhAOX9Zm1pAgAAVwUAAB8AAAAAAAAAAAAAAAAAIAIAAGNsaXBib2FyZC9kcmF3aW5ncy9kcmF3
aW5nMS54bWxQSwECLQAUAAYACAAAACEAbJtQudUGAAD1GwAAGgAAAAAAAAAAAAAAAADGBAAAY2xp
cGJvYXJkL3RoZW1lL3RoZW1lMS54bWxQSwECLQAUAAYACAAAACEAnGZGQbsAAAAkAQAAKgAAAAAA
AAAAAAAAAADTCwAAY2xpcGJvYXJkL2RyYXdpbmdzL19yZWxzL2RyYXdpbmcxLnhtbC5yZWxzUEsF
BgAAAAAFAAUAZwEAANYMAAAAAA==
" o:spid="_x0000_s1026" strokecolor="white [3212]" style="height: 18.4pt; left: 0; margin-left: 413.1pt; margin-top: 26.5pt; mso-height-percent: 0; mso-height-percent: 0; mso-height-relative: page; mso-position-horizontal-relative: text; mso-position-horizontal: absolute; mso-position-vertical-relative: text; mso-position-vertical: absolute; mso-width-percent: 0; mso-width-percent: 0; mso-width-relative: page; mso-wrap-distance-bottom: 0; mso-wrap-distance-left: 9pt; mso-wrap-distance-right: 9pt; mso-wrap-distance-top: 0; mso-wrap-style: square; position: absolute; text-align: left; v-text-anchor: top; visibility: visible; width: 15.9pt; z-index: 251658240;"><br /></v:rect></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="border: 1pt none windowtext; font-size: 10pt; padding: 0cm;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">promover
ações que garantam a cidadania e os direitos humanos de LGBTs, contribuindo
para a construção de uma sociedade democrática, na qual nenhuma pessoa seja
submetida a quaisquer formas de discriminação, coerção e violência, em razão de
suas orientações sexuais e identidades de gênero (ABGLT, 2019).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="font8" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;"><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;">É importante destacar, que a
ABGLT, recebeu em 27 de julho de 2009, o status consultivo junto ao Conselho
Econômico e Social das Nações Unidas, propiciando ao movimento, reconhecimento
e atuação de consultora a governos e perita técnica perante a ONU, fortalecendo
ainda mais a luta da comunidade, no país que mais mata pessoas da comunidade
LGBTI+ do mundo (ABGLT, 2019). </span>Dado exposto as questões sociais, cabe
ainda observarmos que toda língua necessita de um sistema de escrita, e que as
línguas de sinais, assim como as línguas orais, têm suas especificidades
linguísticas e a sua necessidade de uma escrita suficiente e propícia para seus
registros de língua viva. Por certo, a Escrita das Línguas de Sinais (ELiS),
contempla toda essa complexidade e riqueza, por ser um sistema de escrita
alfabético e linear (BARROS, 2015). A saber, os caracteres que contemplam o
sistema de escrita de sinais ELiS são denominados de “visografemas” e
representam os elementos constituintes das línguas de sinais, sendo eles:
configurações de dedos; orientações da palma; pontos de articulação; movimento
e expressões não manuais, contemplando assim todos os aspectos das línguas de
sinais (BARROS, 2015). Além disso, é composta por apenas 95 (noventa e cinco)
visografemas, sendo eles: Configuração de dedos (CD), com 10 visografemas;
orientação da palama (OP), com seis visografemas; ponto de articulação (PA),
com 35 visografemas; e movimento (M) com 44 visografemas. Além dos
visografemas, o sistema tem uma série de regras grafotáticas próprias, a ordem
dos visografemas deve ser sempre respeitada: CD,OP,PA,M. Sendo assim, a
proposta de dicionário, traz em suas entradas, os sinais escritos em ELiS, e
com a utilização da tecnologia “qrcode” (que se pode ter acesso por meio de
aparelhos eletrônicos como smartphones e tabletes) também ao vídeo do sinal. Para
além de sinal e palavra, a proposta também traz a definição, com o intuito de
além de apresentar o sinal e sua escrita, também sua significação para
informação da comunidade, como pensamento futuro, tem-se o objetivo ainda de
tradução de todas as definições em língua portuguesa, também para vídeo em
Libras, utilizando da mesma tecnologia de <i>qrcode</i>.
Além disso, a proposta de criação de um dicionário objetiva aqui, refletir
sobre a dicionarização de termos da comunidade LGBTI+, na luta contra essa
sociedade <i>cisheteropatriarcal</i>, pensando
assim, na dicionarização como lugar de poder e legitimação de termos na norma
culta da língua. Por fim, trago um protótipo do dicionário a qual desejo
construir, na luta contra a LGBTFOBIA, levando conhecimento a todos e
principalmente a comunidade surda, a qual é minha casa.</span><o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-c9TwFjy4dfc/XdqWQ1EveJI/AAAAAAAAEfQ/gNna_mPG6aUk6ekmDN2RBNNwYsBRKV97ACLcBGAsYHQ/s1600/DICION%25C3%2581RIO.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="637" height="540" src="https://1.bp.blogspot.com/-c9TwFjy4dfc/XdqWQ1EveJI/AAAAAAAAEfQ/gNna_mPG6aUk6ekmDN2RBNNwYsBRKV97ACLcBGAsYHQ/s640/DICION%25C3%2581RIO.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="font8" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; border: none; margin-left: -.1pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-insideh: .5pt solid windowtext; mso-border-insidev: .5pt solid windowtext; mso-padding-alt: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 588px;">
<tbody>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;">
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal" style="margin-left: 3.6pt;">
<span style="font-family: "elis" , "sans-serif";">qgqwg<sup>z</sup>lç%_-é<sup>è</sup></span><span style="font-family: "calibri light" , "sans-serif";"> <o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<v:shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f">
<v:stroke joinstyle="miter">
<v:formulas>
<v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0">
<v:f eqn="sum @0 1 0">
<v:f eqn="sum 0 0 @1">
<v:f eqn="prod @2 1 2">
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth">
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight">
<v:f eqn="sum @0 0 1">
<v:f eqn="prod @6 1 2">
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth">
<v:f eqn="sum @8 21600 0">
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight">
<v:f eqn="sum @10 21600 0">
</v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:formulas>
<v:path gradientshapeok="t" o:connecttype="rect" o:extrusionok="f">
<o:lock aspectratio="t" v:ext="edit">
</o:lock></v:path></v:stroke></v:shapetype><v:shape id="Imagem_x0020_2" o:spid="_x0000_s1035" style="height: 31.8pt; left: 0; margin-left: 16.75pt; margin-top: -.3pt; mso-height-percent: 0; mso-height-percent: 0; mso-height-relative: page; mso-position-horizontal-relative: text; mso-position-horizontal: absolute; mso-position-vertical-relative: text; mso-position-vertical: absolute; mso-width-percent: 0; mso-width-percent: 0; mso-width-relative: page; mso-wrap-distance-bottom: 0; mso-wrap-distance-left: 9pt; mso-wrap-distance-right: 9pt; mso-wrap-distance-top: 0; mso-wrap-style: square; position: absolute; text-align: left; visibility: visible; width: 32.3pt; z-index: -251651072;" type="#_x0000_t75">
<v:imagedata cropbottom="29378f" cropright="49145f" croptop="7457f" o:title="" src="file:///D:\Dados\user01\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.png">
</v:imagedata></v:shape><span style="font-family: "calibri light" , "sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 1;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">LGBTI+:</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"> Movimento político e social de
inclusão de pessoas de diversas orientações sexuais e identidades de gênero.
L: Lésbicas; G: Gays; B: Bisexuais; T: Transexuais ou Transgêneros; I:
Intersexo; + demais possibilidades de identidades de gênero e/ou orientação sexual. <o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 2;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "elis" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">/tggq<sup>v</sup>ç<u>_</u>ìm<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<v:shape id="Imagem_x0020_6" o:spid="_x0000_i1032" style="height: 33pt; mso-wrap-style: square; visibility: visible; width: 33.75pt;" type="#_x0000_t75">
<v:imagedata cropbottom="29961f" cropright="48656f" croptop="6308f" o:title="" src="file:///D:\Dados\user01\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image002.png">
</v:imagedata></v:shape><span style="font-family: "calibri light" , "sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 3;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Gênero:</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"> conjunto de valores
socialmente construídos que definem as diferentes características
(emocionais, afetivas, intelectuais ou físicas) e os comportamentos que cada
sociedade designa para homens e mulheres. Diferente do sexo, que vem
determinado como o nascimento, o gênero se aprende e se pode modificar,
sendo, portanto, cultural e socialmente construído.<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 4;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "elis" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">tggq<sup>v</sup>qjq<sup>z</sup>çv$-ä<sup>È</sup>m<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<v:shape id="Imagem_x0020_8" o:spid="_x0000_s1034" style="height: 30.85pt; left: 0; margin-left: 16.65pt; margin-top: 2.7pt; mso-height-percent: 0; mso-height-percent: 0; mso-height-relative: page; mso-position-horizontal-relative: text; mso-position-horizontal: absolute; mso-position-vertical-relative: text; mso-position-vertical: absolute; mso-width-percent: 0; mso-width-percent: 0; mso-width-relative: page; mso-wrap-distance-bottom: 0; mso-wrap-distance-left: 9pt; mso-wrap-distance-right: 9pt; mso-wrap-distance-top: 0; mso-wrap-style: square; position: absolute; text-align: left; visibility: visible; width: 30.85pt; z-index: -251649024;" type="#_x0000_t75">
<v:imagedata cropbottom="29961f" cropright="49081f" croptop="6308f" o:title="" src="file:///D:\Dados\user01\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image003.png">
</v:imagedata></v:shape><span style="font-family: "calibri light" , "sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 5;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Identidade de Gênero:</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"> refere-se ao gênero com o qual
a pessoa se identifica (se ela se identifica como sendo um homem, uma mulher
ou se ela vê a si como fora do “padrão” convencional). Esse gênero com o qual
ela se identifica pode ou não concordar com o gênero que lhe foi atribuído
quando de seu nascimento. Identidade de gênero e orientação sexual são
dimensões diferentes e que não se confundem. Pessoas transexuais podem ser
heterossexuais, lésbicas, gays ou bissexuais, tanto quanto as pessoas
cisgênero.<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 6;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "elis" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">1 /quql<u>%</u>ùn<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "elis" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">2 eoçQà<sup>ü</sup><o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<v:shape id="Imagem_x0020_9" o:spid="_x0000_s1033" style="height: 30.65pt; left: 0; margin-left: 15.95pt; margin-top: .8pt; mso-height-percent: 0; mso-height-percent: 0; mso-height-relative: page; mso-position-horizontal-relative: text; mso-position-horizontal: absolute; mso-position-vertical-relative: text; mso-position-vertical: absolute; mso-width-percent: 0; mso-width-percent: 0; mso-width-relative: page; mso-wrap-distance-bottom: 0; mso-wrap-distance-left: 9pt; mso-wrap-distance-right: 9pt; mso-wrap-distance-top: 0; mso-wrap-style: square; position: absolute; text-align: left; visibility: visible; width: 31.5pt; z-index: -251650048;" type="#_x0000_t75">
<v:imagedata cropbottom="31475f" cropright="49223f" croptop="5803f" o:title="" src="file:///D:\Dados\user01\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image004.png">
</v:imagedata></v:shape><span style="font-family: "calibri light" , "sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 7;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Orientação Sexual:</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"> Termo utilizado em referencia
à orientação do desejo sexual.<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 8;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "elis" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">1 qggqxKám<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "elis" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">2 eo<sup>z</sup>eo<sup>z</sup>cv<u>T</u>Jãä<sup>ü</sup></span><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<v:shape id="Imagem_x0020_14" o:spid="_x0000_s1032" style="height: 27.5pt; left: 0; margin-left: 18.85pt; margin-top: 3.2pt; mso-height-percent: 0; mso-height-percent: 0; mso-height-relative: page; mso-position-horizontal-relative: text; mso-position-horizontal: absolute; mso-position-vertical-relative: text; mso-position-vertical: absolute; mso-width-percent: 0; mso-width-percent: 0; mso-width-relative: page; mso-wrap-distance-bottom: 0; mso-wrap-distance-left: 9pt; mso-wrap-distance-right: 9pt; mso-wrap-distance-top: 0; mso-wrap-style: square; position: absolute; text-align: left; visibility: visible; width: 27.1pt; z-index: -251645952;" type="#_x0000_t75">
<v:imagedata cropbottom="21362f" cropleft="43296f" cropright="6375f" croptop="15560f" o:title="" src="file:///D:\Dados\user01\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image005.png">
</v:imagedata></v:shape><span style="font-family: "calibri light" , "sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 9;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Cisgênero:</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"> pessoa cuja identidade de
gênero é a mesma de seu sexo biológico.<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 10;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "elis" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">1 wgsqzK>ê<sup>Ì</sup><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "elis" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">2 qgq<sup>z</sup>ç<u>H</u>ám<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "elis" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">3 /qgq<sup>l</sup>zKÊn<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "elis" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">4 eggigvJ<sup>û</sup>m</span><b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><o:p></o:p></span></b></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<v:shape id="Imagem_x0020_13" o:spid="_x0000_s1031" style="height: 30.85pt; left: 0; margin-left: 15.8pt; margin-top: 12.35pt; mso-height-percent: 0; mso-height-percent: 0; mso-height-relative: page; mso-position-horizontal-relative: text; mso-position-horizontal: absolute; mso-position-vertical-relative: text; mso-position-vertical: absolute; mso-width-percent: 0; mso-width-percent: 0; mso-width-relative: page; mso-wrap-distance-bottom: 0; mso-wrap-distance-left: 9pt; mso-wrap-distance-right: 9pt; mso-wrap-distance-top: 0; mso-wrap-style: square; position: absolute; text-align: left; visibility: visible; width: 30.85pt; z-index: -251646976;" type="#_x0000_t75">
<v:imagedata cropbottom="20878f" cropleft="43266f" cropright="6242f" croptop="16147f" o:title="" src="file:///D:\Dados\user01\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image006.png">
</v:imagedata></v:shape><span style="font-family: "calibri light" , "sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 11;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Travesti: </span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">identidade histórico-política,
construída sócio culturalmente, da pessoa que é designada como sendo do sexo
masculino, transiciona do masculino ao feminino e vive 24 horas no gênero
feminino. Em reconhecimento e respeito a esta identidade deve-se sempre dizer
a travesti e nunca o travesti.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 12;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "elis" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">1 tgzK>ê<sup>Ä</sup><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "elis" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">2 /yhçl<u>@</u>Ìm</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<v:shape id="Imagem_x0020_12" o:spid="_x0000_i1031" style="height: 33.75pt; mso-wrap-style: square; visibility: visible; width: 34.5pt;" type="#_x0000_t75">
<v:imagedata cropbottom="20374f" cropleft="42697f" cropright="5816f" croptop="15390f" o:title="" src="file:///D:\Dados\user01\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image007.png">
</v:imagedata></v:shape><span style="font-family: "calibri light" , "sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 13;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Transexual</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"> : pessoa que possui uma
identidade de gênero oposta ao sexo designado (normalmente no nascimento).
Geralmente usa hormônios, mas há exceções. Nem toda pessoa transexual deseja
fazer cirurgia para mudança de sexo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 14;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "elis" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">1 wgsqlJÌbwsglJ<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "elis" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">2 wgsqzK>ä<sup>Ì</sup><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "elis" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">3 whz<u>T</u>É</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<v:shape id="Imagem_x0020_10" o:spid="_x0000_i1030" style="height: 36.75pt; mso-wrap-style: square; visibility: visible; width: 38.25pt;" type="#_x0000_t75">
<v:imagedata cropbottom="21131f" cropleft="42698f" cropright="6099f" croptop="16147f" o:title="" src="file:///D:\Dados\user01\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image008.png">
</v:imagedata></v:shape><span style="font-family: "calibri light" , "sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 15;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Héterossexual</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">: pessoa que sente atração
física e afetiva por pessoa oposta ao sexo ou gênero.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 16;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "elis" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">1 wgsqzJÌm<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "elis" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">2 wgsqzJÌbkçJ<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<v:shape id="Imagem_x0020_11" o:spid="_x0000_i1029" style="height: 38.25pt; mso-wrap-style: square; visibility: visible; width: 38.25pt;" type="#_x0000_t75">
<v:imagedata cropbottom="19869f" cropleft="43265f" cropright="5390f" croptop="15643f" o:title="" src="file:///D:\Dados\user01\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image009.png">
</v:imagedata></v:shape><span style="font-family: "calibri light" , "sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 17;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Homossexual:</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"> pessoa que sente atração
física e afetiva por pessoa do mesmo sexo ou gênero.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 18;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "elis" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">1 whlJbqqqqglJ<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "elis" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">2 qggqqhçz<u>&</u>-É<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "elis" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">3 /wh<sup>l</sup>zâ<sup>í</sup>n<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<v:shape id="Imagem_x0020_15" o:spid="_x0000_s1030" style="height: 35.5pt; left: 0; margin-left: 15.1pt; margin-top: .8pt; mso-height-percent: 0; mso-height-percent: 0; mso-height-relative: page; mso-position-horizontal-relative: text; mso-position-horizontal: absolute; mso-position-vertical-relative: text; mso-position-vertical: absolute; mso-width-percent: 0; mso-width-percent: 0; mso-width-relative: page; mso-wrap-distance-bottom: 0; mso-wrap-distance-left: 9pt; mso-wrap-distance-right: 9pt; mso-wrap-distance-top: 0; mso-wrap-style: square; position: absolute; text-align: left; visibility: visible; width: 35.8pt; z-index: -251648000;" type="#_x0000_t75">
<v:imagedata cropbottom="20713f" cropleft="43104f" cropright="6131f" croptop="16075f" o:title="" src="file:///D:\Dados\user01\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image010.png">
</v:imagedata></v:shape><span style="font-family: "calibri light" , "sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 19;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Bissexual:</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"> Pessoa que sente atração
sexual por mais de um gênero. A diferença entre a bissexualidade e a
homossexualidade é que também pode haver hipótese de atração entre pessoas do
sexo oposto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 20;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "elis" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">1 ygqyqtqqqg<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "elis" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">2 eulJë<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<v:shape id="Imagem_x0020_16" o:spid="_x0000_i1028" style="height: 35.25pt; mso-wrap-style: square; visibility: visible; width: 36.75pt;" type="#_x0000_t75">
<v:imagedata cropbottom="20878f" cropleft="42840f" cropright="5958f" croptop="16147f" o:title="" src="file:///D:\Dados\user01\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image011.png">
</v:imagedata></v:shape><span style="font-family: "calibri light" , "sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 21;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Gay:</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"> palavra inglesa utilizada para
designar o indivíduo (homem ou mulher) homossexual. Embora, algumas vezes,
gay seja usado para designar homens e mulheres homossexuais e bissexuais, tal
uso tem sido constantemente rejeitado por implicar na invisibilidade da lesbianidade
e da bissexualidade. Sendo assim, a palavra gay é utilizada no senso comum,
para se referir a homens que sentem atração afetivo/sexual por outros homens.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 22;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "elis" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">1 tgqlJábklJ<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "elis" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">2 tq<sup>z</sup>tqçl<u>$</u>-Ìm<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "elis" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">3 th<sup>z</sup>thçv<u>&</u>ìm<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "elis" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">4 ri<sup>z</sup>cJÌm<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<v:shape id="Imagem_x0020_17" o:spid="_x0000_i1027" style="height: 38.25pt; mso-wrap-style: square; visibility: visible; width: 37.5pt;" type="#_x0000_t75">
<v:imagedata cropbottom="20374f" cropleft="43265f" cropright="5816f" croptop="15390f" o:title="" src="file:///D:\Dados\user01\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image012.png">
</v:imagedata></v:shape><span style="font-family: "calibri light" , "sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 23;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Lésbica</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">: mulher que experimenta amor
romântico e/ou atração sexual por outras mulheres.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 24;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "elis" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">eoçEä<sup>ù</sup><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<v:shape id="Imagem_x0020_18" o:spid="_x0000_i1026" style="height: 34.5pt; mso-wrap-style: square; visibility: visible; width: 36pt;" type="#_x0000_t75">
<v:imagedata cropbottom="21757f" cropleft="43000f" cropright="6226f" croptop="15692f" o:title="" src="file:///D:\Dados\user01\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image013.png">
</v:imagedata></v:shape><span style="font-family: "calibri light" , "sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 25;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Drag queen</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"> : são personagens criados por
artistas performáticos que se travestem, fantasiando-se cômica ou
exageradamente com o intuito geralmente profissional artístico. Chama-se drag
queen a pessoa que se veste com roupas exageradas femininas estilizadas e
drag king a pessoa que se veste como homem. A transformação em drag queen (ou
king) geralmente envolve, por parte do artista, a criação de um personagem
caracteristicamente cômico e/ou exagerado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 26;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "elis" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">wgsqzJÌbkçJb/tgcv<u>@</u>Ên</span><b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><o:p></o:p></span></b></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<v:shape id="Imagem_x0020_19" o:spid="_x0000_s1029" style="height: 27.5pt; left: 0; margin-left: 17.85pt; margin-top: -.15pt; mso-height-percent: 0; mso-height-percent: 0; mso-height-relative: page; mso-position-horizontal-relative: text; mso-position-horizontal: absolute; mso-position-vertical-relative: text; mso-position-vertical: absolute; mso-width-percent: 0; mso-width-percent: 0; mso-width-relative: page; mso-wrap-distance-bottom: 0; mso-wrap-distance-left: 9pt; mso-wrap-distance-right: 9pt; mso-wrap-distance-top: 0; mso-wrap-style: square; position: absolute; text-align: left; visibility: visible; width: 28.5pt; z-index: -251644928;" type="#_x0000_t75">
<v:imagedata cropbottom="21230f" cropleft="43074f" cropright="5558f" croptop="15296f" o:title="" src="file:///D:\Dados\user01\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image014.png">
</v:imagedata></v:shape><span style="font-family: "calibri light" , "sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 27;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Homofobia</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"> // aversão, ódio, atitudes e
sentimentos negativos a pessoas homossexuais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 28;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "elis" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">ygqyqtqqqgb/tgcv<u>@</u>Ên</span><b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><o:p></o:p></span></b></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<v:shape id="Imagem_x0020_20" o:spid="_x0000_s1028" style="height: 26pt; left: 0; margin-left: 16.85pt; margin-top: 3.65pt; mso-height-percent: 0; mso-height-percent: 0; mso-height-relative: page; mso-position-horizontal-relative: text; mso-position-horizontal: absolute; mso-position-vertical-relative: text; mso-position-vertical: absolute; mso-width-percent: 0; mso-width-percent: 0; mso-width-relative: page; mso-wrap-distance-bottom: 0; mso-wrap-distance-left: 9pt; mso-wrap-distance-right: 9pt; mso-wrap-distance-top: 0; mso-wrap-style: square; position: absolute; text-align: left; visibility: visible; width: 26.85pt; z-index: -251642880;" type="#_x0000_t75">
<v:imagedata cropbottom="21362f" cropleft="43148f" cropright="6151f" croptop="16220f" o:title="" src="file:///D:\Dados\user01\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image015.png">
</v:imagedata></v:shape><span style="font-family: "calibri light" , "sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 29;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Gayfobia</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"> / aversão, ódio, atitudes e
sentimentos negativos a pessoas gays.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 30;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "elis" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">tgqlJábklJb/tgcv<u>@</u>Ên</span><b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><o:p></o:p></span></b></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<v:shape id="Imagem_x0020_21" o:spid="_x0000_s1027" style="height: 29pt; left: 0; margin-left: 16.35pt; margin-top: 1.5pt; mso-height-percent: 0; mso-height-percent: 0; mso-height-relative: page; mso-position-horizontal-relative: text; mso-position-horizontal: absolute; mso-position-vertical-relative: text; mso-position-vertical: absolute; mso-width-percent: 0; mso-width-percent: 0; mso-width-relative: page; mso-wrap-distance-bottom: 0; mso-wrap-distance-left: 9pt; mso-wrap-distance-right: 9pt; mso-wrap-distance-top: 0; mso-wrap-style: square; position: absolute; text-align: left; visibility: visible; width: 29.6pt; z-index: -251643904;" type="#_x0000_t75">
<v:imagedata cropbottom="24395f" cropleft="43889f" cropright="6967f" croptop="15560f" o:title="" src="file:///D:\Dados\user01\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image016.png">
</v:imagedata></v:shape><span style="font-family: "calibri light" , "sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 31;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Lesbofobia </span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">/ aversão, ódio, atitudes e
sentimentos negativos a pessoas lésbicas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 32;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: "elis" , "sans-serif"; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">tgzK>ê<sup>Ä</sup>
b/tgcv<u>@</u>Ên</span><b><span lang="EN-US" style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ansi-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></b></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<v:shape id="Imagem_x0020_22" o:spid="_x0000_s1026" style="height: 30pt; left: 0; margin-left: 16.35pt; margin-top: .05pt; mso-height-percent: 0; mso-height-percent: 0; mso-height-relative: page; mso-position-horizontal-relative: text; mso-position-horizontal: absolute; mso-position-vertical-relative: text; mso-position-vertical: absolute; mso-width-percent: 0; mso-width-percent: 0; mso-width-relative: page; mso-wrap-distance-bottom: 0; mso-wrap-distance-left: 9pt; mso-wrap-distance-right: 9pt; mso-wrap-distance-top: 0; mso-wrap-style: square; position: absolute; text-align: left; visibility: visible; width: 29.75pt; z-index: -251641856;" type="#_x0000_t75">
<v:imagedata cropbottom="21361f" cropleft="43148f" cropright="6300f" croptop="15296f" o:title="" src="file:///D:\Dados\user01\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image017.png">
</v:imagedata></v:shape><span lang="EN-US" style="font-family: "calibri light" , "sans-serif"; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 33;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Transfobia</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"> // ódio ou intolerância as
pessoas transexuais e a diversidade de gênero a partir da crença de que a
identidade/expressão sexual de uma pessoa deve corresponder ao seu sexo
biológico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 34;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "elis" , "sans-serif";">qgqwg<sup>z</sup>lç%_-é<sup>è</sup></span><span style="font-family: "calibri light" , "sans-serif";"> </span><span style="font-family: "elis" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">b/tgcv<u>@</u>Ên</span><b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><o:p></o:p></span></b></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<v:shape id="Imagem_x0020_23" o:spid="_x0000_i1025" style="height: 30.75pt; mso-wrap-style: square; visibility: visible; width: 31.5pt;" type="#_x0000_t75">
<v:imagedata cropbottom="20966f" cropleft="43148f" cropright="6151f" croptop="16087f" o:title="" src="file:///D:\Dados\user01\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image018.png">
</v:imagedata></v:shape><span style="font-family: "calibri light" , "sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.8pt; mso-yfti-irow: 35; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 363.75pt;" width="485"><div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">LGBTFOBIA:</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"> aversão, ódio, atitudes e
sentimentos negativos a pessoas da comunidade LGBTI+.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 33.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 77.0pt;" valign="top" width="103"><div class="MsoNormal">
<br /></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">REFERÊNCIAS<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">ABGLT. Associação Brasileira de Lésbicas, Gays,
Bissexuais, Travestis e Transexuais. Disponível em: <</span><a href="http://www.abglt.org.br/port/index.php%3E" target="_blank"><span style="background: white; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">http://www.abglt.org.br/port/index.php></span></a><span style="background: white; font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">. Acesso em: 10 nov. 2019.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">BARROS,
Mariângela Estelita. <b>ELiS – Sistema
brasileiro de escrita das línguas de sinais</b>. Porto Alegre: Penso, 2015.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">BRASIL.
Lei nº 10.436 de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de
Sinais – Libras e dá outras providências. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil. Brasília, 24 abr. 2002. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004- 2006/2005/decreto/d5626.htm.
Acesso em: 15 set. 2018.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">GESSER,
Audrei. <b>LIBRAS? que língua é essa?:</b>
crenças e preconceitos em torno da língua de HAIRSTON, Ernest; SMITH, Linwood. </span><span lang="EN-US" style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Black and deaf in America: are that different. TJ
Publishers, Inc., 1983.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
</div>
obiahpodermagicodalinguagemhttp://www.blogger.com/profile/17251757762148713780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334732965029821963.post-50733306875365782362019-06-26T11:10:00.000-03:002019-07-09T20:34:40.942-03:00Seminários de Encerramento de Diversidade Linguística e Direitos Humanos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
PROGRAMAÇÃO (em construção)</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="background-color: #f6b26b;">DIA 02/07 - 14 HORAS</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
ESPANHOL LATINO AMERICANO: OS MANUAIS DIDÁTICOS DO PNLD PARA O ENSINO MÉDIO</span></b><a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Resumo%20Espanhol%20Latino%20Americano.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 99.75pt right 15.0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> FLORES, <span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Caroline de Castro
Duarte</span> (UFG)<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Resumo%20Espanhol%20Latino%20Americano.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a><span class="MsoFootnoteReference"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 99.75pt right 453.5pt; text-align: right;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Orientadora: REZENDE, Tânia (UFG)<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Resumo%20Espanhol%20Latino%20Americano.docx#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 99.75pt right 453.5pt; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">RESUMO: </span></b><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;">O presente trabalho teve como objetivo
analisar a presença das variedades linguísticas do espanhol hispano-americano
nos livros didáticos oferecidos pelo PNLD, pois é de fundamental importância
que os alunos conheçam a diversidade lexical da Língua Espanhola. A metodologia
foi de cunho qualitativo realizando um estudo bibliográfico e documental.
Utilizou-se como embasamento teórico para aportar os estudos, Moreno Fernández
(2010), Paraquett (2012), Bagno (2002), entre outros. O tema é de extrema
relevância para a área de ensino de LE, pois já vem sendo tratado há alguns
anos e ainda tem muito a contribuir para a formação e atividade docente. Pela
análise do corpus da pesquisa, o livro didático Cercanía Joven 2 (2016) da
editora SM, foi possível perceber uma valorização do espanhol americano ainda
que um pouco estereotipada como modelo de variedade lexical. Por isso, ressaltasse
que o papel do professor é de extrema importância para uma maior ampliação
cultural e lexical de seus alunos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">PALAVRAS-CHAVE: </span></b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Língua espanhola. Variedades
linguísticas. PNLD. Livro Didático. Ensino Médio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<br />
<div>
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFooter" style="margin-left: 7.1pt; text-align: justify; text-indent: -7.1pt;">
<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Resumo%20Espanhol%20Latino%20Americano.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Pesquisa realizada no 5° Período do
curso de Letras: Espanhol, na disciplina Diversidade Linguística e Direitos
Humanos.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFooter" style="margin-left: 7.1pt; text-align: justify; text-indent: -7.1pt;">
<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Resumo%20Espanhol%20Latino%20Americano.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> Graduanda em Letras: Espanhol (UFG):
carolinecdmoura@gmail.com<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Resumo%20Espanhol%20Latino%20Americano.docx#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">
Doutora em Linguística, professora da Faculdade de Letras (UFG):
taniaferreirarezende@gmail.com</span><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif";">.<o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="background-color: orange;">DIA 02/07 - 14h30 HORAS</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">VIOLÊNCIAS (IN)VISÍVEIS - UMA ANÁLISE
DISCURSIVA SOBRE O RETRATO DA VIOLÊNCIA CONTRA GRUPOS MARGINALIZADOS<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Viol%C3%AAncias%20invis%C3%ADveis%20-%20Uma%20an%C3%A1lise%20discursiva%20sobre%20o%20retrato%20da%20viol%C3%AAncia%20contra%20grupos%20marginalizados.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[1]</span></b></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: right;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">TEIXEIRA, Arielle de
Jesus Meireles (G/UFG)<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Viol%C3%AAncias%20invis%C3%ADveis%20-%20Uma%20an%C3%A1lise%20discursiva%20sobre%20o%20retrato%20da%20viol%C3%AAncia%20contra%20grupos%20marginalizados.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: right;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> Orientadora REZENDE, Tânia (D/UFG)<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Viol%C3%AAncias%20invis%C3%ADveis%20-%20Uma%20an%C3%A1lise%20discursiva%20sobre%20o%20retrato%20da%20viol%C3%AAncia%20contra%20grupos%20marginalizados.docx#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">RESUMO</span></b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">: </span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;">O enunciado é
resultado de um contexto, ele influencia e é constantemente influenciado por
este, com isto em mente este trabalho objetiva-se a compreender a imagem
pública construída sobre os sujeitos socialmente marginalizados através das
notícias que retratam a violência que estes sofrem. Partimos de uma análise
crítica descritiva de manchetes jornalísticas para salientar como a
representação dos grupos minoritários é construída através de manipulações
semânticas e pragmáticas dos discursos produzidos, como os agentes são
articulados. Utilizamos para tanto a Análise Discursiva como fundamentação
teórica, elucidando desta maneira através de análises críticas descritivas
sobre as manchetes </span><i style="font-family: "arial narrow", sans-serif; font-size: 12pt;">online</i><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;">
compartilhadas pelos principais portais de notícia brasileiros, foi observado
como o discurso estrutura-se a partir dos padrões morais vigentes na nossa
sociedade para desacreditar as vítimas de violência e culpabilizá-las por esta.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">PALAVRAS-CHAVE</span></b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">: Violência. Análise
do Discurso. Mitigação da Violência. Manchetes <i>Online</i>.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Viol%C3%AAncias%20invis%C3%ADveis%20-%20Uma%20an%C3%A1lise%20discursiva%20sobre%20o%20retrato%20da%20viol%C3%AAncia%20contra%20grupos%20marginalizados.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">
Pesquisa realizada no 7° Período do curso de Letras: Português, na disciplina
Diversidade Linguística e Direitos Humanos.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Viol%C3%AAncias%20invis%C3%ADveis%20-%20Uma%20an%C3%A1lise%20discursiva%20sobre%20o%20retrato%20da%20viol%C3%AAncia%20contra%20grupos%20marginalizados.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">
Graduanda de Letras: Português (UFG): e-mail: arielle.jmt@gmail.com<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Viol%C3%AAncias%20invis%C3%ADveis%20-%20Uma%20an%C3%A1lise%20discursiva%20sobre%20o%20retrato%20da%20viol%C3%AAncia%20contra%20grupos%20marginalizados.docx#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">
Doutora em Linguística, professora da Faculdade de Letras (UFG): e-mail:
taniaferreirarezende@gmail.com</span><o:p></o:p></div>
</div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div>
<b style="background-color: orange; text-align: justify;">DIA 02/07 - 15 HORAS</b></div>
<div>
<b style="text-align: justify;"><br /></b></div>
<div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">POLÍTICAS
LINGUÍSTICAS PARA A PROMOÇÃO DA<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">PERMANÊNCIA
DE ESTUDANTES INDÍGENAS NA UNIVERSIDADE<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif;">TSIPRE, Amós Tsidadze (UFG) </span><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">EUGELMANN,
Larissa (UFG) <o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">IDJAWALA
KARAJÁ, Ricardo (UFG)<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Orientadora:
REZENDE, Tânia (UFG)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">RESUMO: </span></b><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;">Este trabalho buscou identificar as barreiras
linguísticas que os estudantes indígenas encontram na Universidade no seu
processo de ensino-aprendizagem, por não terem a língua portuguesa como língua
materna e nem serem fluentes no idioma. Também possíveis prejuízos em seus
processos de aprendizagem deles, pelo fato de a educação indígena, ser dada a
partir da oralidade, tendo diferentes práticas de Letramento, para, a partir da
identificação, propor políticas linguísticas e epistemológicas como estratégia
para diminuir as dificuldades enfrentadas pelo estudante indígena no seu processo
de aprendizagem, promovendo, assim, sua efetiva permanência e pleno desenvolvimento acadêmico. A
identificação/levantamento das condições linguísticas dos estudantes indígenas
de alguns cursos da UFG se buscou através de entrevistas (questionários,
vídeos) ou no colhimento de dados/testemunhos a partir de uma roda de conversas
onde os estudantes indígenas foram ouvidos por outros estudantes, indígenas e
não indígenas, quanto as suas demandas linguísticas e sobre como elas afetam
direta ou indiretamente nos seus processos de aprendizado (no acesso aos
conhecimentos que circulam na Universidade em seus respectivos cursos) e
desenvolvimento acadêmico e social dentro da Universidade. A partir dos
resultados obtidos, esse trabalho, propõe políticas linguísticas que atendam às
tais demandas que vieram a emergir.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">PALAVRAS – CHAVE: </span></b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Políticas linguísticas. Diversidade linguística. Letramento.
Inclusão e Permanência de Indígenas. <b> <o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">
</span><br />
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
</div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><b style="background-color: #f6b26b; font-family: "Times New Roman"; font-size: medium;">DIA 09/07 - 14 HORAS</b></span></div>
</div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">DIVERSIDADES NA SALA DE AULA:<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O COMPORTAMENTO DOS PROFESSORES FRENTE ÀS DIFERENÇAS.<a href="file:///D:/Dados/user01/Documents/2019/GRADUA%C3%87%C3%83O/DIVERSIDADE%20LINGU%C3%8DSTICA/RESUMOS.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[1]</span></b></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">SANTOS, Williams Thiago Reis dos (UFG<span class="MsoFootnoteReference">
</span>)<a href="file:///D:/Dados/user01/Documents/2019/GRADUA%C3%87%C3%83O/DIVERSIDADE%20LINGU%C3%8DSTICA/RESUMOS.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a>
<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">MATOS, Willy Moura (UFG</span><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span></span><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">)<a href="file:///D:/Dados/user01/Documents/2019/GRADUA%C3%87%C3%83O/DIVERSIDADE%20LINGU%C3%8DSTICA/RESUMOS.docx#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a></span><span lang="EN-US" style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Orientadora:
REZENDE, Tânia (</span><span lang="EN-US" style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">UFG</span><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span></span><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">)<a href="file:///D:/Dados/user01/Documents/2019/GRADUA%C3%87%C3%83O/DIVERSIDADE%20LINGU%C3%8DSTICA/RESUMOS.docx#_ftn4" name="_ftnref4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[4]</span></span></span></a></span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><b>RESUMO: </b></span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;">A pesquisa presente é voltada para
analisar o comportamento do professor de Língua Portuguesa frente às
diversidades na sala de aula, para observar como ele lida com as diferenças de
aprendizagem de seus alunos. Para isso, buscou-se compreender as abordagens
metodológicas do docente e, depois, relacioná-las aos direitos humanos e á
pedagogia das diferenças. A metodologia adotada foi de cunho qualitativo, com
observações nas aulas ministradas de Língua Portuguesa, em seguida, com os
materiais gerados foi feito o trabalho de interpretação e discussão dos
resultados. A pesquisa está fundamentada na DUDH (2009), em Perrenoud(2000),
Marli André (2009) e, por fim, em Sknner (1975). Os resultados declinam para a
dificuldade enfrentada pelos professores para agir com as diversidades na sala
de aula e, para assim, atenuarem os problemas de aprendizagem de cada indivíduo
dentro de sua especificidade.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">PALAVRAS-CHAVE: </span></b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Direitos
Humanos. Diversidade. Pedagogia da diferença. Ensino de Língua Portuguesa. </span><span style="color: #222222; font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///D:/Dados/user01/Documents/2019/GRADUA%C3%87%C3%83O/DIVERSIDADE%20LINGU%C3%8DSTICA/RESUMOS.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">
Pesquisa realizada no 3° Período do curso de Letras: Português, na disciplina
Diversidade Linguística e Direitos Humanos.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///D:/Dados/user01/Documents/2019/GRADUA%C3%87%C3%83O/DIVERSIDADE%20LINGU%C3%8DSTICA/RESUMOS.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">
Graduando de Letras: Português (UFG): e-mail: williamsthiago75@hotmail.com.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///D:/Dados/user01/Documents/2019/GRADUA%C3%87%C3%83O/DIVERSIDADE%20LINGU%C3%8DSTICA/RESUMOS.docx#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">
Graduando de Letras: Português (UFG): e-mail:</span><span style="background: rgb(239 , 243 , 250); font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 7.5pt;"> </span><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">willymoura2@gmail.com.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn4">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///D:/Dados/user01/Documents/2019/GRADUA%C3%87%C3%83O/DIVERSIDADE%20LINGU%C3%8DSTICA/RESUMOS.docx#_ftnref4" name="_ftn4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Doutora
em Linguística, professora da Faculdade de Letras (UFG): e-mail:
taniaferreirarezende@gmail.com.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><br /></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><br /></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<b style="background-color: #f6b26b;">DIA 09/07 - 14H20</b></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<b style="background-color: #f6b26b;"><br /></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span></i></b><b><i><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">#MedindoSilêncios</span></i></b><b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> de <i>#FalasQueEcoamNoVazio</i></span></b><a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/RESUMO%20%23MedindoSil%C3%AAncios%20de%20%23FalasQueEcoamNoVazio.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="ncoradanotaderodap"><b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="ncoradanotaderodap"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[1]</span></b></span><!--[endif]--></span></b></span></a><b><sup><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></sup></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> <o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ALMEIDA, Penélope
(UFG)<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/RESUMO%20%23MedindoSil%C3%AAncios%20de%20%23FalasQueEcoamNoVazio.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="ncoradanotaderodap"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="ncoradanotaderodap"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a></span><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Orientadora: REZENDE,
Tânia (UFG)<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/RESUMO%20%23MedindoSil%C3%AAncios%20de%20%23FalasQueEcoamNoVazio.docx#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="ncoradanotaderodap"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="ncoradanotaderodap"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a></span><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">RESUMO: </span></b><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;">O
presente estudo teve como objetivo observar as (não)relações configuradas
principalmente através da língua entre os corpos ocupantes da Faculdade de
Letras da Universidade Federal de Goiás: equipe de limpeza X corpos
docentes/discentes. A Declaração Universal de Direitos Humanos (1948) e a
Declaração Universal de Direitos Linguísticos (1993) asseguram tanto o direito
de comunicar-se como o de uso da língua nativa independente dos mais variados
contextos sociais, políticos e econômicos. Assim, buscou-se refletir sobre a
perspectiva humana sob as quais estão sendo formados os alunos dessa
instituição para atuarem tanto como futuros profissionais quanto como cidadãos
ativos na sociedade. Mais ainda, pretendeu-se observar como a língua pode ser
instrumento de inclusão ou exclusão dos indivíduos dessa instituição, estando
inclusive presentes numa instituição de estudo da língua. A língua tem como principal
função a comunicação, e como toda comunicação imprescinde uma escuta, essa
escuta transfigurou-se também para o visual, único meio que as integrantes da
equipe são sempre percebidas por toda a faculdade. Essa escuta visual se dá em
fotografias acompanhadas de relatos de vida de algumas das mulheres da equipe
de limpeza. Partindo da metodologia de cunho qualitativo realizou-se um estudo bibliográfico no qual o
embasamento teórico foram os estudos de</span><span style="background: white; font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;"> Gayatri Chakravorty Spivak (2014), Roberto Cardoso de
Oliveira (1996) e Álvaro Tukano (2007)</span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;">. Nesse sentido, buscou-se
reconhecê-las para muito além de uma função, cada uma em sua individualidade,
como corpos visíveis e com direito de presença e voz também no ambiente
acadêmico.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">PALAVRAS-CHAVE: </span></b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Linguagem. Direitos
Humanos e Linguísticos. (Des)Invisibilização dos corpos. Fala-escuta. Ambiente
Acadêmico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
</div>
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; tab-stops: center 212.6pt right 425.2pt; text-align: justify; text-indent: -7.1pt;">
<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/RESUMO%20%23MedindoSil%C3%AAncios%20de%20%23FalasQueEcoamNoVazio.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="Caracteresdenotaderodap"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="Caracteresdenotaderodap"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a><a href="https://www.blogger.com/null" name="_heading=h.gjdgxs"></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;">Pesquisa
realizada no 5° Período do curso de Letras: </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Português, na
disciplina Diversidade Linguística e Direitos Humanos.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; tab-stops: center 212.6pt right 425.2pt; text-align: justify; text-indent: -7.1pt;">
<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/RESUMO%20%23MedindoSil%C3%AAncios%20de%20%23FalasQueEcoamNoVazio.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="Caracteresdenotaderodap"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="Caracteresdenotaderodap"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 107%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;"> Graduanda em Letras: </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Português
(UFG): penelopealvesa@gmail.com</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/RESUMO%20%23MedindoSil%C3%AAncios%20de%20%23FalasQueEcoamNoVazio.docx#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="Caracteresdenotaderodap"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="Caracteresdenotaderodap"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 107%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;"> Doutora em Linguística,
professora da Faculdade de Letras (UFG): taniaferreirarezende@gmail.com</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;">.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;"><b style="background-color: #f6b26b; font-family: "times new roman"; font-size: medium;"><br /></b></span>
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;"><b style="background-color: #f6b26b; font-family: "times new roman"; font-size: medium;">DIA 09/07 - 15 HORAS</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;"><br /></span>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O SUJEITO (RE)CONSTRUTOR DE IDEOLOGIA E CONSOLIDADOR DOS
DIREITOS HUMANOS: UMA ANÁLISE DOS DISCURSOS DO PAPA FRANCISCO PELO VIÉS DA
ANÁLISE DO DISCURSO FRANCESA<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Div.%20Ling.%20Dir.%20Hum.%20Resumo.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[1]</span></b></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">PENTIAN, Laura
Delpino (UFG)<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Div.%20Ling.%20Dir.%20Hum.%20Resumo.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">OLIVEIRA, Natállia
Santos de (UFG)<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Div.%20Ling.%20Dir.%20Hum.%20Resumo.docx#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Orientadora:
REZENDE, Tânia (UFG)<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Div.%20Ling.%20Dir.%20Hum.%20Resumo.docx#_ftn4" name="_ftnref4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">RESUMO: </span></b><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;">Este estudo trata dos discursos do Papa
Francisco, proferidos entre 2018 e 2019, relacionados ao preconceito contra LGBTQI+,
um tema frequentemente abordado pela mídia, na atualidade, e ao modo como a
questão do direito à sexualidade, mesmo sendo assegurado pelos Direitos
Humanos, é reconstruído diante dos seguidores da maior Igreja em número de
fiéis, quando o líder religioso o reforça. O objetivo da discussão se centra em
demonstrar como um sujeito em determinada posição social tem relevância para
influenciar ideologias de aceitação, mesmo em se tratando de um contexto de
extrema exclusão, pautado, até então, em argumentos bíblicos e dogmáticos. O
“ethos” papal e as condições de produção de discurso são fundamentais para uma
maior aprovação de políticas de respeito à autonomia individual já assegurada
por lei, mas que se tornam mais pertinentes dependendo da representatividade
ideológica de quem fala. Quanto à metodologia, foi analisado o modo como os
discursos do Papa se desenvolvem e sua representação para a população, não só para
a católica, já que se trata de um líder do catolicismo. Os resultados
encontrados se centram na ideia de que o sujeito que fala tem total influência
na aceitação e perpetuação de um determinado discurso, dependendo do contexto
no qual está inserido e da ideologia desse sujeito para consolidar direitos
garantidos por lei.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">PALAVRAS-CHAVE</span></b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">:
Discursos de autoridade. Direitos Humanos. Ideologias linguísticas. Ethos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<br />
<div>
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Div.%20Ling.%20Dir.%20Hum.%20Resumo.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif";"> </span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif;">Pesquisa
realizada no 7° Período do curso de Letras: Português, na disciplina
Diversidade Linguística e Direitos Humanos. </span><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFooter" style="text-align: justify;">
<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Div.%20Ling.%20Dir.%20Hum.%20Resumo.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 10pt;">Graduandas em Letras: Português; </span><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><a href="mailto:laurapentian@outlook.com">laurapentian@outlook.com</a></span><span class="MsoHyperlink"><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">. </span></span><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Div.%20Ling.%20Dir.%20Hum.%20Resumo.docx#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif";"> </span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif;">Graduandas
em Letras: Português;</span><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"> natallia.santos115@gmail.com</span><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn4">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Div.%20Ling.%20Dir.%20Hum.%20Resumo.docx#_ftnref4" name="_ftn4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif";"> </span><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Doutora em
Linguística, professora da Faculdade de Letras (UFG); taniaferreirarezende@gmail.com</span><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="background-color: #f6b26b;"><br /></b>
<b style="background-color: #f6b26b;"><b style="background-color: #f6b26b;"><b style="font-family: "times new roman";"></b></b></b><br />
<b style="background-color: #f6b26b;"><b style="background-color: #f6b26b;"><b style="font-family: "times new roman";">DIA 09/07 - 15h40</b></b></b><br />
<b style="background-color: #f6b26b;"><span style="font-family: "times new roman";"><br /></span></b>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">LÍNGUA
COMO UM DIREITO HUMANO: EXISTÊNCIA, RESISTÊNCIA E IDENTIDADE</span></b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">FARIA,
Mirielle Rosa Nunes (UFG)</span><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">REZENDE,
Tânia (UFG)</span><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">RESUMO: </span></b><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">O ensino de português para falantes de
outras línguas em concomitância com a Declaração Universal dos Direitos
Linguísticos e a Declaração Universal dos Direitos Humanos com foco no ensino
para estrangeiros em condição de refúgio no Brasil auxiliam para um olhar
atento para o desenvolvimento de habilidades linguísticas pensadas nas
condições de traumas e angústias vividos pelos falantes. Esse ensino exige
sensibilidade cultural, assim como preparo para romper com barreiras
linguísticas. Dessa forma, as metodologias de ensino são pensadas para tornar o
ensino homogêneo, criando situações de relatos pessoais e narrativas na língua
de acolhimento, por exemplo, que proporcionem o processo de interculturalidade
e identificação entre aluno-professor. Assim, o objetivo deste estudo é
estimular o ensino por meio da oralidade do português brasileiro e a escrita
livre por meio dessas narrativas proporcionando a retomada da autonomia desses
refugiados, para que apropriem-se dando-lhes o direito à língua. Conclui-se que,
o ensino de português por meio da interculturalidade e inserção social é
evidente, e ultrapassa a noção de ensino por meio de listas de vocabulários e
regras gramaticais não pensado em aspectos de direitos linguísticos do
indivíduo. </span><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">PALAVRAS-CHAVE</span></b><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">: Interculturalidade. Direitos Linguísticos. Ensino
de línguas. Refugiados. </span><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<b style="background-color: #f6b26b;">
</b>
<b style="background-color: #f6b26b;"><br /></b><br />
<b style="background-color: #f6b26b;"><b style="font-family: "times new roman";">DIA 09/07 - 16h20</b></b><br />
<b style="background-color: #f6b26b;"><b style="font-family: "times new roman";"><br /></b></b>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A RESPONSIVIDADE DO ATO EM BAKHTIN: DO RUPESTRE AO
GRAFITE<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Resumo%20.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><sup><!--[if !supportFootnotes]--><b><sup><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[1]</span></sup></b><!--[endif]--></sup></a><o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: right;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">LIMA NETO,
Tarcílio Roberto (UFG)<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Resumo%20.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><sup><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[2]</span></sup><!--[endif]--></sup></a><o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: right;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Orientadora:
REZENDE, Tânia (UFG)<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Resumo%20.docx#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><sup><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[3]</span></sup><!--[endif]--></sup></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">RESUMO: </span></b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O objetivo do trabalho é proporcionar
uma ampla discussão a respeito da responsividade do ato, partindo dos
princípios do dialogismo à alteridade nas nas práticas de grafite e pichação.
Tendo em vista evidenciar os mecanismos envolvidos no processo de construção
dessas manifestações artísticas, e em como elas são vistas. Dessa forma, para
conduzir o trabalho, baseei-me nos estudos do linguista russo, Mikhail Bakhtin
(1895-1975) em que ele funda seus princípios teóricos dada a disposição do
estudo do “eu”, do “tu” no enunciado em detrimento de um “nós” e um “outro” em
uma disposição dialógica, bem como os mecanismos que o constituem por meio da enunciação,
bases estruturadas com grande poder de persuasão, ainda mais no que diz
respeito a exploração dos signos da memória compartilhada. A partir das
observações realizadas, estudos bibliográficos e a aplicação de um questionário
na internet, constata-se que o uso dos elementos de ordem coletiva do enunciado
no meio social, é perpassado pela noção de autorização, diversidade, Direitos
Humanos e Linguísticos e que está ligado à concepção do sujeito no mundo, tanto
ao seu lugar enquanto corpo político quanto à sua subjetividade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">PALAVRAS-CHAVE</span></b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">: Direitos Humanos. Dialogismo.
Ato responsivo. Grafite. Pichação.<o:p></o:p></span></div>
<b style="background-color: #f6b26b;"><b style="font-family: "times new roman";">
</b></b><br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Resumo%20.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><sup><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[1]</span></sup><!--[endif]--></span></sup></a><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> Pesquisa
apresentada à disciplina de Diversidade Linguística e Direitos Humanos da
Faculdade de Letras (FL/UFG).<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Resumo%20.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><sup><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[2]</span></sup><!--[endif]--></span></sup></a><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> Graduando de
Letras - Português (UFG) e-mail: tarcilio.neto@aiesec.net.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Resumo%20.docx#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><sup><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[3]</span></sup><!--[endif]--></span></sup></a><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> Doutora em
Linguística, professora da Faculdade de Letras (FL/UFG) e-mail:
taniaferreirarezende@gmail.com.<o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
<b style="background-color: #f6b26b;"><br /></b>
<b style="background-color: #f6b26b;"><br /></b><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">“BOCA DE LOBO”: O RAP COMO DELATOR DA VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS, DAS DESIGUALDADES E DAS INJUSTIÇAS SOCIAIS<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Resumo%20-%20Alessandra%20Aguiar%20e%20Thaynara%20Cardorso.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><sup><b><sup><span style="font-size: 12pt; line-height: 18.4px;">[1]</span></sup></b></sup></a><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: right;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">CORDEIRO, Alessandra Aguiar de Oliveira<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Resumo%20-%20Alessandra%20Aguiar%20e%20Thaynara%20Cardorso.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><sup><sup><span style="font-size: 12pt; line-height: 18.4px;">[2]</span></sup></sup></a><o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 288pt; text-align: right;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">SOARES, Thaynara Cardoso<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Resumo%20-%20Alessandra%20Aguiar%20e%20Thaynara%20Cardorso.docx#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><sup><sup><span style="font-size: 12pt; line-height: 18.4px;">[3]</span></sup></sup></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 144pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 144pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">RESUMO: </span></b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">O <i>rap </i>é um movimento artístico-cultural que se originou na Jamaica nos anos 60 com os <i><span style="background: white; mso-highlight: white;">sound systems</span></i> e se espalhou por vários países, como no Brasil. Os moradores dos guetos/periferias que deram vida ao movimento. A principal função do rap, na época e ainda hoje, é a de proporcionar ao público uma espécie de lazer cultural e, além disso, trocar ideias sobre temas presentes no cotidiano do povo pobre e negro, como racismo, desigualdades sociais e a situação política do país. Assim, partindo do conhecimento sobre o <i>rap</i>, o presente trabalho teve como objetivo analisar como a música <i>Boca de Lobo </i>do rapper Criolo delata as desigualdades e injustiças sociais no Brasil. A declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) e a Declaração Universal dos Direitos Linguísticos (1996), asseguram direitos básicos que possibilitam ao indivíduo à vida, incluindo o direito de comunicar-se através da língua materna nos mais variados contextos. É através da língua (portuguesa brasileira) que Criolo mostra em <i>Boca de Lobo</i> a problemática que envolve o país. O clipe da música, juntamente com própria letra, possibilita que todos vejam a violência nas favelas, o preconceito, a corrupção entre outras injustiças. Para o estudo do tema proposto, a leitura de Teodósio (2012) sobre o rap e suas ressignificações, Souza (2011) sobre letramento de resistência, Mendonça (1936) referente a influência africana no português do Brasil, Mussalin & Bentes (2007) sobre sociolinguística, foram de extrema importância para a análise e entendimento do assunto. Ademais, o rap em suas diferentes formas de manifestação possibilita ao povo a capacidade de manifestar e expressar a fim de tentar combater o descumprimento dos direitos humanos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">PALAVRAS-CHAVE</span></b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">: Rap. Boca de lobo. Direitos Humanos e Linguísticos. Português do Brasil.</span></div>
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"></span>
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><b style="background-color: #f6b26b; font-family: "Times New Roman"; font-size: medium;"><b style="background-color: #f6b26b;"><b style="font-family: "times new roman";"><br /></b></b></b></span>
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><b style="background-color: #f6b26b; font-family: "Times New Roman"; font-size: medium;"><b style="background-color: #f6b26b;"><b style="font-family: "times new roman";">DIA 09/07 - 17H </b></b></b></span><br />
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center; text-indent: 0cm;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif";">A IMPLEMENTAÇÃO
DA LEI 10.639 NO ENSINO FUNDAMENTAL: UM ESTUDO DE CASO<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center; text-indent: 0cm;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif";"><br /></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif";">TAVARES, Elias Gabriel <o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 0cm;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif";">RESUMO</span></b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif";">: A Lei 10.639 de 2003 tornou
obrigatório o ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira em instituições de ensino fundamental e médio, sendo
uma tentativa do então governo de reconhecer a luta do povo negro e sua
importância para a constituição da sociedade brasileira. A aprovação da lei foi
fruto de intensa luta do movimento negro, e é vista como um importante passo
para o combate a grande desigualdade racial e de direitos existente no país.
Tendo em vista que se passaram dezesseis anos desde que a Lei 10.639 foi
chancelada é pertinente que seja analisada a efetividade de sua implementação.
Deste modo o presente trabalho procura investigar a forma como a lei tem sido
implementada no ensino fundamental, além de lançar questionamentos em vista dos
resultados. O estudo foi feito em uma escola da cidade de Inhumas-GO, a partir
da análise de documentos como o projeto político-pedagógico da escola, e os
planejamentos pedagógicos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 0cm;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif";">PALAVRAS-CHAVE</span></b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif";">: Desigualdade Racial. Racismo
Estrutural. Educação. Políticas Públicas.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
</div>
<b style="background-color: #f6b26b;">
</b>
<b style="background-color: #f6b26b;"><br /></b>
<b style="background-color: #f6b26b;">DIA 16/07 - 14HORAS</b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="background-color: #f6b26b;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;">A PEDAGOGIA E AS PERSPECTIVAS FORMATIVAS PARA UMA
EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS SOB O ENFOQUE DA DIVERSIDADE LINGUÍSTICA E DA
INTERCULTURALIDADE<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Resumo%20do%20trabalho%20e%20palavras-chave.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="color: black; font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">[1]</span></b></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;">VIEIRA,
Flávia Martins (UFG)<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Resumo%20do%20trabalho%20e%20palavras-chave.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;">Orientadora:
REZENDE, Tânia (UFG)<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Resumo%20do%20trabalho%20e%20palavras-chave.docx#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">RESUMO: </span></b><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;">Este
estudo delineia-se com base na necessidade de se compor um campo de discussão
em prol de um projeto pedagógico que considere de fato as culturas, os </span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;">direitos e as identidades linguísticas dos educandos. Tenciona-se, assim, compreender de que
forma os pedagogos e demais docentes podem contribuir para a construção de uma
escola que possua como eixos formativos a interculturalidade, a diversidade
linguística e uma educação em direitos humanos. E como os conceitos de
igualdade, equidade, diferença, cultura e língua influenciam para a construção
de trajetórias de sucesso ou fracasso escolar. A partir de um estudo de cunho
bibliográfico e documental pautado em leituras
e análises de textos de autores como Patto (2015); Resende e Miranda (2016); Candau (2016, 2011); Candau et
al (2013); Antunes (2009); e Libâneo (1994). Bem como, na Declaração dos Direitos Humanos de 1948, na
Declaração dos Direitos Linguísticos de 1996 e na Constituição da República
Federativa do Brasil de 1988. Nesta perspectiva, os</span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;"> resultados apontam que há um respaldo legal perante o
reconhecimento desses direitos a população, mas no cotidiano estes os são
negados. </span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;">Em decorrência da predominância dos </span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;">interesses econômicos e mercadológicos do Estado em
contraposição as demandas e necessidades da população.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">PALAVRAS-CHAVE:</span></b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> Pedagogia. Interculturalidade. Diversidade
linguística. Direitos humanos. Escola.</span></div>
<b style="background-color: #f6b26b;">
</b><br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Resumo%20do%20trabalho%20e%20palavras-chave.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">
Pesquisa realizada no 5<span style="background: white;">° Período do curso de
Pedagogia, na disciplina de Diversidade Linguística e Direitos Humanos.</span><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Resumo%20do%20trabalho%20e%20palavras-chave.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">
Graduanda em Pedagogia (UFG): flavia22mv@gmail.com.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Resumo%20do%20trabalho%20e%20palavras-chave.docx#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">
Doutora em Linguística, professora da Faculdade de Letras (UFG): <span style="background: white; color: #222222;">taniaferreirarezende@gmail.com.</span><o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br />
<b style="background-color: #f6b26b;">DIA 16/07 - 14h30</b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A MARGEM TEM SOM: UM
ESTUDO DO <i>RAP</i> ENQUANTO DENÚNCIA À MARGINALIDADE SOCIAL, FÍSICA E MENTAL
DOS CORPOS NEGROS</span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif";">SILVA, Maria Eduarda (UFG)<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif";">Orientadora: REZENDE, Tânia (UFG)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif";">Resumo:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif";">O presente trabalho visa elucidar as relações entre racismo e saúde mental e simultaneamente apontar como o <i>rap</i> diante desse cenário é pertinente como elemento denúncia dessas violências. Para tanto, buscou-se ao longo da pesquisa compreender as relações entre racismo e saúde mental, mapear as composições que se inserem neste viés e apontar, por fim um diálogo entre os discursos eleitos pelo <i>rap</i> e sua relação com a Declaração Universal dos Direitos Humanos. A metodologia adotada foi de cunho qualitativo, com levantamento e análise e interpretação das músicas e da declaração. A pesquisa está fundamentada em Oliveira (2011), Souza (1983), Nascimento (1978) e a D.U.D.H (2009). As resultantes apontam para o <i>rap</i> enquanto música, produto e prática do seu contexto específico capaz de produzir elaborações a respeito da vida cotidiana, política e cultura, sinalizando a partir desses aspectos, para especificidades e consequências do racismo e como essa forma de violência fere, por fim, os Direitos Humanos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;"></span><br />
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif";">Palavras-chave: </span></b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif";">Racismos. Música rap. Violências e Direitos Humanos.</span></div>
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;"><b style="background-color: #f6b26b; font-family: "Times New Roman"; font-size: medium;"><br /></b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;"><b style="background-color: #f6b26b; font-family: "Times New Roman"; font-size: medium;">DIA 16/07 - 15H</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;"><br /></span>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">DIREITOS HUMANOS E RACISMO<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<strong><span style="background: white; font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt; font-weight: normal;">SANTOS, Mister Jhones Barreto </span></strong><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">(UFG)<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">Orientadora: REZENDE, Tânia (UFG)<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">RESUMO</span></b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">: <i>O</i><span class="MsoSubtleEmphasis"> Trabalho e sobre o Racismo e os direitos a qual pessoas que tem a pele escura não possui, os direitos que são ofuscados de nós, neste trabalho trago veracidade e notícia do dia a dia a qual mostra a impunidade, um deles é um relato de uma mulher negra a qual ao entrar em um metrô e alvo de chacota por seu cabelo afro, onde entra todo o racismo nos direitos humanos? Durante todo os dias vimos ou sofremos racismo e preconceito e as pessoas que estão ao nosso redor, ao redor da vítima muito das vezes não se pronuncia, o racismo não é algo mais velado como antigamente mas sim escancarado , em todo o lugar, isso acabou caindo no corriqueiro e no habitual, racismo e um assunto muito forte e importante mas ao mesmo tempo abafado na sociedade, muito das vezes a mídia em si faz com o que isto aconteça, quem quer falar de Racismo hoje em dia? Racismo realmente acabou? Quando que nossa sociedade avançará e não regressará como está havendo? Somos livres para sermos quem somos não importa a cor, etnias, ou religião temos direitos de ir e vir onde e como quisemos!</span><i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">PALAVRAS-CHAVE</span></b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">: Racismo. Direitos Humanos.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<br />
<b style="background-color: #f6b26b; font-family: "times new roman";">DIA 16/07 - 15h30</b></div>
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;">
</span><br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, ARTIGO XXVI, E A
EDUCAÇÃO ESCOLAR DE ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI.<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif;">SANTIAGO, </span>Fernanda dos Santos (UFG)<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif;">LIMA, </span>Júlia Souza (UFG)</span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 16px;">MORAIS, </span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;">Saraah Inácia de (UFG)</span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">Orientadora: </span></span><span style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">REZENDE, </span></span><span style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">Tânia (UFG)</span></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">RESUMO</span></b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">: Esta
pesquisa tem por objetivo analisar, como se efetua a educação das adolescentes
em situação de privação de liberdade, internadas no Centro De Atendimento
Socioeducativo (Case/Goiânia), pela perspectiva do artigo XXVI da Declaração
Universal dos Direitos Humanos, que garante que todo ser humano tem direito a
educação pelo menos nos graus elementares e fundamentais. Por conta da falta
tempo para se realizar a pesquisa, e pelo processo burocrático envolvido no
agendamento de uma visita à instituição, optamos pela pesquisa bibliográfica
realizada através da dissertação de mestrado de Heloanny Araújo de Morais Nunes,
intitulada Meninas Encarceradas: A Educação Escolar Das Adolescentes Do Centro
De Atendimento Socioeducativo (Case/Goiânia). Constatamos que a estrutura do
local muito pouco se difere de um sistema prisional para adultos, com muros
altos, forte sistema de segurança, grades, trancas e cadeados. Trata-se de um
espaço não adequado para pessoas em processo de desenvolvimento. O processo
educativo dessas adolescentes se dá pela Escola Vida Nova, uma instituição
localizada dentro da própria Case. Sem livros, sem recreio, e sem quaisquer
outros tipos de materiais didáticos, sem profissionais capacitados, constatamos
que a educação ofertada na instituição é precária e inadequada para o processo
ressocialização de adolescentes em conflito com a lei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">PALAVRAS-CHAVE: </span></b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Educação. Adolescente. Direitos Humanos. Conflito Com a Lei. </span><b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Resumo%20-%20Alessandra%20Aguiar%20e%20Thaynara%20Cardorso.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><sup><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[1]</span></sup><!--[endif]--></span></sup></a><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> Trabalho referente à
avaliação da disciplina de Diversidade
Linguística e Direitos Humanos, ofertada pela Faculdade de Letras da
Universidade Federal de Goiás (UFG) e ministrada pela Professora Doutora Tânia
Ferreira. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Resumo%20-%20Alessandra%20Aguiar%20e%20Thaynara%20Cardorso.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><sup><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[2]</span></sup><!--[endif]--></span></sup></a><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> Graduanda do curso de
Letras-Português pela Universidade Federal de Goiás (UFG).<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<a href="file:///D:/Dados/user01/Downloads/Resumo%20-%20Alessandra%20Aguiar%20e%20Thaynara%20Cardorso.docx#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><sup><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[3]</span></sup><!--[endif]--></span></sup></a><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Graduanda do curso de
Letras-Português pela Universidade Federal de Goiás (UFG).</span><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<b style="text-align: justify;"></b></div>
</div>
obiahpodermagicodalinguagemhttp://www.blogger.com/profile/17251757762148713780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334732965029821963.post-28651841763046294802019-04-07T22:40:00.000-03:002019-04-14T10:55:55.986-03:00Rodas de conversas sobre trajetórias de letramento do povo do meio do caminho <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal" style="break-after: avoid; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Tendo em vista o
andamento da <b>Década Internacional do Afrodescendente</b> (2015-2024) e que 2019 foi instituído pela Unesco o <b>Ano
Internacional das Línguas Indígenas</b>, o Laboratório de Políticas e Promoção da Diversidade Linguística e Cultural da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás lança, <b>neste mês de abril</b>, </span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;">um conjunto de ações voltadas para os povos africanos, afrodescendentes e ameríndios.</span><br />
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;"><b><u>24/04/2019: 14h</u></b></span><br />
<h3 style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;"><b>Inauguração do Espaço Leodegária de Jesus </b></span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;"><b>Piso Superior do Bloco Bernardo Élis - Faculdade de Letras/UFG</b></span></h3>
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;"><b><u>26/04/2019: 14h, <i>Miniauditório Egídio Turchi</i>, Piso Superior da Faculdade de Letras/UFG</u></b></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<h3>
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 18.4px;"><b>Rodas de conversas sobre trajetórias de letramento do povo do meio do caminho </b></span></h3>
</div>
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 18.4px;"><u>14h-15h30:</u> E</span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 16px;">ntre palavras e letras, fazeres e dizeres: t</span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;">rajetórias de resistências de mulheres trabalhadoras </span><br />
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;">Puxadora da conversa: Maria Neves Jardim de Deus - Esteticista negra, Obiah</span><br />
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;">Conversadoras: Marta Cezária de Oliveira - Dandara no Cerrado</span><br />
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;"> Vanete Inaruki Karajá - técnica em enfermagem, Mulheres Iny do Norte, </span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 16px;">estudante (FL)</span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;">.</span><br />
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;"><u>16h-17h30:</u> </span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt; text-align: center;">Andanças e encontros com letras e formigas nas estradas do sertão</span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 18.4px;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;">Prosador: Hildomar José de Lima - professor FL/Letras: Libras, Obiah</span><br />
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;">Escritor: Edival Lourenço - Sec. de Cultura do Estado de Goiás. </span></div>
</div>
obiahpodermagicodalinguagemhttp://www.blogger.com/profile/17251757762148713780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334732965029821963.post-9386475313815902292019-03-09T21:38:00.002-03:002019-04-07T22:35:25.096-03:00OBIAH 2019/1<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">I
– Grupo de estudos avançados sobre "Metodologia Decolonial" (fechado)</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">II – III Jornada de Estudos </span></b><b><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;">Decoloniais </span></b><b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">do Obiah: Reflexões sobre Metodologias e Epistemologias </span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">(os encontros
de estudos serão sempre às segundas-feiras, entre 8 e 12 h, uma vez ao mês)<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Roda de
Conversas <o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“Epistemologias
das práticas científicas”<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><u><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">01/04/2019 às
8h, sala 33<o:p></o:p></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><u><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Puxadora:
Karla Alves de Araújo França Castanheira<o:p></o:p></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><u><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Conversador@s: orientand@s e demais membr@s do Obiah</span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><u>Objetivos</u>:
</span></b><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">construir
um entendimento do que sejam ciência, educação linguística e do que seja a
construção do conhecimento científico na universidade; discutir sobre as bases
teórico-metodológicas dos trabalhos em andamento no grupo e propor novas formas
de fazer ciência e construir conhecimento científico na academia.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">III
– Ações políticas:</span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-left: 53.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo5; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1)</span><span style="line-height: 115%;"><span style="font-size: xx-small;"> </span></span><i><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Enruad@s</span></i><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: 12pt;">
– Obiah na Rua In: </span><i style="font-size: 12pt;">#H</i><i>aveSomeStruggle</i><span style="font-size: 12pt;"><i> </i>- coordenador@s: </span><b style="font-size: 12pt;">Karla</b><span style="font-size: 12pt;">,
Hildomar, Tânia.</span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-left: 53.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo5; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<i style="text-indent: -18pt;"><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">2)<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; line-height: normal;"> </span></span></i><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">Roda de Mulheres Autonomistas em
Movimento - coordenadoras: <b>Karoline</b> e </span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 16px;">Tânia.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">IV
– Extensão:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1) Oficina
de letramento acadêmico – Inglês (2 turmas: G e PG ações afirmativas)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2) Oficina
de letramento acadêmico – Português (1 turma: ações afirmativas) <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3) Oficina
de letramento político – o hino de Goiás (1 turma) <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4) Oficina
de letramento político – o hino nacional (1 turma) <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> 5) Cursos
Seduce – em andamento <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">V
– Colóquio de Pesquisa e Extensão da Faculdade de Letras<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26/04/2019 – Miniauditório Egídio Turchi, piso superior do Bloco Cora Coralina da Faculdade de Letras. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><b>Rodas de conversas sobre trajetórias de letramento do povo do meio do caminho </b></span></div>
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14h: E</span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 16px;">ntre palavras e letras, fazeres e dizeres: t</span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;">rajetórias de resistências de mulheres trabalhadoras </span><br />
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;">Puxadora da conversa: Maria Neves Jardim de Deus - Esteticista negra, Obiah</span><br />
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;">Conversadoras: Marta Cezária de Oliveira - Dandara no Cerrado</span><br />
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;"> Vanete Inaruki Karajá - técnica em enfermagem, estudante (FL) Mulheres Iny do Norte.</span><br />
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;">16h: </span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt; text-align: center;">Andanças e encontros com letras e formigas nas estradas do sertão</span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 18.4px;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;">Prosador: Hildomar José de Lima - professor FL/Letras: Libras</span><br />
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 12pt;">Escritor: Edival Lourenço - Sec. de Cultura do Estado de Goiás. </span></div>
</div>
obiahpodermagicodalinguagemhttp://www.blogger.com/profile/17251757762148713780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334732965029821963.post-48558615517554112532019-02-04T23:10:00.001-02:002019-02-04T23:10:43.015-02:00Diretrizes 2019<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
O <b>Obiah Grupo Transdisciplinar de Estudos Interculturais da Linguagem</b>, cadastrado no Diretório dos Grupos de Pesquisas do Brasil (plataforma Lattes), tem como líder Tânia Ferreira Rezende (UFG), e é um grupo que se organiza e se desenvolve por meio de:</div>
<div style="text-align: justify;">
(i) <u>grupo de pesquisa pesquisas</u> (estudo avançado para busca de soluções ou novas questões a um problema teórico ou empírico, com objetivos pontuais e definidos), </div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
(ii) <u>grupo de estudos</u> (reflexão teórica para apropriação de conceitos e pressupostos teóricos e de postulados metodológicos para a construção do arcabouço teórico embasador das pesquisas em suas diferentes fases), </div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
(iii) <u>difusão de conhecimento</u> (Jornadas de Estudos em forma de rodas de conversa e seminário; apresentação em eventos e publicação de artigos em periódicos, trabalhos completos em anais; e ações de extensão).</div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
A adesão de novos membros ao Obiah ocorre no início do ano, por indicação de um membro efetivo e por convite da líder do Grupo. Qualquer membro efetivo ativo do Grupo pode indicar um novo membro. A indicação será apreciada pelo coletivo, mediante apresentação de carta de intenção e plano de estudo pela/o/@ interessada/o/@. Uma vez aprovada a nova adesão, uma das líderes encaminha o convite à/ao/a@ proponente. Os grupos de estudos são restritos aos membros efetivos do Obiah. </div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
Por mais que seja importante a atuação em todas as frentes de trabalho do Grupo, para ser membro do Obiah não precisa necessariamente atuar em todas elas, desde que as opções sejam bem justificadas e que a justificativa seja plausível para o Grupo e não somente para o indivíduo. Por outro lado, ao assumir uma frente de trabalho, o mínimo que se espera do/a/@ participante é que tenha compromisso e responsabilidade com suas tarefas. Trata-se de um grupo de estudos avançados, portanto, tem de, necessariamente, haver produção, de algum tipo. </div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
O <b>Grupo de Estudos do Obiah</b> se reúne regularmente, com agendamento previamente divulgado. O objetivo do estudo avançado é construir um arcabouço teórico e propor metodologias que orientem as pesquisas do Grupo. A proposta é investir na formação dos/as/@s pesquisadores/as/@s do Grupo. Para isso, as pautas de leitura são decididas e atualizadas pelo Grupo a<span style="font-size: 12.8px;"> cada semestre letivo. </span><span style="font-size: 12.8px;">Para participar dos estudos do Grupo, são necessárias disponibilidade de tempo e disposição para dedicação aos estudos desenvolvidos pelo Grupo, pois é imprescindível a leitura prévia dos textos indicados e a elaboração de um esquema também prévio para a discussão. Ao final de cada encontro de estudos, cada um/a/@ dos/as/@s participantes deve redigir um texto contendo entre 400 e 600 palavras para sistematizar as interpretações e as reflexões e também para exercitar a prática escrita e a documentação de notas de leitura. Não serão toleradas faltas nem atrasos. Para cada rodada de leitura, é indicado/a@ um/a/@ coordenador/a/@. </span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
As <b>Jornadas de Estudos Interculturais Transdisciplinares do Obiah</b> são organizadas por uma comissão formada a cada ano e se desenvolve em forma de rodas de conversa e de Seminário científico. As <b>rodas de conversa</b> são um espaço para discussão e interpretação de teorias, de conceitos, e de apresentação de propostas de trabalho. As<b> rodas de conversa</b> podem ser propostas e realizadas por qualquer membro efetivo e ativo do grupo e é sempre aberta à comunidade em geral. A proposta deve ser encaminhada contendo o tema, o nome do/a/@ puxador/a/@, o resumo da roda, o título, nome do/a/@ conversador/a/@; a data e o horário da realização. O/A/@ puxador/a/@ é responsável por: encaminhar a proposta, reservar o espaço, divulgar amplamente o evento; articular a conversa, de acordo com as normativas das rodas (de 5 em 5 min a conversa roda); certificar o/a/@ puxado/a/@ e os/as/@s conversadores/as/@s; elaborar o material final para publicação no blog do grupo. O <b>Seminário Anual do Obiah</b> é um evento científico, de apresentação de resultados de pesquisas, aberto à comunidade em geral. Somente pode apresentar trabalho no seminário o membro do Obiah que tiver resultados efetivos de pesquisa. Todas as submissões estarão sujeitas à avaliação pela Comissão Organizadora. São apresentadas ao final do Seminário as propostas de estudos dos novos membros do Grupo. As Jornadas preveem a organização de produtos em forma de livros e artigos acadêmicos para publicação em periódicos.<br />
<br />
O Grupo oferece e desenvolve várias <b>Ações de extensão</b>, tanto à comunidade acadêmica quanto à comunidade em geral. O objetivo é buscar articulação com a comunidade como uma forma de retorno à sociedade, uma vez que a universidade é pública, portanto, mantida com investimentos da União, da arrecadação pública. É também uma forma de difundir e compartilhar o conhecimento construído no meio acadêmico com a sociedade e contribuir com a formação e a transformação social. A extensão universitária é uma obrigação, não é um favor. </div>
</div>
</div>
obiahpodermagicodalinguagemhttp://www.blogger.com/profile/17251757762148713780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334732965029821963.post-32844288552996322182019-01-02T12:40:00.001-02:002019-01-02T12:42:32.592-02:00O Brasil de volta aos herdeiros dos donatários<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
Durante as manifestações, que se iniciaram em 2013, estas lideradas pelos estudantes, tinha como causa o passe-livre. As manifestações pelo passe-livre foram sequestradas pela "elite verde amarela", conservadora e se intensificaram em 2014, depois da reeleição de Dilma Rousseff, com um clamor contra a corrupção, pedindo o Brasil de volta. Quem pedia o Brasil de volta era a classe média alta, financiada, monetária e intelectualmente, pela classe alta. Esse movimento culminou, em 2016, no impeachment da presidenta Dilma Rousseff e o comando da nação foi assumido pelo vice-presidente Michel Temer, do PMDB, que deu início a uma série de reformas e mudanças sociais, as quais Dilma se negava a inciar. Por mais impopular que Temer tenha sido durante todo seu mandato, houve calmaria em seu governo, porque o Brasil já caminhava de volta aos "brasileiros de bem", os herdeiros dos mandatários. Com as eleições majoritárias de 2018 para o mandato 2019-2022, grande parte dos estados e a federação atenderam ao clamor instaurado desde 2013, o "queremos o Brasil de volta". A voz que clama é a dos herdeiros dos donatários coloniais (beneficiários das sesmarias, em forma de capitanias hereditárias), dos coronéis, dos latifundiários, do império e da primeira república, e dos atuais grandes empresários, que se sentiram lesados pelos doze anos de governo petista (os militantes de oposição falam em dezesseis, mas são doze, de 2003 a 2015, visto que Michel Temer é do PMDB), considerado socialista e comunista (outro equívoco da militância de oposição).<br />
<br />
A "sociedade brasileira de bem", a "padrão" (ou "hegemônica"), foi formada, nos períodos colonial e imperial, e tem sido mantida, desde então até agora, por meio de um conjunto de normas e valores considerado o único correto. Esse conjunto de normas e valores formou um "padrão" que se expressa e que interfere nas relações sociais, em geral: nas interações interpessoais, nos comportamentos, nas práticas de linguagem, nas subjetividades, no modo de ser e estar no mundo, na maneira como as pessoas se veem e veem as outras pessoas a sua volta etc. Esse padrão herdado define quem participa das tomadas de decisão, quem ocupa quais lugares sociais, quem participa das partilhas no mundo. Quem pode e quem não pode o quê, enfim. Esse padrão estrutura a organização social e a vida política da sociedade. Tudo de maneira tão naturalizada que, quando é aplicado, tudo parece "normal". Tudo que está de acordo com o padrão herdado é considerado <i>natural</i> e entendido como <i>neutro</i>, portanto, aceito como <i>correto</i>. Por isso, esse padrão é um padrão de poder. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No Brasil, desde a primeira república, tudo tem estado no seu lugar e quando algo entra em desarmonia com as regras estabelecidas, uma medida de ajuste é tomada, como acidentes de automóveis, acidentes aéreos, suicídios, desaparecimentos inexplicáveis, adoecimentos e mortes às vésperas da posse, enfim, tudo dentro da "normalidade". Fatos um pouco anormais foram o impeachment do então presidente Fernando Collor de Melo e os assassinatos que o envolveram. Mas, mesmo assim, foram acontecimentos dentro do padrão político brasileiro, ainda regido pelo coronelismo. Lembremos que a base discursiva da campanha de Collor de Melo, sob outra formação discursiva, a caça aos marajás, foi o combate à corrupção. Ou seja, o discurso eleitoreiro de combate à corrupção não é novo neste país, porque a corrupção, neste país, tem muito mais que doze (ou dezesseis) anos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Carolina Maria de Jesus, em <i>Quarto de Despejo</i>, escreveu que o Brasil só mudaria quando fosse governado por alguém que já passou fome. Pois bem, alguém que passou fome, que foi perseguido político pela ditadura militar, que sabia, de fato, por vivência, o que é o Brasil dos(as) brasileiros(as) desprovidos(as) de tudo, conseguiu governar o país. A desestabilização do padrão de poder herdado e a transformação social e política, no Brasil, aconteceram com a eleição de Luís Inácio Lula da Silva para a presidência da república, em 2002, para o mandato de 2003-2006: um operário, nordestino, de sobrenome Silva, com pouca instrução, com mutilação física, de um partido de esquerda, um partido de trabalhadores, ou seja, uma pessoa que saiu realmente das bordas sociais e chegou à presidência da república, via movimentos sociais e políticas sindicais, mais de uma década depois do início da redemocratização do país. Foram dois mandatos, de 2003 a 2011, marcados por importantes políticas sociais. Foi a primeira mudança e a primeira ação de desestabilização do padrão hegemônico no Brasil, desde o período colonial. Até então, os cargos majoritários, no Brasil, foram ocupados pelos herdeiros dos sempre mesmos "donatários", os donos das grandes plantações de cana de açúcar e de cacau, dos barões das lavouras de café, dos criadores de gados de leite e de corte, dos grandes latifundiários e dos grandes empresários, são os filhos e netos de tal e qual, com um ou outro raro Lula da Silva e Mário Juruna, na Câmara dos Deputados. De 2002 para cá, o cenário mudou, e muito, no Congresso Nacional, nos estados e nos municípios. Ainda que a narrativa oficial aponte uma só razão e adote um só argumento, o maior dos incômodos é a desestabilização do padrão único de poder e de organização social e política, que, consequentemente, mexeu na distribuição de lugares sociais, de direitos e de renda entre a camada mais destituída de tudo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dilma Rousseff, do mesmo partido de Lula da Silva e seguindo a mesma linha ideológico e os princípios do partido, não desenvolveu a mesma política. O lugar de existência de Dilma não era, nem de longe, semelhante ao de Lula e isso fez muita diferença. Não basta às pessoas ocuparem o mesmo lugar político, porque o lugar de existência delas faz com que elas vejam o mundo e os fatos de modo diferente e faz com elas tenham atuações diferentes sobre o mundo. A enorme diferença entre as políticas sociais dos governos Lula e Dilma é explicada pela sábia previsão de Carolina de Jesus, citada anteriormente. Dilma não é uma Silva, é uma Rousseff e isso fez e faz muita diferença. Do mesmo modo, fez muita diferença o fato de Dilma ser mulher ocupando o cargo de presidentA da república. A primeira mulher a ocupar esse cargo, e isso também contribuiu para a desestabilização do padrão hegemônico, considerando a estrutura patriarcal, extremamente machista e misógina, da sociedade brasileira. De modo geral, os(as) brasileiros(as) não gostaram de um Silva, operário, pobre e mutilado como presidente, e gostaram menos ainda de ver uma mulher presidindo o país e não aceitaram o termo "presidenta", houve desconforto com a presença da mulher e com a marcação do feminino no nome do cargo. "Colocar o país em ordem" inclui a reordenação do sobrenome de quem ocupa o cargo e também a reordenação morfológica do nome do cargo. "A quebradeira do país", nesses doze ou dezesseis anos, não diz respeito à corrupção monetária apenas, diz respeito, talvez até mais, à "corrupção moral", e o uso de "presidenta" é uma das expressões da "imoralidade" que precisa ser corrigida. O padrão de regras e valores, composto desde o período colonial, com base nos valores cristãos, patriarcais e escravocratas, foi corrompido e precisa ser reparado, recomposto. O árduo esforço para o restabelecimento do país diz respeito à economia e à sociedade: "às nossas famílias, nossos filhos", é a "recomposição do padrão", levar as coisas de volta pro lugar. A maior corrupção é a social, e as escolhas lexicais, repetidas a exaustão nos discursos de posse pelo presidente, mostram isso. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<u>I. Discurso de posse, no Congresso Nacional.</u> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="margin: 0cm 28.3pt 0.0001pt 2cm;">
[PROTOCOLO OFICIAL] [...] <i>Hoje aqui estou, fortalecido, emocionado e profundamente agradecido a
Deus pela minha vida e aos brasileiros, que confiaram a mim a honrosa missão de
governar o Brasil, neste período de grandes desafios e, ao mesmo tempo, de enorme
esperança: governar com vocês. Aproveito este momento... solene... e convoco
cada um dos congressistas para me ajudarem na missão de restaurar e de reerguer
nossa pátria, libertando-a, definitivamente, do jugo da corrupção,
criminalidade, da irresponsabilidade econômica e da submissão ideológica.
Temos, diante de nós, uma oportunidade única de reconstruir o nosso país e de
resgatar a esperança dos nossos compatriotas. Estou certo de que enfrentaremos
enormes desafios, mas se tivermos a sabedoria de ouvir a voz do povo,
alcançaremos êxito em nossos objetivos e, pelo exemplo e pelo trabalho,
levaremos as futuras gerações a prosseguir nessa tarefa gloriosa. Vamos unir o
povo, valorizar a família, respeitar as religiões e nossa tradição
judaico-cristã, combater a ideologia de gênero, conservando nossos valores. O
Brasil voltará a ser um país livre das amarras ideológicas. Pretendo partilhar
o poder, de forma progressiva, responsável e consciente, de Brasília para o
Brasil, do poder central para estados e municípios. Minha campanha eleitoral
atendeu ao chamado das ruas e forjou o compromisso de colocar o Brasil acima de
tudo e Deus acima de todos. Por isso, quando os inimigos da pátria, da ordem e
da liberdade tentaram por fim à minha vida, milhões de brasileiros foram às
ruas, uma campanha eleitoral transformou-se em um movimento cívico, cobriu-se
de verde e amarelo, tornou-se espontâneo, forte e indestrutível e nos trouxe
até aqui. Nada aconteceria sem o esforço e o engajamento de cada um dos
brasileiros que tomaram as ruas pra preservar a nossa liberdade e democracia.
Reafirmo meu compromisso de construir uma sociedade sem discriminação ou
divisão. Daqui em diante, nos pautaremos pela vontade soberana daqueles
brasileiros que querem boas escolas capaz de preparar seus filhos para o
mercado de trabalho e não para a militância política; que sonham com a
liberdade de ir e vir, sem serem vitimados pelo crime; que desejam conquistar,
pelo mérito, bons empregos e sustentar, com dignidade, suas famílias; que
exigem saúde, educação, infraestrutura e saneamento básico, e respeito aos
direitos e garantias fundamentais da nossa Constituição. O pavilhão nacional
nos remete à ordem e ao progresso. Nenhuma sociedade se desenvolve sem
respeitar esses preceitos. O cidadão de bem merece dispor de meios para se
defender, respeitando o referendo de 2005, quando optou nas urnas pelo direito
à legítima defesa. Vamos honrar e valorizar aqueles que sacrificam suas vidas
em nome de nossa segurança e da segurança dos nossos familiares. Contamos com o
apoio do Congresso Nacional para dar o respaldo jurídico os/para os policiais
realizarem o seu trabalho. Eles merecem e devem ser respeitados. Nossas forças
armadas terão as condições necessárias para cumprir sua missão constitucional
de defesa da soberania do território nacional e das instituições democráticas,
mantendo suas capacidades (suassórias?) para resguardar nossas soberanias e
proteger nossas fronteiras. Montamos nossa equipe de forma técnica, sem o
tradicional viés político, que tornou o Estado ineficiente e corrupto. Vamos
valorizar o parlamento, resgatando a legitimidade e a credibilidade do
Congresso Nacional. Na economia, traremos a marca da confiança, do interesse
nacional, do livre mercado e da eficiência. Confiança no cumprimento de que o
Governo não gastará mais do que arrecada e na garantia de que as regras, os
contratos e as propriedades serão respeitadas. Realizaremos reformas
estruturantes, que serão essenciais para a saúde financeira e sustentabilidade
das contas públicas, transformando o cenário econômico e abrindo novas
oportunidades. Precisamos criar um círculo (virtuoso?) para a economia, que
traga confiança necessária para permitir abrir nossos mercados para o comércio
internacional, estimulando a competição, a produtividade e eficácia, sem o viés
ideológico. Nesse processo de recuperação do crescimento, o setor agropecuário
seguirá desempenhando um papel decisivo, em perfeita harmonia com a preservação
do meio ambiente. Dessa forma, todo o setor produtivo terá um aumento de
eficiência, com menos regulamentação e burocracia. Esses desafios só serão
resolvidos mediante um verdadeiro pacto nacional, entre a sociedade e os
poderes executivo, legislativo e judiciário, na busca de novos caminhos para um
novo Brasil. Uma desminha/uma de minhas prioridades é proteger e revigorar a
democracia brasileira, trabalhando arduamente para que ela deixe de ser apenas
uma promessa formal e distante e passe a ser um componente substancial e
tangível da vida política brasileira com respeito ao Estado democrático. A
construção de uma nação mais justa e desenvolvida requer a ruptura com práticas
que se mostram nefastas para todos nós, maculando a classe política e atrasando
o progresso. A irresponsabilidade nos conduziu a maior crise ética, moral e
econômica de nossa história. Hoje, começamos um trabalho árduo para que o
Brasil inicie um novo capítulo de sua história. Um capítulo no qual o Brasil
será visto como um país forte, pujante, confiante e ousado. A política externa
retomará o seu papel na defesa da soberania, na construção da grandeza e no
fomento ao desenvolvimento do Brasil</i>. [...] (FINALIZAÇÃO). <span style="font-size: 13.5pt;"> <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 10.0pt; margin-left: 2.0cm; margin-right: 28.3pt; margin-top: 0cm;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<u>II. Mensagem de agradecimento da Primeira Dama, no Parlatório.</u></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
A Primeira Dama, Michele Bolsonaro, "no momento preliminar", transmite a mensagem de agradecimento, em Libras, com a versão voz em português da intérprete Adriana Ramos:</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 10.0pt; margin-left: 2.0cm; margin-right: 28.3pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 115%;">Boa tarde a todos, é uma grande honra e uma grande alegria estar
aqui neste momento tão especial e importante para o nosso país. Momento de
agradecer a todos vocês, brasileiros e brasileiras, crianças, jovens e idosos,
por todo o apoio e pelo carinho, desde o início da nossa campanha. Agradeço
muito também a todos aqueles que demonstraram sua solidadriedade durante os
momentos difíceis pelos quais o meu esposo passou recentemente. Muita gratidão
a Deus, à minha família e aos meus amigos. Em especial, quero agradecer ao meu
enteado Carlos, por toda a ajuda e parceria durante os vinte e três dias que
passamos dentro do hospital em São Paulo. Agradeço ainda a população brasileira
pelas orações que nos deram tanta coragem para seguir adiante. Agradeço a Deus essa grande oportunidade de poder ajudar as pessoas que mais precisam,
trabalho de ajuda ao próximo que sempre fez parte da minha vida e que, a partir
de agora, como primeira dama, posso ampliar de maneira ainda mais
significativa. É uma grande satisfação, um privilégio, poder contribuir e
trabalhar para toda a sociedade brasileira. As eleições deram voz a quem não
era ouvido, e a voz das urnas foi clara: o cidadão brasileiro quer segurança,
paz e prosperidade, um país em que sejamos todos respeitados. Gostaria de modo
muito especial de dirigir-me à comunidade surda, às pessoas com deficiência e a
todos aqueles que se sentem esquecidos: vocês serão valorizados e terão seus
direitos respeitados, tenho esse chamado no meu coração e desejo contribuir na
promoção do ser humano. Agradeço aos intérpretes de libras do Brasil, que têm
feiro um trabalho de inclusão tão importante. Em especial agradeço ao meu amado
esposo, o nosso presidente, para quem peço o apoio de todos vocês. Estamos
continuando, estamos todos de um lado só, juntos alcançaremos o Brasil
próspero, com amor, ordem, progresso, paz, educação e liberdade para todos.
Brasil acima de tudo e Deus acima de todos. Muito obrigada. Deus abençoe. Amém. </span></i><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/3l4UA_ilo3M/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/3l4UA_ilo3M?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"> <https: v="3l4UA_ilo3M" watch="" www.youtube.com=""></https:></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<u>III. Pronunciamento à nação, pelo Presidente, no Parlatório.</u></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 2.0cm; margin-right: 28.3pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<i>É com humildade e honra que
me dirijo a todos vocês, como presidente do Brasil, e me coloco diante de toda
a nação, nesse dia, como o dia em que o povo começou a se libertar do
socialismo... se libertar da inversão de valores, do gigantismo estatal e do
politicamente correto. As eleições deram voz a quem não era ouvido, e a voz das
ruas e das urnas foi muito clara, e eu estou aqui para responder e, mais uma
vez, me comprometer com esse desejo de mudança, também estou aqui para renovar
nossas esperanças, e lembrar que, se trabalharmos juntos, essa mudança será
possível. Respeitando os princípios do estado democrático, guiados pela nossa
Constituição e com Deus no coração, a partir de hoje, vamos colocar em prática
o projeto que a maioria do povo brasileiro, democraticamente escolheu, vamos
promover as transformações que o país precisa. Graças a vocês, conseguimos
formar um governos sem conchavos ou acertos políticos. Formamos um time de
ministros técnicos e capazes para transformar nosso Brasil. Mais ainda há
muitos desafios pela frente. Não podemos deixar que ideologias nefastas venham
a dividir os brasileiros, ideologias que destroem os nossos valores e
tradições, destroem as nossas famílias, o alicerce da nossa sociedade. E
convido a todos para iniciarmos um movimento nesse sentido, podemos, eu, você e
as nossas famílias, todos juntos, restabelecer padrões éticos e morais que
transformarão nosso Brasil. A corrupção, os privilégios e as vantagens precisam
acabar. Os favores politizados, partidarizados devem ficar no passado, para que
o governo e a economia sirvam, de verdade, a toda a nação. Tudo o que
propusermos e tudo o que faremos, a partir de agora, tem um propósito comum e
inegociável. Os interesses dos brasileiros em primeiro lugar. O brasileiro pode
e deve sonhar, sonhar com uma vida melhor, com melhores condições para usufruir
do fruto do seu trabalho pela meritocracia e ao governo cabe ser honesto e
eficiente, apoiando e pavimentando o caminho que nos levarão a um futuro
melhor, ao invés de criar pedágios e barreiras. Com este propósito, iniciamos
nossa caminhada. Com esse espírito e determinação que toda a equipe de governo
assume no dia de hoje. Temos o grande desafio de enfrentar os efeitos da crise
econômica, do desemprego record, da ideologização de nossas crianças, do
desvirtuamento dos direitos humanos e da desconstrução da família. Vamos propor
e implementar as reformas necessárias. Vamos ampliar infraestruturas,
desburocratizar, simplificar, tirar a desconfiança e o peso do governo sobre
quem trabalha e quem produz. Também é urgente acabar com a ideologia que
defende bandidos e criminaliza policiais, que levou o Brasil a viver o aumento
dos índices de violência e do poder do crime organizado, que tira vidas
inocentes, destrói famílias e leva insegurança a todos os lugares. Nossa
preocupação será com a segurança das pessoas de bem e a garantia do direito de
propriedade e da legítima defesa. E o nosso compromisso é valorizar e dar
respaldo ao trabalho de todas as forças de segurança. Pela primeira vez, o
Brasil irá priorizar a educação básica, que o que realmente transforma o
presente e faz o futuro de nossos filhos. Temos que nos espelhar em nações que
são exemplo para o mundo, que, por meio da educação, encontraram o caminho da
prosperidade. Vamos retirar o viés ideológico de nossas relações
internacionais. Vamos em busca de um novo tempo para o Brasil e para os
brasileiros. Por muito tempo, o país foi governado atendendo a interesses
partidários que não o dos brasileiros. Vamos restabelecer a ordem nesse país.
Sabemos do tamanho da nossa responsabilidade e dos desafios que vamos
enfrentar, mas sabemos aonde queremos chegar e do potencial que nosso Brasil
tem. Por isso, vamos, dia e noite, perseguindo o objetivo de tornar o nosso
país um lugar próspero e seguro para os nossos cidadãos e uma das maiores
nações do planeta. Pode contar com toda a minha dedicação para construir o Brasil
dos nossos sonhos. [...]. <o:p></o:p></i></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
O que podemos esperar desse Governo? A <i>recomposição do padrão</i> patriarcal, euro-cristão (<i><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; line-height: 115%;">libertar da inversão de valores, do gigantismo
estatal e do politicamente correto; </span></i><i><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; line-height: 115%;">respeitar as religiões e nossa tradição
judaico-cristã, combater a ideologia de gênero, conservando nossos valores</span></i>). A educação vai se libertar do "viés ideológico" para não "formar militantes políticos" e deve investir na formação de mão de obra para o mercado de trabalho. Evidentemente, esse projeto é para a escola pública, porque as escolas privadas, sobretudo as de alto custo, poderão formar militantes, de direita, com viés ideológico conservador, de acordo com a tradição e os valores judaico-cristãos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que é considerado "sem viés ideológico" é um viés ideológico padrão de acordo com os valores e as normas herdadas ao colonialismo, é um viés ideológico hegemônico, que é considerado não ideológico, porque não é marcado por raça/cor, classe, gênero e territorialidade que devem se conformar ao jugo da dominação euro-cristão, branco-falo-cêntrica. O que é considerada "ideologia de gênero" é a educação para a convivência democrática e respeitosa com a diversidade de gêneros, e o que é considerado "não ideológico" é a imposição da ideologia única de gênero herdada da composição tradicional de organização social, considera a única correta, marcada pela não marca. O que é considerada "família tradicional" é o modo patriarcal euro-cristão de família, hipocritamente mantido, apesar de sua falência escancarada. A "inversão de valores" nada mais é que o reconhecimento da existência de muitos outros valores além dos valores hipócritas da sociedade patriarcal, escravocrata, euro-cristã, branco-falo-cêntrica, valores legítimos e muito mais éticos e que esses herdados à colonização. E a pergunta que não pode faltar: quando ele afirma e promete que <i style="text-align: left;"><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 13.5pt; line-height: 115%;">as propriedades serão respeitadas, essa garantia se estende às terras indígenas e quilombolas, estejam elas demarcadas ou não? São propriedades tradicionais, anteriores às capitanias. </span></i> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
A Primeira Dama, em sua mensagem de agradecimento, "no momento preliminar", que antecede a abertura do protocolo do pronunciamento do Presidente empossado à nação, honra seu marido, porque esse é o papel da mulher sábia que edifica seu lar, e prossegue em seu papel da mulher cristã de bem, apresentando sua agenda de caridade cristã: fazer o bem a quem mais necessita. As importantes políticas de diversidade e inclusão social parece que serão resumidas a práticas de caridade cristãs a um grupo, que ela denominou de "deficientes". É relevante seu trabalho, sem dúvida. A transmissão da mensagem de agradecimento, em libras, foi fantástica, só isso já é inclusão, incluiu a língua em um momento solene importante, transmitido em cadeia nacional. Muito bom. Politicamente importante. Mas, foi um momento, restrito a um grupo. Precisamos de ações mais amplas e que abarquem a pluralidade do Brasil. Se é imoral ter corrupto de estimação, não é ético ter excluído de estimação em um programa nacional de inclusão. Lamentável!<br />
<br />
Os herdeiros dos donatários, depois de longos dezesseis anos de injustiças, têm o Brasil de volta, com a desinversão dos valores. No lugar das politicas de Ações Afirmativas, e seus injustos "privilégios", voltam as disputas desiguais disfarçadas de méritos, para garantir a manutenção da mão de obra, em uma camada, e a formação privilegiada, por mérito, em outra camada. As diferenças voltam a manter as desigualdades e tudo fica como antes na terra dos Abrantes, e ninguém precisa se misturar com os ninguéns. Enquanto isso, as Jezebéis, no seio de suas famílias, fazem o que querem, destroem os lares sagrados das famílias tradicionais, se casam com os velhos fracos e se tornam senhoras de bem da sociedade; ao passo que as Madalenas, donas de suas vidas, se sustentam, cuidam de seus/suas filhos/as, criam sozinhas as filhas e os filhos abortadas/os pelos pais, é que são as prostitutas mal faladas. Mas, quem inverte valores e destrói a sociedade é a Madalena e não a Jezebel. Eparrei, Oyá!!!! Axé pra esse mundo. </div>
</div>
obiahpodermagicodalinguagemhttp://www.blogger.com/profile/17251757762148713780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334732965029821963.post-87698297887515072692018-09-30T20:10:00.001-03:002018-09-30T20:17:50.966-03:00Primavera Feminista - 29 de setembro de 2018 #EleNão<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No Brasil, constrói-se, em torno das eleições majoritárias de 2018, um movimento político liderado pelas mulheres em reação à postura "fascista" do candidato do PSL à presidência da república, Jair Bolsonaro, e por seus seguidores - apoiadores, eleitores. Esse movimento cresce e vai ganhando apoio e a adesão de muitos seguimentos da sociedade organizada: movimento negro, de mulheres negras, indígenas, quilombolas, lgbti+, estudantil, enfim, os grupos, historicamente oprimidos se sentem, coletivamente, indignados pela postura e pelas ofensas do candidato e se organizam politicamente num levante histórico contra ele, o movimento indexicalizado como #EleNão #EleNunca #EleJamais. As mulheres organizam grupos nas redes sociais e o grupo no Facebook é hackeado, sequestrado apropriado pelos seguidores do candidato. Isso desencadeou mais revolta e indignação, pois essa ação reflete e reproduz a exploração e a espoliação dos corpos e das consciências historicamente subjugados. A mulher que não pode ter voz nem protagonismo, mais uma vez, assiste usurpação de seu trabalho, de sua construção. Tamanha foi a indignação que muitos outros grupos semelhantes se formaram e um ato político se constrói para ocupar as ruas e se manifestar o #EleNão #EleNunca #EleJamais. Esses grupos se unem na indignação e na luta contra o opressor. </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/SBBVS84oYP8/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/SBBVS84oYP8?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="_5mfr _47e3" style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transform: translate3d(0px, 0px, 0px); vertical-align: baseline;"><img alt="" class="img" height="16" role="presentation" src="https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/f78/1.5/16/1f3b6.png" style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-style: inherit; font-weight: inherit; height: auto; margin: 0px; max-width: 100%; outline: 0px; padding: 0px; transform: initial; vertical-align: baseline;" width="16" /><span class="_7oe" style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transform: translate3d(0px, 0px, 0px); vertical-align: baseline;"><img alt="🎶" class="emoji" draggable="false" src="https://s.w.org/images/core/emoji/2.3/svg/1f3b6.svg" style="background-attachment: initial !important; background-clip: initial !important; background-image: initial !important; background-origin: initial !important; background-position: 0px 0px !important; background-repeat: initial !important; background-size: initial !important; border: none !important; box-shadow: none !important; box-sizing: border-box; display: inline !important; font-style: inherit; font-weight: inherit; height: 1em !important; margin: 0px 0.07em !important; max-width: 100%; outline: 0px; padding: 0px !important; transform: initial; vertical-align: -0.1em !important; width: 1em !important;" /></span></span> Uma manhã, eu acordei</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E ecoava: ele não, ele não, não, não</span></div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transform: translate3d(0px, 0px, 0px); vertical-align: baseline;">
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-style: inherit; font-weight: inherit; line-height: 25px; margin-bottom: 25px; outline: 0px; padding: 0px; transform: translate3d(0px, 0px, 0px); vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-style: inherit; font-weight: inherit;">Uma manhã, eu acordei </span><img alt="🎶" class="emoji" draggable="false" src="https://s.w.org/images/core/emoji/2.3/svg/1f3b6.svg" style="background: 0px 0px !important; border: none !important; box-shadow: none !important; box-sizing: border-box; display: inline !important; font-style: inherit; font-weight: inherit; height: 1em !important; margin: 0px 0.07em !important; max-width: 100%; outline: 0px; padding: 0px !important; transform: initial; vertical-align: -0.1em !important; width: 1em !important;" /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-style: inherit; font-weight: inherit;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E lutei contra um opressor</span></span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-style: inherit; font-weight: inherit; line-height: 25px; margin-bottom: 25px; outline: 0px; padding: 0px; transform: translate3d(0px, 0px, 0px); vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-style: inherit; font-weight: inherit;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Somos mulheres, a resistência</span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-style: inherit; font-weight: inherit;">De um Brasil sem fascismo e sem horror</span><img alt="🎶" class="emoji" draggable="false" src="https://s.w.org/images/core/emoji/2.3/svg/1f3b6.svg" style="background: 0px 0px !important; border: none !important; box-shadow: none !important; box-sizing: border-box; display: inline !important; font-style: inherit; font-weight: inherit; height: 1em !important; margin: 0px 0.07em !important; max-width: 100%; outline: 0px; padding: 0px !important; transform: initial; vertical-align: -0.1em !important; width: 1em !important;" /></span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; line-height: 25px; margin-bottom: 25px; outline: 0px; padding: 0px; transform: translate3d(0px, 0px, 0px); vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="color: #333333; font-style: inherit; font-weight: inherit; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><img alt="🎶" class="emoji" draggable="false" src="https://s.w.org/images/core/emoji/2.3/svg/1f3b6.svg" style="background: 0px 0px !important; border: none !important; box-shadow: none !important; box-sizing: border-box; display: inline !important; font-style: inherit; font-weight: inherit; height: 1em !important; margin: 0px 0.07em !important; max-width: 100%; outline: 0px; padding: 0px !important; transform: initial; vertical-align: -0.1em !important; width: 1em !important;" /><span style="font-style: inherit; font-weight: inherit;">Vamos à luta, pra derrotar</span></span></div>
<div style="color: #333333; font-style: inherit; font-weight: inherit; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-style: inherit; font-weight: inherit;">O ódio e pregar o amor (2x) </span><img alt="" class="img" height="16" role="presentation" src="https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/f78/1.5/16/1f3b6.png" style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-style: inherit; font-weight: inherit; height: auto; margin: 0px; max-width: 100%; outline: 0px; padding: 0px; transform: initial; vertical-align: baseline;" width="16" /></span></div>
<div style="color: #333333; font-family: inherit; font-size: 18px; font-style: inherit; font-weight: inherit; text-align: center;">
<span style="font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<div style="color: #333333; font-weight: inherit; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-style: inherit; font-weight: inherit; text-align: left;">Letra: Simone Soares e Flavia Simão. A melodia e o </span><span style="font-style: inherit; font-weight: inherit; text-align: left;">ritmo são de </span><span style="font-weight: inherit; text-align: left;"><i>Bella Ciao</i></span><span style="font-style: inherit; font-weight: inherit; text-align: left;">, canção símbolo da resistência italiana ao fascismo. </span></span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-style: inherit; font-weight: inherit; text-align: left;">Vídeo e letra disponíveis em: <</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-style: inherit; font-weight: inherit; text-align: center;"><span style="color: #333333;">https://esquerdaonline.com.br/2018/09/24/elenao-aprenda-a-letra-da-musica-dos-atos-da-primavera-feminista/>. </span></span></div>
<div style="color: #333333; font-weight: inherit; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-style: inherit; text-align: center;"><span style="color: #333333;"><br /></span></span></span></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-M73TiSDOAH8/W7D8e5J76ZI/AAAAAAAAENE/uzizsXIEWig9UKRw4lsbVQU-FtI4MsCVwCLcBGAs/s1600/42910474_2106350729388761_6262141637024022528_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="240" src="https://3.bp.blogspot.com/-M73TiSDOAH8/W7D8e5J76ZI/AAAAAAAAENE/uzizsXIEWig9UKRw4lsbVQU-FtI4MsCVwCLcBGAs/s320/42910474_2106350729388761_6262141637024022528_n.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto: Tânia Rezende</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em Goiás, as mulheres se juntaram e também deram seu recado, a seu modo. A diversidade que forma o povo goiano estava representada pelas mulheres indígenas, negras, </span><span style="color: #333333; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">pardas, </span><span style="color: #333333; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">quilombolas, mulheres do campo, da cidade, das periferias e dos centros urbanos, mulheres de todos os lugares, de raça/cor e classe diferenciadas, de diferentes escolaridades, mas todas com letramento social, cultural e, principalmente, com forte letramento ideológico e político, todas com a mesma força de atuação política gritando forte #EleNão #EleNunca #EleJamais. Força e resistência!!!! </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Pilar, com a força de sua voz, através de sua poesia marginal, falou por nós, em bom e sonoro <i>pretuguês</i>:</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dwh63P1RlAPmdjw1Nugn9ZwOAmdNg3rcnr19wk1lNMRZyTQcAuJadH-n_Fr7AwUwwPVfA9eBHYd71Ny-GQwJw' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Vídeo: Tânia Rezende</div>
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-Enh9LddAtCw/W7D8ew0_y9I/AAAAAAAAENI/Iti0NVxT0kwf9ZG5HcBgqtpsvxhUNm2OgCLcBGAs/s1600/42947445_2106353979388436_731935390142824448_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="240" src="https://4.bp.blogspot.com/-Enh9LddAtCw/W7D8ew0_y9I/AAAAAAAAENI/Iti0NVxT0kwf9ZG5HcBgqtpsvxhUNm2OgCLcBGAs/s320/42947445_2106353979388436_731935390142824448_n.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto: Tânia Rezende</td></tr>
</tbody></table>
<div style="color: #333333; font-weight: inherit; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="text-align: center;"><span style="color: #333333;"><span style="font-style: inherit;">Desde as manifestações de 2013 com maior intensidade nas manifestações de 2016, pude perceber uma distribuição social nitidamente estratificada pelos espaços das cidade. Há uma semiótica dos espaços por onde os movimentos são distribuído que reflete uma estratificação étnica e social. Na Primavera Feminista, em Goiânia, pude perceber isso também. A concentração aconteceu na Praça Cívica, onde estão o Centro Administrativo do estado e o Palácio das Esmeraldas, palácio do governo estadual, dentre outros órgãos importantes do estado. É de praxe as concentrações acontecerem na Praça Cívica. Dali, a caminhada partiu pela Avenida Goiás, a mais importante da cidade, em direção à Praça do Bandeirante, um emblema histórico, conflituoso em Goiânia, situado no cruzamento da Av. Goiás com a Av. Anhanguera. O bandeirante mais importante da história de Goiás é Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera (Diabo Velho, "velhaco"). O mito de origem de Goiás é uma narrativa anedótica, em que o herói é o bandeirante esperto, velhaco, o anhanguera (na verdade, um trapaceiro), e o nosso ancestral indígena é narrado como um ingênuo, um "bobo", porque quem narra, claro, não é o indígena. O símbolo no centro de Goiânia é de um bandeirante, não é de um indígena. Na manifestação desse 29 de setembro de 2018, uma nova narrativa, uma narrativa </span><i>outra</i><span style="font-style: inherit;"> sobre o bandeirantismo surgiu pela voz de uma mulher, guerreira, indígena. </span></span></span></span></div>
<div style="color: #333333; font-weight: inherit; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="text-align: center;"><span style="color: #333333;"><span style="font-style: inherit;"><br /></span></span></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dy_Wp4HG5olOu_MVxwpEaFaSCGEmL-RwVrK7uytxoRfLNvx9ndE5tXbTfGjPul8pmaq_atXoFuTWRPfJOYj9A' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Vídeo: Tânia Rezende</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Na Praça do Bandeirante, foi feito silêncio em homenagem à Diomar Kanela, liderança feminina indígena do povo Kanela, falecida em 25 de setembro, vítima de suicídio. Uma comoção tomou de tod@s @s presentes ao ouvirmos falar sobre a morte prematura de Diomar. Estávamos na Praça do Bandeirante. </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dyzzp3_OssWQipkULIVGKK7pHS9enqcBoj2u2GtKk0vcgke4PJFhbFZxg2S1Z_OL386z2fQ-SU8dBdBcublJw' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
Vídeo: Tânia Rezende</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Depois da homenagem à Diomar, Mirna Anaquiri, importante liderança feminina indígena, tomou a palavra e e se pôs a denunciar o desrespeito por parte da imprensa local com sua gente e seus sentimentos e a denunciar a "matança dos povos indígenas", que ainda persiste em todo o Brasil, ao mesmo tempo em que cercávamos, ostensivamente, o anhanguera erguido na Praça. Sim, fizemos um cerco àquele monumento que tanto nos oprime com sua presença, por manter viva a memória e a prática do genocídio indígena em Goiás. As famílias tradicionais goianas fizeram suas fortunas a custa da vida, do sangue, dos povos indígenas e dos povos negros. Os homens de bem se fizeram e ainda se fazem a custa da exploração das mulheres e do abando das proles cerrado a dentro e afora. A Praça do Bandeirante está erigida sobre dor, sangue e lágrimas. Esta terra é um grande "enterro valioso" e seus donos encobrem bem os lamentos, os gemidos, as dores e as lágrimas das "viúvas usurpadas". Revivida a luta histórica de disputa pela dominação em Goiás, a caminhada, nossa luta do presente, seguiu pela Av. Anhanguera até a Praça Botafogo e de lá para a Praça Universitária, seu destino final, ignorando a Praça da Bíblia, que sempre foi um ponto de parada, em todas as manifestações. As manifestações são lutas ideológicas e políticas, mais muito mais que isso, são lutas de classe, disputas de poder. A distribuição dos espaços nas manifestações em Goiânia sempre mostraram isso. As manifestações <i>pró-impeachment</i> se restringiam aos setores nobres da cidade: da Praça Cívica para a Praça Tamandaré, Av. 85, Praça do Ratinho e imediações. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">As manifestações contrárias ao </span><i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">impeachment</i><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> saíam da da Praça do Trabalhador, passando pela </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Praça do Bandeirante, </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">da Praça da Bíblia e da Praça Universitária em direção à Praça Cívica, onde havia concentração. Quando a concentração era na Praça Cívica, a luta saía em caminhada em direção à Praça à Assembleia Legislativa ou à Praça do Bandeirante até à Praça do Trabalhador ou seguia para a Praça da Bíblia e de lá para a Praça Universitária. Em Goiânia, há uma geopolítica e uma semiótica de lugares da luta de classes, em todas as rotas de quem assume a luta de classe a partir das bases, a Praça do Bandeirante e o monumento do Anhanguera é um marco. A luta das mulheres em caminhada, nesse 29 de setembro mostrou isso de forma mais intensa, porque com essas pessoas que construíram esse dia de luta, o corpo, com toda a emoção que o constitui, faz parte da luta. </span></div>
</div>
</div>
</div>
obiahpodermagicodalinguagemhttp://www.blogger.com/profile/17251757762148713780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334732965029821963.post-56590937827142592572018-06-22T13:17:00.000-03:002018-07-04T10:49:32.851-03:00Estatística da Copa/2018 e sua relação com políticas linguísticas e políticas de dominação<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-2vVf76l6eds/Wy0gSAeWphI/AAAAAAAAEJ0/bZNs3Rpy5e8WWXUTk1iOyXOO_0QRcXZggCLcBGAs/s1600/Mundial-2018.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1600" height="160" src="https://2.bp.blogspot.com/-2vVf76l6eds/Wy0gSAeWphI/AAAAAAAAEJ0/bZNs3Rpy5e8WWXUTk1iOyXOO_0QRcXZggCLcBGAs/s320/Mundial-2018.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="border: 1pt none; font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; padding: 0cm;">Fonte: https://www.fifa.com/worldcup/2018</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="border: 1pt none; font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; padding: 0cm;"><br /></span></div>
<br />
<div align="center">
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoTableGrid" style="border-collapse: collapse; border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-yfti-tbllook: 1184;">
<tbody>
<tr style="mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;">
<td style="background: #8DB3E2; border: solid windowtext 1.0pt; mso-background-themecolor: text2; mso-background-themetint: 102; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<b><span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 14.0pt; padding: 0cm;">Países<o:p></o:p></span></b></div>
</td>
<td style="background: #8DB3E2; border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-background-themecolor: text2; mso-background-themetint: 102; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<b><span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 14.0pt; padding: 0cm;">Localização<o:p></o:p></span></b></div>
</td>
<td style="background: #8DB3E2; border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-background-themecolor: text2; mso-background-themetint: 102; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<b><span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 14.0pt; padding: 0cm;">Idiomas
Oficiais<o:p></o:p></span></b></div>
</td>
<td style="background: #8DB3E2; border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-background-themecolor: text2; mso-background-themetint: 102; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<b><span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 14.0pt; padding: 0cm;">Títulos<o:p></o:p></span></b></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 1;">
<td style="background: #C00000; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Alemanha </span><span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Europa
Central<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Alemão<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">4: 1954,
1974, 1990, 2014<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 2;">
<td style="background: #0070C0; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Arábia Saudita </span><span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #0070C0; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Ásia,
Península Arábica<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #0070C0; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Árabe<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #0070C0; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Nenhum<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 3;">
<td style="background: #92D050; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Argentina </span><o:p></o:p></div>
</td>
<td style="background: #92D050; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">América do
Sul<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #92D050; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Espanhol<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #92D050; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">2: 1978,
1986<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 4;">
<td style="background: #E5B8B7; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-background-themecolor: accent2; mso-background-themetint: 102; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Austrália </span><span style="font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #E5B8B7; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-background-themecolor: accent2; mso-background-themetint: 102; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Oceania<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #E5B8B7; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-background-themecolor: accent2; mso-background-themetint: 102; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Inglês<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #E5B8B7; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-background-themecolor: accent2; mso-background-themetint: 102; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Nenhum<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 5;">
<td style="background: #C00000; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Bélgica </span><o:p></o:p></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Europa
Ocidental<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Neerlandês,
Francês e Alemão<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Nenhum<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 6;">
<td style="background: #92D050; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div style="vertical-align: baseline;">
<span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Brasil </span><o:p></o:p></div>
</td>
<td style="background: #92D050; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">América do
Sul<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #92D050; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Português<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #92D050; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">5: 1958,
1962, 1970, 1994, 2002<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 7;">
<td style="background: #92D050; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div style="vertical-align: baseline;">
<span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Colômbia<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #92D050; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">América do
Sul<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #92D050; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Espanhol<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #92D050; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Nenhum<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 8;">
<td style="background: #0070C0; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Coreia do Sul </span><span style="font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #0070C0; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Ásia
Oriental<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #0070C0; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Coreano<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #0070C0; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Nenhum<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 9;">
<td style="background: #00B050; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div style="vertical-align: baseline;">
<span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Costa Rica </span><o:p></o:p></div>
</td>
<td style="background: #00B050; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">América
Central<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #00B050; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Castelhano<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #00B050; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Nenhum<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 10;">
<td style="background: #C00000; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div style="vertical-align: baseline;">
<span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Croácia </span><o:p></o:p></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Europa/Bálcãs<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Croata<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Nenhum<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 11;">
<td style="background: #E36C0A; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-background-themecolor: accent6; mso-background-themeshade: 191; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Egito </span><span style="font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #E36C0A; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-background-themecolor: accent6; mso-background-themeshade: 191; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">África e
Ásia<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #E36C0A; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-background-themecolor: accent6; mso-background-themeshade: 191; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Árabe<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #E36C0A; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-background-themecolor: accent6; mso-background-themeshade: 191; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Nenhum<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 12;">
<td style="background: #C00000; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div style="vertical-align: baseline;">
<span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Espanha </span><o:p></o:p></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Europa <o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Espanhol<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "cambria" , serif;">1: 2010</span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 13;">
<td style="background: #C00000; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Dinamarca </span><span style="font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Europa
Setentrional<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Dinamarquês<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Nenhum<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 14;">
<td style="background: #C00000; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div style="vertical-align: baseline;">
<span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-theme-font: major-latin;">França<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Europa<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Francês<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">1: 1998<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 15;">
<td style="background: #C00000; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Inglaterra </span><span style="font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Grã-Bretanha<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Inglês<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">1: 1966<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 16;">
<td style="background: #0070C0; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div style="vertical-align: baseline;">
<span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Irã<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #0070C0; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Ásia <o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #0070C0; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Persa<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #0070C0; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Nenhum<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 17;">
<td style="background: #C00000; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Islândia</span><span style="font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Europa
Continental<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Islandês<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 16px;">Nenhum</span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 18;">
<td style="background: #0070C0; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div style="vertical-align: baseline;">
<span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Japão<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #0070C0; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Ásia <o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #0070C0; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Japonês<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #0070C0; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 16px;">Nenhum</span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 19;">
<td style="background: #E36C0A; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-background-themecolor: accent6; mso-background-themeshade: 191; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Marrocos </span><span style="font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #E36C0A; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-background-themecolor: accent6; mso-background-themeshade: 191; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">África <o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #E36C0A; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-background-themecolor: accent6; mso-background-themeshade: 191; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Árabe<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #E36C0A; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-background-themecolor: accent6; mso-background-themeshade: 191; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 16px;">Nenhum</span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 20;">
<td style="background: #4F6228; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-background-themecolor: accent3; mso-background-themeshade: 128; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div style="vertical-align: baseline;">
<span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-theme-font: major-latin;">México<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #4F6228; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-background-themecolor: accent3; mso-background-themeshade: 128; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">América do
Norte<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #4F6228; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-background-themecolor: accent3; mso-background-themeshade: 128; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Espanhol<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #4F6228; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-background-themecolor: accent3; mso-background-themeshade: 128; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Nenhum<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 21;">
<td style="background: #E36C0A; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-background-themecolor: accent6; mso-background-themeshade: 191; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Nigéria</span><span style="font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #E36C0A; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-background-themecolor: accent6; mso-background-themeshade: 191; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">África
Ocidental <o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #E36C0A; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-background-themecolor: accent6; mso-background-themeshade: 191; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Inglês<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #E36C0A; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-background-themecolor: accent6; mso-background-themeshade: 191; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 16px;">Nenhum</span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 22;">
<td style="background: #00B050; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div style="vertical-align: baseline;">
<span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Panamá<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #00B050; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">América
Central <o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #00B050; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Castelhano<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #00B050; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Nenhum<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 23;">
<td style="background: #92D050; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Peru</span> <o:p></o:p></div>
</td>
<td style="background: #92D050; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">América do
Sul<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #92D050; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Espanhol<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #92D050; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Nenhum<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 24;">
<td style="background: #C00000; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div style="vertical-align: baseline;">
<span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Polônia<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Europa <o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Polaco<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Nenhum<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 25;">
<td style="background: #C00000; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Portugal</span><span style="font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Europa<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Português<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Nenhum<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 26;">
<td style="background: red; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div style="vertical-align: baseline;">
<span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Rússia </span> <o:p></o:p></div>
</td>
<td style="background: red; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Eurásia<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: red; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Russo, Ucraniano, Azeri, Tártaro, Tchuvache,
Tuviniano. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: red; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Nenhum</span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 27;">
<td style="background: #E36C0A; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-background-themecolor: accent6; mso-background-themeshade: 191; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Senegal</span><span style="font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #E36C0A; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-background-themecolor: accent6; mso-background-themeshade: 191; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">África
Ocidental<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #E36C0A; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-background-themecolor: accent6; mso-background-themeshade: 191; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Francês<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #E36C0A; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-background-themecolor: accent6; mso-background-themeshade: 191; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Nenhum<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 28;">
<td style="background: #C00000; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div style="vertical-align: baseline;">
<span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Sérvia<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Europa/Balcãs<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Sérvio<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Nenhum<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 29;">
<td style="background: #C00000; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Suécia </span><span style="font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Europa do
Norte<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Sueco,
Finlandês, Iídiche, Romani. <o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Nenhum</span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 30;">
<td style="background: #C00000; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div style="vertical-align: baseline;">
<span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Suíça<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Europa<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Francês,
Alemão, Italiano, Romanche. <o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #C00000; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Nenhum</span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 31;">
<td style="background: #E36C0A; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-background-themecolor: accent6; mso-background-themeshade: 191; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Tunísia</span><span style="font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #E36C0A; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-background-themecolor: accent6; mso-background-themeshade: 191; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">África do
Norte<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #E36C0A; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-background-themecolor: accent6; mso-background-themeshade: 191; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Árabe<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #E36C0A; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-background-themecolor: accent6; mso-background-themeshade: 191; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 16px;">Nenhum</span></div>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 32; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="background: #92D050; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div style="vertical-align: baseline;">
<span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Uruguai<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #92D050; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">América do
Sul<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #92D050; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">Espanhol<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: #92D050; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none 1.0pt; color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm;">2: 1930,
1950<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
</div>
<span style="border: 1pt none; font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; padding: 0cm;"> Fonte: https://www.fifa.com/worldcup/2018</span><br />
<div>
<span style="border: 1pt none; font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; padding: 0cm;"><br /></span></div>
<div>
<span style="border: 1pt none; font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; padding: 0cm;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">São 32
países participantes da Copa 2018: 14 deles são do continente europeu, 4 da
Ásia, 5 da América do Sul, 2 da América Central e 1 da América do Norte (são 8 da América Latina), 1 da Oceania, 5 da
África, 1 da Eurásia, a anfitriã. É importante destacar que apenas 1 dos 32 técnicos,
o do Senegal, é negro; a seleção do Senegal é a única que tem um técnico africano<a href="file:///D:/Dados/user01/Documents/COPA%202018.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "cambria" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>; e
nenhum dos técnicos é indígena, apesar da participação dos 8 países da América Latina. Dos
14 países europeus, 4 foram campeões mundiais: Alemanha (por quatro vezes),
Inglaterra (uma vez), Espanha (uma vez) e França (uma vez); e, se considerarmos que Grã-Bretanha é uma ilha ex-continental, está fora da Europa, são só três os países europeus campões mundiais. Dos 5 países da América do Sul, 3 (Argentina,
Brasil e Uruguai) já foram campeões e o Brasil, entre todos do mundo, é o que tem
mais títulos, e é latinoamericano, está na América do Sul. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Dos 32
países, a Bélgica tem 3 idiomas oficiais, a Suécia e a Suíça têm 4, e a Rússia
tem 6 idiomas oficiais; todos os demais países têm apenas um. O inglês é idioma
oficial em <b>três</b> dos países
participantes: Inglaterra, onde é o único idioma oficial e majoritário, na Nigéria,
país africano, e na Austrália. A língua alemã é oficial em <b>três</b> dos países participantes: na Alemanha, onde é a única oficial
e majoritária, na Bélgica e na Suíça. A língua francesa é língua oficial em <b>quatro</b> países: na França, onde é a
única oficial e majoritária, no Senegal, única oficial, mas não a majoritária
em uso, na Suíça e na Bélgica. A língua árabe é oficial em <b>quatro </b>nações: Arábia Saudita, Egito, Marrocos e Tunísia. O
espanhol/castelhano é oficial em <b>oito</b>
dos países participantes da Copa 2018: Argentina, Colômbia, Costa Rica,
Espanha, México, Panamá, Peru e Uruguai. Nenhuma língua ameríndia e nenhuma
língua africana está presente na Copa como língua oficial, apesar da quantidade
de países da América Latina. São 14 países europeus e 8 americanos; o espanhol
é idioma oficial em 1 dos 14 países europeus e em 7 dos países americanos. A
supremacia do espanhol nos países americanos e a quantidade desses países na
Copa colocaram o espanhol no ápice do <i>ranking</i>
linguístico da <i>World Cup</i>/2018. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Os
países coloniais, os colonizadores e os colonizados, apresentam políticas
monolinguísticas em todos os continentes. O espanhol é a língua da Copa/2018, considerada
a quantidade de países hispano-hablantes. Os países da América do Sul e da
América do Norte declaram o “espanhol como seu idioma oficial”, ao passo que os
países da América Central declaram o “castelhano”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Vamos
prestar atenção a esses indícios: a política linguística de um Estado diz muito
sobre sua postura política, humana e ética. Da mesma forma, a política
linguística praticada, ainda que não declarada, ainda que muito disfarçada, de
todos os lugares, de todos os grupos, diz muito sobre sua postura política, sua
conduta humana e ética. A Copa/2018 nos mostra que, do ponto de vista da política linguística, nem todas as nações do mundo
são tão neoliberal assim como pensamos. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///D:/Dados/user01/Documents/COPA%202018.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "cambria" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "cambria" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"> Aliou Cissé, técnico do Senegal, recebe o
menor salário entre os técnicos das seleções presentes na Copa 2018. Muitos
países pobres, que têm técnicos estrangeiros, europeus ou americanos, pagam
altos salários a eles. Por que o do Senegal é tão mal remunerado? <https: esportes="" oglobo.globo.com="" unico-negro-aliou-cisse-tem-menor-salario-entre-tecnicos-da-copa-22797978=""><o:p></o:p></https:></span></div>
</div>
</div>
</div>
<span style="border: 1pt none; font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; padding: 0cm;">
</span></div>
</div>
obiahpodermagicodalinguagemhttp://www.blogger.com/profile/17251757762148713780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334732965029821963.post-15579289183565070592018-06-16T18:25:00.000-03:002018-06-17T10:19:33.179-03:00Carretão: o outro lugar no mesmo espaço, os outros que evocam os mesmos outros<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: right;">
<i> </i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-lkKGPrDlI9w/WyVv1W_WYgI/AAAAAAAAEJI/HXdo_-qacPcHsjeRtpd5RyjWFuD-Dxb3ACLcBGAs/s1600/wordcloud5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" height="240" src="https://3.bp.blogspot.com/-lkKGPrDlI9w/WyVv1W_WYgI/AAAAAAAAEJI/HXdo_-qacPcHsjeRtpd5RyjWFuD-Dxb3ACLcBGAs/s320/wordcloud5.jpg" width="320" /></a></div>
<h4 style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 1.0cm; margin-right: 56.65pt; margin-top: 0cm; text-align: center;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 28.3pt 0.0001pt 1cm;">
<span style="font-weight: normal;"><i><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">To enter </span></i><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">implics moving, leaving in order to be able to penetrate. One
enters a way of thought as one enters an organization, fraternal order, or political
party. <o:p></o:p></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 28.3pt 0.0001pt 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; font-weight: normal;">(François Jullien. [Trad. Jody Gladding]. <i>The book of
beginnings</i>. 2015, p. 2.)</span></div>
</h4>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="line-height: 107%;">A Terra Indígena
Carretão do povo Tapuia estava em festa, enfeitada, aguardando os parentes,
seus convidados. Era um dia festivo, porque era um acontecimento histórico, para
todos/as, mas muito mais para o povo Tapuia. Criou-se um movimento vivido e
possível de ser sentido por todos/as: de Aruanã, saíram os/as Iny; de
Aragarças, os/as A’Uwẽ; de Minaçu, os/as Avá e os/as Apyãwa; de Goiânia,
servidores/as da Seduce-GO e professoras do Núcleo Takynahakỹ, do Museu
Antropológico e da Faculdade de Letras </span>da UFG; da Cidade de Goiás, vieram a professora,
um e uma estudante da UEG, e as servidoras da CRECE; de Rubiataba e de
Piranhas chegaram as servidoras das CRECE, tudo num movimento dialogado e
compartilhado, em trocas pelo <i>WathsApp</i>,
todos/as rumo aos Tapuias. Tapuia era o canal, Tapuia era a direção, era o
assunto, era o lugar de chegada e de encontro. O sentido de retorno
envolvia-nos a muitos/as. Pela manhã do dia 13 de junho, dia de Santo Antônio
no calendário cristão católico, foram abertos os trabalhos com uma saudação,
cantada e dançada, ao sol/dia e à natureza pelo povo A’Uwẽ e pelo povo Tapuia.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/cHMEETqS9A0/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/cHMEETqS9A0?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Depois do ritual (canto/dança) de invocação dos espíritos para abençoar os trabalhos da semana, o Professor Cristóvão, coordenador dos/as Intérpretes e líder dos A’Uwẽ, fez uma linda fala sobre a saudação do dia/sol/natureza. Sua fala pode ser encontrada em: <<<span style="text-align: left;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;">https://www.youtube.com/watch?v=UFOsAdB53ho&gt>. </span></span></span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em seguida, os/as Tapuia dançaram sua Roda Tapuia para recepcionar os/as convidados/as:</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/W4Mo6JjigUU/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/W4Mo6JjigUU?feature=player_embedded" width="320"></iframe> </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os A’Uwẽ foram convidados pelos Tapuia a
dançar com eles e aceitaram de pronto. O Líder Cristóvão indicou alguns A’Uwẽ para entrar na roda da dança Tapuia e lá foram eles, entraram e dançaram. Foi um momento lindo e de muita emoção! Só
quem conhece o povo e a história Tapuia pode entender o que significa A’Uwẽ e Tapuia naquele abraço de corpo e alma, além do do tempo, no </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">ritmo da dança, dança que é com corpo e com a alma, num encontro esperado e buscado, </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">pisando e repisando no chão das terras malhadas do Carretão, mais de dois séculos e meio depois do refluxo do aldeamento Pedro III. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O povo indígena Tapuia descende do aldeamento Pedro III, construído no século XVIII para “abrigar” o Xavante, “povo muito bravo, que estava impedindo o progresso da capitania”. Além do Xavante foram aldeados no Carretão também os povos Iny/Javaé e Akwẽ. Nesse momento, estiveram no Carretão, para a Formação, com o Tapuia, os A’Uwẽ, os Iny, os Avá e os Apyawa, que são os povos indígenas existentes em Goiás. É a primeira vez que todos os povos se reúnem no Carretão e é a primeira vez que os A’Uwẽ voltam, historicamente, ao Carretão e dançam com os Tapuia a dança dos Tapuia, um povo que vem, ao longo desses dois séculos e meio, juntando seus pedaços, que se reinventa e se inventa, para sua própria sobrevivência. Tudo aconteceu de forma energizada pela invocação dos espíritos pelo líder Cristóvão, líder de todos/as nós. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E assim, por fim, deu-se início à Formação de Professores/as da Educação Escolar Indígena de Goiás, com a temática “Identidade, Interculturalidade e Currículo da Educação Escolar Indígena”, na Terra Indígena Carretão do Povo Tapuia, em Rubiataba-GO.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No último dia do encontro, outro acontecimento muito importante na Formação foi a Corrida de Tora de Buriti, tradição A’Uwẽ, que, dessa vez, contou com a participação de uma mulher - e que participação! (falarei mais disso noutra ocasião). </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-OyFkRJ1PgJs/WyV0A8d2hlI/AAAAAAAAEJY/bn2Tgo1DcDAAlT_RwQBRpuRW3AJtM7bBwCEwYBhgL/s1600/PHOTO-2018-06-16-11-04-29.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="959" data-original-width="1280" height="239" src="https://3.bp.blogspot.com/-OyFkRJ1PgJs/WyV0A8d2hlI/AAAAAAAAEJY/bn2Tgo1DcDAAlT_RwQBRpuRW3AJtM7bBwCEwYBhgL/s320/PHOTO-2018-06-16-11-04-29.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Após a Corrida de Tora, houve a Dança de Tora de Buriti e, nesse momento, o A’Uwẽ convidou o Tapuia para a dança. Welington, o Vice-Cacique Tapuia, e Cleiton, intelectual, professor e um dos <i>(re)inventores do ser Tapuia</i>, dançaram com/entre os A’Uwẽ, e, naquele momento, eles eram Tapuia e eram A’Uwẽ. Houve total ruptura das fronteiras e total turbulência do tempo, do espaço e das identidades. Mais emoção, mais lindezas. Generosidade A’Uwẽ, generosidade Tapuia. Abertura de todos os lados: <i>transculturalidade!</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="line-height: 107%;">A educação escolar indígena, o potencial de luta e a
capacidade de resiliência do povo Tapuia, um povo que se (re)inventa a cada dia, possibilitaram sua reexistência como povo e seu reencontro com sua
ancestralidade por meio da roda da dança Tapuia com o povo <span style="font-family: "times new roman" , serif;">A’Uwẽ</span> na terra do
Carretão, que é/sempre foi a terra do Xavante: o aldeamento Pedro III, também agora reinventado. Impossível descrever o que se
passou ali. O que é <i>tempo</i>? O que é <i>espaço</i>? Não há por certo linearidade nem
sequencialidade, e reinventar o passado é uma urgência sempre! </span>Ainda que as lutas continuem, porque têm de continuar, ali, bem em frente à capela cristã dos padres, onde antes houve lágrimas e sangue derramados, agora, há o encontro e a esperança na união da luta mútua por dias melhores. A educação, a escola e a língua que os desagregaram e os segregaram podem ser o elo e o espaço da união em busca da mesma causa, com a mesma força. </span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-left: 6.0cm; text-align: right;">
<i><i><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-left: 6.0cm; text-align: right;">
<i><i><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-left: 6.0cm; text-align: right;">
<i><i><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-left: 6.0cm; text-align: right;">
<i><i><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-left: 6.0cm; text-align: right;">
<i><i><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-left: 6.0cm; text-align: right;">
<i><i><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-left: 6.0cm; text-align: right;">
<i><i><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-left: 6.0cm; text-align: right;">
<i><i><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-left: 6.0cm; text-align: right;">
<i><i><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-left: 6.0cm; text-align: right;">
<i><i><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></i></div>
<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-left: 6.0cm; text-align: right;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"><br /></span></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-left: 6.0cm; text-align: right;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 6cm; text-align: center;">
<br /></div>
</div>
obiahpodermagicodalinguagemhttp://www.blogger.com/profile/17251757762148713780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334732965029821963.post-61202524031683278152018-05-05T10:40:00.002-03:002018-05-05T10:45:30.143-03:00A perversa fragilidade humana <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">O ser humano é constituído de paradoxos: o poder
e a fragilidade do/a </span><i style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">branco/a</i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> é a </span><i style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">branquitude</i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">; o poder e a fragilidade do </span><i style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">homem</i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> é a </span><i style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">masculinidade</i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">; o poder e a fragilidade do </span><i style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">rico</i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> é o </span><i style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">dinheiro</i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">; o
poder e a fragilidade do/a </span><i style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">belo/a</i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> é a
</span><i style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">beleza</i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">; e por aí vai. Diante da
fragilidade do poder e da necessidade de poder do/a frágil, vem a insegurança
que leva à maldade, à perversidade. Os paradoxos do ser humano refletem, de certa forma, a
permanência da sua animalidade, no sentido de que, quando se sente ameaçado/a, reage e ataca! Não quero com isso dizer que a crueldade é uma exclusividade dos animais
não humanos e a bondade é própria de humanos. Longe disso. O ser humano é
capaz das mais sofisticadas ações de crueldade, que nenhum animal não humano
seria capaz. É sua capacidade de reagir, mais do que de agir, que mostra sua animalidade. Não quero também tecer explicações psicanalíticas euro-centradas para justificar ações humanas perversas. Pelo contrário, quero chamar a atenção
para a conveniência da capacidade humana de articular seus trânsitos entre a
humanidade e a não humanidade, sempre com a intenção de destruir o/a “outro/a”, que
é visto pelo “eu” como seu negativo (como na fotografia). Atualmente, vivemos crises profundas
de valores existenciais e de deslocamentos de lugares, em que homens e
mulheres, brancos e pretos, ricos e pobres, o belo e o feio etc. circulam pelos
mesmos espaços, com os mesmos direitos, mas, nem sempre, com a mesma aceitação
nem com os mesmos privilégios. Com isso, acirraram-se as tensões e aumentaram as situações
revoltantes de injustiças por distinção, discriminação e preconceito. Duas situações
idênticas ou semelhantes, envolvendo pessoas diferentes (um/uma rico/a e um/uma
pobre, uma mulher e um homem, uma pessoa negra e uma pessoa branca, uma mulher
negra e um homem branco) produzem reações e avaliações distintas e
são tratadas diferentemente. Apesar disso, as pessoas, privilegiadas pela cor, gênero e
classe, nunca reconhecem sua distinção e seus privilégios e, para não
reconhecer seus preconceitos, culpabilizam suas vítimas, apoiadas em
justificativas típicas da histórica discriminação racial/social/cultural. O/A
“outro/a”, o anverso do “eu”, é a refração no espelho, que, ao invés de refletir
a imagem bem comportada da pessoa de bem, que o “eu” quer (e acredita) ser,
reflete o “monstro” (o negativo da fotografia) que está escondido a sete chaves
ou que se quer se tinha consciência que existia. Ao tomar consciência da
existência do monstro refratado no espelho, o “eu” acha mais fácil quebrar o
espelho, para matar o monstro, do que reconhecer e encarar que o monstro está
dentro dela (como no Cisne Negro, em O Lago dos Cisnes, de Tchaikovsky).
As tentativas de quebrar o espelho, para matar o monstro, são: “produzir a não
existência” do/a “outro/a” (SANTOS, 2006)</span><a href="file:///D:/Dados/user01/Documents/A%20fragilidade%20humana%20produz%20a%20perversidade%20humana.docx#_ftn1" name="_ftnref1" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">[1]</span></span></span></a><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">,
ou seja, invisibilizar o alvo de seu preconceito, fechando portas, impedindo
oportunidades, apagando sua imagem, desacreditando sua fala e sua imagem,
desqualificando seu trabalho etc. Tudo isso feito de forma sutil e muito bem
justificada. Para todos os efeitos, a bondade e o bom senso são mantidos, pois,
sabemos, a “tolerância é a caridade intelectual do poderoso” (RAMANDAN, 2011)</span><a href="file:///D:/Dados/user01/Documents/A%20fragilidade%20humana%20produz%20a%20perversidade%20humana.docx#_ftn2" name="_ftnref2" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">[2]</span></span></span></a><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> ; aproveitar
toda e qualquer (e até criar) situação para mostrar ao mundo o quanto o/a “outro/a”
é malvado/a, maligno/a, perverso/a e indigno/a. Mas, o/a “outro/a” é duro/a, é
resiliente, ele/ela resiste! E isso causa ainda mais revolta no “eu”,
deixando-o/a ainda com mais sede de perversão – que para ele/ela não é
perversão, é “justiça”; e seu monstro vai crescendo e ficando cada vez mais
nutrido, forte e poderoso; e sua perversão, cada vez mais, vai deixando de ser perversão e, cada vez mais, vai se tornando justiça. Com o tempo, o “eu” aprende com quem fazer alianças, a
quem bajular e como bajular, para ter aliados/as que deem às suas narrativas a
credibilidade e a circulação necessárias para, assim, conferir às suas perversões
o sentido de justiça. Pessoas muito certinhas, moralistas e frágeis são também inseguras e carentes de afeto (são, em geral, fofoqueiras, maledicentes, intriguentas e semeiam a discórdia), por isso, são mais propensas à perversão e à crueldade contra o/a “outro/a”
(o erro, o desvio etc.), que é seu negativo. E o que é melhor: estão fora de qualquer suspeita!</span></div>
<div style="mso-element: footnote-list;">
<!--[if !supportFootnotes]-->
<br />
<hr size="1" style="text-align: left;" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<a href="file:///D:/Dados/user01/Documents/A%20fragilidade%20humana%20produz%20a%20perversidade%20humana.docx#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 10.0pt;"> SANTOS,
Boaventura de Sousa. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">A gramática do tempo</i>:
para uma nova cultura política, para um novo senso comum. Porto: Afrontamentos,
2006. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<a href="file:///D:/Dados/user01/Documents/A%20fragilidade%20humana%20produz%20a%20perversidade%20humana.docx#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 10.0pt;"> <span style="background: white;">RAMANDAN, Tariq. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">On
super-diversity</i>. (Reflexions 2). New York: Sternberg Press, 2011.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
obiahpodermagicodalinguagemhttp://www.blogger.com/profile/17251757762148713780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334732965029821963.post-44446355646208302242018-03-23T19:26:00.002-03:002018-05-05T22:44:44.130-03:00II Congresso Internacional Línguas, Culturas e Literaturas em Diálogo - SIMPÓSIO 7 <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="" data-block="true" data-editor="4kslf" data-offset-key="5t0r7-0-0" style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="5t0r7-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>POSTURAS LINGUÍSTICAS DECOLONIAIS</b></span></div>
</div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="4kslf" data-offset-key="bmgiv-0-0" style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="bmgiv-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Tânia Ferreira Rezende. Doutora em Linguística pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professora na Universidade Federal de Goiás (UFG)</span></div>
</div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="4kslf" data-offset-key="e7n1q-0-0" style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="e7n1q-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;">
<div style="text-align: justify;">
<span data-offset-key="e7n1q-0-0" style="font-family: inherit;">E-mail para envio de propostas: taniaferreirarezende@gmail.com</span></div>
</div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="4kslf" data-offset-key="3coes-0-0" style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="3coes-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;">
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-family: inherit;">Resumo</b></div>
</div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="4kslf" data-offset-key="5nh9k-0-0" style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="5nh9k-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;">
<div style="text-align: justify;">
<span data-offset-key="5nh9k-0-0" style="font-family: inherit;">O neoliberalismo, “entendido como o discurso hegemônico de um modelo civilizatório [e como] a síntese dos pressupostos e dos valores básicos da sociedade liberal moderna” (Lander, 2005, p. 21), fundamenta o modo de ver e significar o mundo na contemporaneidade. Esse discurso naturaliza os conhecimentos válidos e as línguas de veiculação dos conhecimentos. Esse modelo civilizatório vem sendo construído, desde as grandes navegações, no século XV, constituindo o sistema-mundo (Walerstein, 1974) eurocêntrico, isto é, a Europa no centro, a Ásia, a África e a América nas bordas do poder mundial. Depois da Segunda Guerra, o poder mundial é reconfigurado e as línguas de conhecimento são o inglês, o francês e o espanhol, com franca dominação do inglês. Fundamentados na ontologia que separa e opõe homem e natureza; sujeito e objeto, os projetos de modernidade (colonial, ocidental, liberal e neoliberal) desconsideraram e subalternizaram os conhecimentos e as línguas dos povos situados à margem do geopoder civilizatório, promovendo, assim, maciçamente identicídio, linguicídio e epistemicídio. Tais práticas são naturalizadas e consideradas importantes empreendimentos na construção das sociedades modernas e desenvolvidas. Pretendemos congregar, neste simpósio, pesquisadoras/es interessadas/os em discutir sobre práticas sociolinguísticas, que refletem posturas políticas e linguísticas decoloniais, com o objetivo de desnaturalizar os discursos hegemônicos sustentadores dos valores coloniais que mantêm às margens das sociedades de conhecimento os povos historicamente subalternizados pelos projetos da modernidade, tais como: os povos ameríndios, os ciganos, os afro-descendentes, surdos, os imigrantes, os camponeses etc. Serão bem vindos trabalhos vinculados aos campos da Política Linguística, do Planejamento Educacional, da Sociolinguística, em suas diversas vertentes, como a sociolinguística variacionista, sociolinguística educacional, sociolinguística interacional, sociolinguística contemporânea, de forma articulada ao paradigma da decolonialidade (LANDER, 2005; MIGNOLO; 2003; GONZALEZ, 2002, entre outros/as), com o objetivo de refletir sobre práticas sociolinguísticas subalternizadas, não legitimadas, nas suas possibilidades de linguajamento (MINGNOLO, 2003).</span></div>
</div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="4kslf" data-offset-key="a1t51-0-0" style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="a1t51-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;">
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-family: inherit;">Palavras-chave</b><span style="font-family: inherit;">: Posturas sociolinguísticas. Decolonialidade. Subalternização.</span></div>
</div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="4kslf" data-offset-key="baeel-0-0" style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="baeel-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;">
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-family: inherit;">Informações e inscrições</b><span style="font-family: inherit;">: <a href="https://www.lcldialogobrasilia2018.com/inscricoes-de-simposios">https://www.lcldialogobrasilia2018.com/inscricoes-de-simposios</a> </span></div>
</div>
</div>
</div>
obiahpodermagicodalinguagemhttp://www.blogger.com/profile/17251757762148713780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334732965029821963.post-58421721050478837242018-01-13T08:41:00.000-02:002019-02-04T22:56:27.268-02:00Diretrizes 2018 do Obiah<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
O <b>Obiah Grupo Transdisciplinar de Estudos Interculturais da Linguagem</b>, cadastrado no Diretório dos Grupos de Pesquisas do Brasil na base do CNPq (plataforma Lattes), tem como líder Tânia Ferreira Rezende (UFG) e como vice-líder Shirley Eliany Rocha Mattos (UEG-Anápolis), e é um grupo que se organiza e se desenvolve por meio de:</div>
<div style="text-align: justify;">
(i) <u>pesquisas</u> (estudo avançado para busca de soluções ou novas questões a um problema teórico ou empírico, com objetivos pontuais e definidos), </div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
(ii) <u>estudos</u> (reflexão teórica para apropriação de conceitos e pressupostos teóricos e de postulados metodológicos para a construção do arcabouço teórico embasador das pesquisas em suas diferentes fases), </div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
(iii) <u>difusão de conhecimento</u> (Jornadas de Estudos em forma de rodas de conversa e seminário; apresentação em eventos e publicação de artigos em periódicos, trabalhos completos em anais).</div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
A adesão de novos membros ao Obiah ocorre no início do ano, por indicação de um membro efetivo e por convite das lideres do Grupo. Qualquer membro efetivo ativo do Grupo pode indicar um novo membro. A indicação será apreciada pelo coletivo, mediante apresentação de carta de intenção e plano de estudo pela/o/@ interessada/o/@. Uma vez aprovada a nova adesão, uma das líderes encaminha o convite à/ao/a@ proponente. </div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
Por mais que seja importante a atuação em todas as frentes de trabalho do Grupo, para ser membro do Obiah não precisa necessariamente atuar em todas elas, desde que as opções sejam bem justificadas e que a justificativa seja plausível para o Grupo e não somente para o indivíduo. Por outro lado, ao assumir uma frente de trabalho, o mínimo que se espera do/a/@ participante é que tenha compromisso e responsabilidade com suas tarefas. Trata-se de um grupo de estudos avançados, portanto, tem de, necessariamente, haver produção, de algum tipo. </div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
O <b>Grupo de Estudos do Obiah</b> se reúne regularmente na sala 43, piso inferior do Bloco Cora Coralina da Faculdade de Letras/UFG, com agendamento previamente divulgado. O objetivo do estudo avançado é construir um arcabouço teórico e propor metodologias que orientem as pesquisas do Grupo. A proposta é investir na formação dos/as/@s pesquisadores/as/@s do Grupo. Para isso, as pautas de leitura são decididas e atualizadas pelo Grupo a<span style="font-size: 12.8px;"> cada semestre letivo. </span><span style="font-size: 12.8px;">Para participar dos estudos do Grupo, são necessárias disponibilidade de tempo e disposição para dedicação aos estudos desenvolvidos pelo Grupo, pois é imprescindível a leitura prévia dos textos indicados e a elaboração de um esquema também prévio para a discussão. Ao final de cada encontro de estudos, cada um/a/@ dos/as/@s participantes deve redigir um texto contendo entre 400 e 600 palavras para sistematizar as interpretações e as reflexões e também para exercitar a prática escrita e a documentação de notas de leitura. Não serão toleradas faltas nem atrasos. Para cada rodada de leitura, é indicado/a@ um/a/@ coordenador/a/@. </span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
As <b>Jornadas de Estudos Interculturais Transdisciplinares do Obiah</b> são organizadas por uma comissão formada a cada ano e se desenvolve em forma de rodas de conversa e de Seminário científico. As <b>rodas de conversa</b> são um espaço para discussão e interpretação de teorias, de conceitos, e de apresentação de propostas de trabalho. As<b> rodas de conversa</b> podem ser propostas e realizadas por qualquer membro efetivo e ativo do grupo e é sempre aberta à comunidade em geral. A proposta deve ser encaminhada contendo o tema, o nome do/a/@ articulador/a/@, o resumo da roda, o título, nome do/a/@ expositor/a/@ e resumo de cada fala; a data e o horário da realização. O/A/@ articulador/a/@ é responsável por: encaminhar a proposta, reservar o espaço, divulgar amplamente o evento; articular a conversa, de acordo com as normativas das rodas (20 minutos para cada exposição, debate entre os/as/@s integrantes da mesa e debate entre <span style="font-size: 12.8px;">os/as/@s</span><span style="font-size: 12.8px;"> integrantes </span>da mesa e a plateia); certificar os/as/@s expositores/as/@s e os/as/@s participantes; elaborar o material final para publicação no blog do grupo. O <b>Seminário Anual do Obiah</b> é um evento científico, de apresentação de resultados de pesquisas, aberto à comunidade em geral. Somente pode apresentar trabalho no seminário o membro do Obiah que tiver resultados efetivos de pesquisa. Todas as submissões estarão sujeitas à avaliação pela Comissão Organizadora. São apresentadas ao final do Seminário as propostas de estudos dos novos membros do Grupo. As Jornadas preveem a organização de produtos em forma de livros e artigos acadêmicos para publicação em periódicos.</div>
</div>
</div>
obiahpodermagicodalinguagemhttp://www.blogger.com/profile/17251757762148713780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334732965029821963.post-17307326297119281072018-01-03T17:01:00.001-02:002018-01-14T10:24:40.674-02:00Programação 2018/1 do Grupo de Estudos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<h3>
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt;">23/02: Abertura do semestre
letivo</span></b></h3>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<h4>
<b>Reuniões</b></h4>
8h - Reunião
de orientação (restrita aos ingressantes 2018), Sala 33, Cora Coralina</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">10h - Reunião de trabalho (restrita ao grupo), <o:p></o:p></span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 16px;">Sala 33, Cora Coralina</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span>
<br />
<h4>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><b>Programação aberta</b> </span></h4>
<br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">14h - Miniauditório Egídio Turchi, Cora Coralina - Debate
aberto à comunidade em geral interessada: </span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><b>O que pensamos e o que esperamos da UFG? </b></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Responsáveis: Ludmila Almeida e Luana Gomes</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<h3>
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt;">Estudo avançado</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> (restrito ao grupo) – início em
março: construção de procedimentos para o
estudo decolonial da linguagem e sua aplicação ao letramento:<o:p></o:p></span></h3>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">1
Leituras mínimas indicadas:</span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="color: #222222; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="background: white; color: #222222; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">BENVENISTE,
Emile. <i>Problema de Linguística Geral I</i>. Campinas-SP: Pontes, 1995
(cap. 6).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="color: #222222; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> </span><span style="background: white; color: #222222; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">BENVENISTE,
Emile. <i>Problema de Linguística Geral II</i>. Campinas-SP: Pontes, 1989
(cap. 5).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="color: #222222; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> </span><span style="background: white; color: #222222; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">MIGNOLO, Walter.
Epistemic Disobediense, independent thought and de-colonial freedom. <i>Theory, culture & society</i>. Vol. 26
(7-8): 1-23.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="color: #222222; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> </span><span style="background: white; color: #222222; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">MIGNOLO, Walter. A
opção descolonial e o significado de identidade política. (Trad. Ângela Lopes
Norte). <i>Revista Gragoatá</i>, n. 22, pp.
11-41, 1º sem. 2007. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #222222; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2:
Produção de ensaio teórico<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<h3>
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt;">Seminários Abertos</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> (a serem marcados com os/as/@s
respectivos/as/@s responsáveis): <o:p></o:p></span></h3>
</div>
<div class="MsoListParagraph" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Responsáveis: Amanda Moreira,
Karla Castanheira, Hildomar Lima<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Texto: </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">SMITH, Linda Tuhiwa
I</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">. </span><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Decolonizing Methodologies</span></i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> - </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">research and indigenous peoples. L</span><span style="color: #3c3c3c; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">ondon </span><span style="color: #3c3c3c; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">& </span><span style="color: #3c3c3c; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">New York: Zed Books
Ltd; </span><span style="color: #414141; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">University of Otago
Press Dunedin, 1999.</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Responsáveis: José dos Santos
Baptista e Juan Alberto Castro Chacón <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Texto: MBEMBE, Achille. <i>Crítica
à razão negra</i>. Lisboa-PT: Antígona, 2014, 156 p. <span style="background: white;"><o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
obiahpodermagicodalinguagemhttp://www.blogger.com/profile/17251757762148713780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334732965029821963.post-653136789959689132017-09-24T21:40:00.001-03:002017-09-25T12:51:40.421-03:00Última audiência pública sobre a Base Nacional Comum Curricular <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<h3 style="text-align: center;">
<i>Aconteceu em <span style="font-family: inherit;">Brasília a última audiência pública, regional Centro-Oeste, sobre a BNCC, no dia 11 de setembro de 2017. </span></i></h3>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-hOPvY6U_WAw/WchEsaTTcCI/AAAAAAAADw8/Rn2JVzbgvgAr6A5fZZ2C7gT0L-LUIeNpACLcBGAs/s1600/brasilia-600x321.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" data-original-height="321" data-original-width="600" height="340" src="https://1.bp.blogspot.com/-hOPvY6U_WAw/WchEsaTTcCI/AAAAAAAADw8/Rn2JVzbgvgAr6A5fZZ2C7gT0L-LUIeNpACLcBGAs/s640/brasilia-600x321.png" width="640" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">Disponível em: <http: audiencias="" centro-oeste="" movimentopelabase.org.br=""> </http:></span></td></tr>
</tbody></table>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">
A geopolítica do poder ilegítimo configurada no cenário</span></h3>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Eu e outras colegas da UFG estivemos presentes na audiência pública de Brasília e fizemos uso da palavra, na exaustão do final da tarde. Este texto, entretanto, reflete somente a minha percepção do que foi a sessão do CNE nesse dia. Começo pelo choque que levei ao ver a expressão do geopoder <i>falo-étnico-racial</i> refletida no cenário (a fotografia mostra um pouco dele): ao centro, a mesa diretiva, composta pela Comissão de elaboração da BNCC e o Presidente do Conselho Nacional de Educação, todos homens e brancos. Nas bordas, encontram-se os/as demais conselheiros/as do CNE; dentre outros tantos homens brancos, estão, ironicamente, as pessoas que se situam às margens da sociedade, não sendo, necessariamente, todas elas pessoas subalternizadas: um indígena, um negro e algumas poucas mulheres. Seguindo as pistas de Mignolo (2003), o espaço, historicamente marcado, ocupado por diferentes corpos-políticos, também historicamente marcados por diferentes índices, revela a constituição das relações de poder engendradas no processo de elaboração, de discussão e de aprovação da BNCC. Durante a apresentação dos/as conselheiros/as, o conselheiro Gersen Luciano, indígena Baniwa, único conselheiro indígena no CNE, não foi citado, foi esquecido! Somente ele foi esquecido pelo Sr. Presidente. Este também um indicador das relações de poder expressas no/pelo cenário. </span></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">
Gênero, sexo, e sexualidade: o pavor da sociedade contemporânea </span></h3>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A temática sobre gênero, sexo e sexualidade monopolizou e polarizou as falas: de um lado, profissionais de diferentes áreas do conhecimento, que concebem o corpo e a subjetividade do ser humano cultural e politicamente, defenderam a manutenção da temática na BNCC, dada a sua importância para a educação escolar, visando à construção de relações sociais e interpessoais mais saudáveis; de outro lado, profissionais das áreas da saúde e da educação, concebendo o corpo como um organismo fisica e biologicamente constituído a partir de informações genéticas, defenderam, "em nome da família tradicional brasileira", a retirada sumária da temática da BNCC, para a preservação da saúde mental das crianças, pois "<i>nossas</i> escolas não são laboratórios e <i>nossas</i> crianças não são cobaias". Vejam nessas falas, sempre, o emprego ideológico do possessivo, como um indicador de dominação do ambiente, com tudo o que há nele, inclusive das pessoas (Essa problemática está discutida em outro texto, neste mesmo Blog. Acessível em: <a href="https://obiahpodermagicodalinguagem.blogspot.com.br/2017/05/decolonizacao-da-percepcao.html">https://obiahpodermagicodalinguagem.blogspot.com.br/2017/05/decolonizacao-da-percepcao.html</a><https: decolonizacao-da-percepcao.html="" obiahpodermagicodalinguagem.blogspot.com.br="">). Os argumentos dos/as defensores/as da manutenção da temática são ancorados nos Direitos Humanos e o direito da pessoa sobre si e seu corpo; os argumentos dos/as contrários/as à manutenção é a ciência positivista, moderna, ocidental, colonial euro-cristã branco-falo-cêntrica (Freitas, 2016), além da tonalidade discursiva marcada pelo terrorismo. Boaventura de Sousa Santos (2006, p. 130) afirma que a "aversão que à biologia que as ciências sociais hoje manifestam é, segundo Wilson, irracional e tem, quando muito, uma explicação sociológica: os cientistas sociais querem manter a sua independência em parte devido à extrema complexidade do tema da coevolução genético-cultural, e em parte por medo que se abuse da biologia para sustentar ideologias racistas (1998b: 145)". Não se trata de defender a aversão à biologia. O campo de conhecimento não é o responsável pelos abusos, mas de o fato é que ainda nem superamos o cientificismo racista, apesar de que o racismo científico tem sido evitado. Agora vivemos o fortalecimento do sexismo científico e do cientificismo sexista. Esse, definitivamente, não é o papel da ciência, nem da biologia nem de nenhuma outra ciência. </https:></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/l9CT43hQQr8/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/l9CT43hQQr8?feature=player_embedded" width="320"></iframe></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">
Política Linguística</span></h3>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A BNCC propõe a Área de Linguagem, composta do eixo Língua Portuguesa, de Educação Literária e de Língua Inglesa. A linguagem é concebida como atividade
humana, que ocorre em forma de “ação” sobre o mundo (transformação da natureza:
eixo da produção) e sobre as pessoas (eixo da comunicação). A área de
conhecimento “Linguagens”, na BNCC, é formada pelos seguintes componentes
curriculares: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e, no Ensino Fundamental
– Anos Finais há a inserção da Língua Inglesa. A literatura é só mais um eixo
em meio aos outros, assumindo um lugar ainda mais marginal do que o que lhe
concede os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) para a segunda fase do
Ensino Fundamental, de 1998. <span style="text-align: left;">O eixo Língua Portuguesa é formado por uma parte voltada para as competências e outra parte constituída pelas “unidades
temáticas, objetos de conhecimento e habilidades”. Há avanço, pela proposta de um frame de interpretação semiótica do mundo pela linguagem.
Mas, na segunda parte, é perceptível a confusão entre Base
Nacional e Currículo mínimo (a Comissão insiste em dizer que a Base não é e não pretende ser currículo), com indicação de conteúdos por idade/série. Há
confusão e conflito entre as noções de “alfabetização” e “ensino de leitura e
de escrita”, e a noção de letramento. Parece haver mesmo resistência em assumir
a concepção de letramento como prática social e não como técnica e habilidade
de leitura e interpretação de textos. </span><span style="text-align: left;">O ensino da Língua Inglesa está indicado a partir dos anos finais do
ensino fundamental, como opção única de ensino de outra língua que não o idioma
oficial do Brasil. A língua inglesa é concebida como língua franca, e seu
ensino está situado na perspectiva da educação linguística intercultural, com o
objetivo de “ampliar horizontes de comunicação e de intercâmbio cultural,
científico e acadêmico”, bem como “abrir novos percursos de acesso, construção
de conhecimentos e participação social” (BNCC, p. 199). </span>A crítica à BNCC, no que concerne à
educação linguística intercultural em língua inglesa, língua franca – língua de
comunicação intercultural – aponta uma contradição entre os objetivos da BNCC,
que visam à construção de uma educação brasileira pautada na “formação humana
integral” e à “construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva” (p.
7 e 19); e o propósito da educação infantil de trabalhar a percepção da
criança, seus saberes e conhecimentos, considerando, entre outros, os campos de
experiência como “o eu, o outro e o nós” (p. 36); mas fecha o conhecimento no
ensino de Língua Portuguesa até o fim da primeira fase do ensino fundamental,
ignorando as pessoas que se comunicam por meio de outras línguas, como o
espanhol, o francês, o italiano, o inglês, o alemão, o japonês, as línguas dos
ciganos, as línguas dos imigrantes, as línguas indígenas, e a Libras. Exemplo
disso é o uso do espanhol nas regiões de fronteira do território brasileiro e o
uso efetivo cotidiano das línguas de imigração nas antigas colônias
estrangeiras dentro do Brasil, fatos ignorados pela BNCC, em prol do ensino
exclusivo do português como língua materna e do inglês como língua de
comunicação internacional, com a possibilidade do espanhol como uma segunda
língua estrangeira, além do inglês, se for desejo da escola. Sobre isso, apesar
de o território brasileiro fazer fronteira com países que, em sua maioria,
possuem a língua espanhola como forma de expressão, comunicação e interação,
além dos acordos com países hispânicos (o Mercosul), somente a língua inglesa é
contemplada na BNCC, fortalecendo o imperialismo do inglês no mundo, ao mesmo tempo em que contribui com a subalternização das demais línguas. A BNCC cria uma imagem ideal de aluno,
que é preconceituosa e excludente, visto que não menciona a existência da
Língua de Sinais, nem discute a complexidade da pluralidade das línguas
indígenas; apesar de, na seção sobre o estudo da língua inglesa sobre
interculturalidade e letramento (p. 199), serem propostos cinco eixos
organizadores para trabalhar este componente linguístico: oralidade, leitura,
escrita, conhecimentos linguísticos e gramaticais, dimensão intercultural. Com
base nesses eixos, busca-se o desenvolvimento de um total de seis competências
(p. 202) que visam à interculturalidade, à criticidade, ao uso de recursos
computacionais e midiáticos (novas tecnologias de informação e comunicação),
práticas de letramento, inserção num mundo globalizado, formação identitária,
reconhecimento e respeito às diferenças linguísticas e socioculturais e contato
com diferentes manifestações artístico-culturais. Contudo, a interculturalidade
não se concretiza no documento, já que há a escolha unilateral da língua
inglesa para ser ensinada nas escolas. Fidel
Tubino (s/d) distingue “interculturalidade funcional” de “interculturalidade
crítica”. A noção de interculturalidade que ancora o ensino de língua inglesa,
na BNCC, é a “interculturalidade funcional”. Nesse sentido, no que diz respeito
ao ensino de línguas, em geral, e de língua inglesa, em particular, voltamos
(ou será que nunca saímos?) ao Emílio, de Rousseau, em que pobres e ricos são
educados de maneiras distintas para finalidades distintas. A política linguística que sustenta a BNCC é discriminatória e excludente, tornando a BNCC totalmente ilegal. </span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<br />
<div class="MsoBodyText" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-family: inherit;">BRASIL/MEC. BNCC. Disponível em: </span><dispon basenacionalcomum.mec.gov.br="" em:="" http:="" images="" publicacao.pdf="" vel="">. Acesso em: 20 set. 2017. </dispon></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt;">
<span style="font-family: inherit;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;">FREITAS,
H. <i>O arco e a arkhé</i> – ensaios sobre
literatura e cultura. Salvador: Ogum’s Toques Negros, 2016. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;">MIGNOLO, W. D. <i>Hitórias locais/projetos globais</i>: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar.
(Trad. Solange Ribeiro de Oliveira). Belo Horizonte-MG: UFMG, 2003. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;">SANTOS, B. S. <i>A gramática do tempo</i>: para uma nova
cultura política. Porto: Edições Afrontamento, 2006. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;">TUBINO, Fidel. <i>Del
interculturalismo funcional al interculturalismo crític</i>o. Disponível em: http://red.pucp.edu.pe/ridei/files/2011/08/1110.pdf
Acesso em: 20 set. 2017.</span><o:p></o:p></div>
</div>
</div>
obiahpodermagicodalinguagemhttp://www.blogger.com/profile/17251757762148713780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334732965029821963.post-52585584361333744642017-06-30T19:53:00.002-03:002020-04-20T23:53:51.942-03:00Práticas Interculturais de Letramento de Resistência <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-layout-grid-align: none; text-align: center; text-autospace: none;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<div style="text-align: left;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Dia 06/07, às 8 horas, no Miniauditório Egídio Turchi, Bloco Cora Coralina da Faculdade de Letras/UFG-Goiânia, Campus Samambaia</span></b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-4Jxbeok5tc4/WV5-dmZsH7I/AAAAAAAADtQ/dSfKWBm07ZkCM0FnTYIYdOC7RkKL5sVgwCEwYBhgL/s1600/IMG_0175.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="240" data-original-width="320" height="240" src="https://2.bp.blogspot.com/-4Jxbeok5tc4/WV5-dmZsH7I/AAAAAAAADtQ/dSfKWBm07ZkCM0FnTYIYdOC7RkKL5sVgwCEwYBhgL/s320/IMG_0175.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-bNqzUoUVfFk/WV5-Ta-SnPI/AAAAAAAADtM/DXzSNzDiQPwf_5c3Y2nJkhETwfxsMkqngCLcBGAs/s1600/IMG_0174.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="240" data-original-width="320" height="240" src="https://2.bp.blogspot.com/-bNqzUoUVfFk/WV5-Ta-SnPI/AAAAAAAADtM/DXzSNzDiQPwf_5c3Y2nJkhETwfxsMkqngCLcBGAs/s320/IMG_0174.JPG" width="320" /></a></div>
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"><br /></span></b>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: left;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">PROGRAMAÇÃO:</span></b><br />
<b>8h: Abertura</b><br />
<b><br /></b>
<b><u>8h30: Primeira rodada de falas</u></b></div>
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Bases epistemológicas do letramento das
mulheres indígenas Tapuias do Carretão-Goiás<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-layout-grid-align: none; text-align: left; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-layout-grid-align: none; text-align: right; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">GOMES, Fabiana Cristina (G/FL/UFG) <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-9ItY7i1E32k/WV596JOjmZI/AAAAAAAADtE/yyrQytGc0McqTdpUQJ2R3-cSwNH9uosZQCLcBGAs/s1600/IMG_0179.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="240" data-original-width="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-9ItY7i1E32k/WV596JOjmZI/AAAAAAAADtE/yyrQytGc0McqTdpUQJ2R3-cSwNH9uosZQCLcBGAs/s1600/IMG_0179.JPG" /></a></div>
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Resumo: </span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Desde o início da colonização da
América, o “Novo Mundo”, o colonial se constituiu como exemplo de primitivismo,
detentor de saberes inúteis e atrasados; ao passo que o “Velho Mundo”, a Europa
colonizadora, era o exemplo de sociedade “evoluída” e moderna, cujos
conhecimentos foram classificados como legítimos, válidos e úteis (MIGNOLO,
2003; 2009; QUIJANO, 2005; 2010). Assim, o colonial foi concebido como o “grau
zero” (MIGNOLO, 2003) sobre o qual era necessário construir as modernas
concepções de conhecimento. Houve, nesse processo, imposição epistêmica e
imposição linguística do colonizador sobre os colonizados (SANTOS, 2010). A
língua portuguesa, língua da elite hegemônica, foi instituída como a língua
oficial da nação e, assim, passa a ser a única a gozar de prestígio social. No
mesmo compasso, as práticas linguísticas e os saberes dos povos subalternizados
foram silenciados e invisibilizados, mesmo os daqueles que falavam a língua hegemônica.
Esse panorama nos permite afirmar que a língua oficial encobriu a pluralidade
linguística presente no território brasileiro. As políticas educacionais do
Estado deixam isso explícito, ao impor um programa do “bem ler”, “bem falar” e
“bem escrever” presente nas propostas hegemônicas de ensino de Língua Portuguesa.
Há, portanto, um padrão linguístico que deve ser alcançado, construído a partir
do modelo de práticas linguísticas da elite social desde o período da
colonização, mantendo-se até os dias atuais. Apesar do linguicídio e do
epistemicídio ser mantido nos diversos espaços, principalmente na escola, a
principal agência de letramento, é preciso reconhecer que há resistências a
esse sistema homogeneizante de uso da linguagem e de construção de conhecimento.
Uma das formas de resistência que apresentamos nesta discussão é a defesa que Eunice
Rodrigues Tapuia faz, em 2011, do Português Tapuia ser a língua indígena do
povo Tapuia do Carretão. Com seu grito de insurgência do Português Tapuia a
professora Eunice Tapuia defende o direito de seu povo falar a própria língua,
uma contraparte do “português padrão”, e não ser oprimido e subalternizado por
não corresponder a uma “imagem de controle” (COLLINS, 2000) do que seja ser
indígena, estabelecida pela elite social brasileira. Entendemos que a imposição
de um padrão linguístico do português é um dos mecanismos de opressão e
subalternização sobre os povos indígenas e que a defesa de Eunice Rodrigues
Tapuia (2011) levanta uma luta mais ampla em favor da pluralidade e da
diversidade linguística presente no território brasileiro. Pluralidade e diversidade
essas não contempladas nas políticas de letramento vigentes no Brasil. Diante
disso, o objetivo deste trabalho é problematizar as práticas históricas de
apagamento da epistemologia subalternizada das mulheres Tapuias, por meio do
silenciamento de sua língua pelos diversos espaços de poder, que impõem às Tapuias
a não adaptação e conformidade, mas, pelo contrário, têm acarretado o confronto
e a resistência a essas imposições. A defesa de uma prática linguística que
desobedeça aos padrões estabelecidos contribui para a construção de uma proposta
de letramento não hegemônico, uma proposta de letramento intercultural
decolonial, que contemple as diversas práticas linguísticas da sociedade e que
reconheça e valorize sua diversidade.</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="text-align: center;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Palavras-chave:</span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; text-align: center;"> Decolonialidade. Interculturalidade.
Epistemologia feminina indígena. Letramento de resistência. Norma padrão do
português.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><b>A
(R)existência das mulheres dentro do movimento <i>hip hop</i> nas batalhas de MC em Goiânia-Goiás</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><b><br /></b></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">ALMEIDA, Flavia
Cristina Passos de (G/FL/UFG)<b><o:p></o:p></b></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-1-PQ2V_pZIo/WV5-2H3HQ4I/AAAAAAAADtU/76HR-9rw8isvxWM7t4g16oiFehBQmcDaQCLcBGAs/s1600/IMG_0173.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="240" data-original-width="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-1-PQ2V_pZIo/WV5-2H3HQ4I/AAAAAAAADtU/76HR-9rw8isvxWM7t4g16oiFehBQmcDaQCLcBGAs/s1600/IMG_0173.JPG" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><b>Resumo</b>:O objetivo deste trabalho
é mostrar a (r)existência das mulheres dentro do movimento <i>Hip Hop</i> nas batalhas de MC. O <i>Hip
Hop</i> é a união de quatro elementos artísticos, a saber: o grafite, a arte
espalhada pelos muros da cidade, o <i>break</i>
<i>dance</i> conduzido pelos corpos e as atitudes
dos dançarinos, os B. girls e B. boys, o <i>rap</i>
(ritmo e poesia), que é regido pelo MC (Mestre de Cerimônia), e o DJ (disc-jóquei),
que faz as mixagens. Essa cultura constituiu-se a partir da década de 1970, nos
guetos negros de Nova York, e, no Brasil, ganhou visibilidade a partir da
década de 1980, na cidade de São Paulo (PIMENTEL, 1997).</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Falar sobre o processo de reprodução dos
elementos da cultura <i>hip hop</i> por
parte de jovens goianienses é uma tentativa de mostrar mais um grupo diverso dos
padrões hegemônicos impostos pela sociedade. Esse grupo se constitui em uma
luta por reconhecimento, por espaços e possibilidades, visto que a juventude
que se apropria dos elementos dessa cultura são jovens das periferias das
grandes cidades, jovens pobres e esquecidos pelas políticas públicas, pelos
processos de integração e constituição identitária nacional e regional. Através
da transcrição de fragmentos de falas nas batalhas, registradas em vídeos,
pretendo mostrar que mesmo dentro do <i>Hip Hop</i>,
que é uma cultura de pratica social de resistência, a figura da mulher ainda é
de luta por uma representatividade maior
dentro do movimento. De acordo com Spivak(2010), o termo subalterno significa
pertencer às camadas mais baixas da sociedade, ser excluído dos mercados, das
representatividades políticas e legais e da possibilidade de se tornar membro
pleno no extrato social dominante. Dentro de uma relação de completa
desigualdade, em que o que não se encaixa nos valores padronizados é
consequentemente marginalizado, emerge a resistência dos que se encontram em
situações subalternizadas e que querem ter voz para tornar o mundo mais justo e
igualitário. O medo da classe dominante de perder seus privilégios gera
atitudes opressoras e projetos de silenciamento daqueles que não se enquadram
nos padrões hegemônicos impostos pela sociedade. Para reestruturar a sociedade
de forma mais justa e igualitária é preciso que haja representatividade
política das diversas culturas existentes nessa sociedade. Se essa
representatividade vier de alguém que não faça parte desse grupo
subalternizado, essa será uma tentativa em vão, pois só corroborará com o
discurso hegemônico de que o próprio subalterno não é capaz de discutir sobre
suas condições e dificuldades (SPIVAK,2010). As identidades presentes na cultura <i>Hip Hop</i> evidenciam as diversas
desigualdades sociais existentes no Brasil, entre elas as questões raciais,
econômicas e as desigualdades engendradas pela discriminação de gênero
(MATSUNAGA, 2008).</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Assim, os fatores
étnicos e sociais são cruciais para estabelecimento do lugar que lhes são
devidos dentro da estrutura social. Dentro do movimento <i>Hip Hop</i> de Goiânia existe a participação de mulheres que vêm se
integrando ao movimento e usando a cultura das batalhas de MC para
problematizar o espaço onde vivem e suas condições na sociedade. Essa
organização não é simplificada pela participação dessas mulheres nas batalhas,
envolve também a participação feminina no movimento <i>Hip Hop</i> em produzir eventos, angariar verba para os eventos, além
de criar laços afetivos com as mulheres dessa comunidade. Nos meses de maio e
junho desse ano aconteceram várias batalhas de MC na região central da cidade
de Goiânia. Para evitar a abordagem da polícia, os participantes se reúnem e
fazem o som da batida produzida na hora com os <i>beat boys</i>, que dão ritmo às rimas dos versos dos MC, evitando que o
som seja alto o suficiente para chamar a atenção de qualquer ação coerciva que
interrompa a ação de resistência. O <i>Hip
Hop</i> é uma cultura em que as questões étnicas e sociais se convergem como
resultado de letramentos múltiplos porque passaram os jovens nos espaços
extraescolares. Ele pode ser utilizado como um instrumento que propicia a
expressão de histórias de vida e de construção social do que é ser negro e
pobre no Brasil, concorre para a construção das representações da forma com que
os jovens se veem e problematiza o olhar social que os enxerga e os classifica
como marginais (MOREIRA, 2011).</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">
</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">As
batalhas observadas são denominadas <i>batalhas
de sangue</i> e têm como tema principal ofender o adversário, assim como eles
entendem que são tratados pela sociedade, que tende a marginalizar o jovem
negro e pobre. As mulheres que participam dessas batalhas possuem um perfil um
pouco diferente dos participantes do evento, pois além de resistir à sua
condição de marginalizada, lutam para conquistar o seu lugar de fala e respeito
dentro do próprio grupo. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Palavras-chave</span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">: Hip Hop. Atuação das Mulheres. Resistência.
Letramento. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<h2 style="text-align: center;">
Letramento de resistência: o que as paredes pichadas têm a dizer?</h2>
<h1 style="text-align: center;">
<o:p></o:p></h1>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 18pt;">
</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12pt;"> </span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; text-align: right;">FERREIRA, Sandra Jardim de Menezes (PG/</span><span style="text-align: right;">IELT-UEG)</span><br />
<span style="text-align: right;"><br /></span>
<span style="text-align: right;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-w2BuD0aoQ7A/WV5_CJxzH5I/AAAAAAAADtY/pCJf0giWtHYtOELQk22F09FMa2dO7BN2QCLcBGAs/s1600/IMG_0178.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="240" data-original-width="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-w2BuD0aoQ7A/WV5_CJxzH5I/AAAAAAAADtY/pCJf0giWtHYtOELQk22F09FMa2dO7BN2QCLcBGAs/s1600/IMG_0178.JPG" /></a></div>
<span style="text-align: right;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><b>Resumo</b>: Este
trabalho trata das pichações nas paredes das ruas, concebidas como estratégias
e práticas de letramento, a fim de compreender suas realidades sociais como
formas de (não) resistência aos duros padrões de exclusão social. Esta pesquisa
busca analisar pichações nas paredes da cidade de Itapuranga-Go, com foco no
letramento de resistência que elas podem expressar nesse contexto específico. Diante
das dificuldades e conflitos sociais impostos por padrões culturais hegemônicos
e colonizadores, os grupos sociais marginalizados no Brasil que são
invisibilizados por grande parte da sociedade buscam a partir da escrita, e por
meio das pichações resistirem e dar vozes as suas angústias e identidades. Observando
o número de pichações espalhados pela cidade, pude observar que são vozes que
buscam ser ouvidas pela sociedade, já que a pichação é vista de forma marginal,
o que me provocou uma inquietação e me levou a pensar nos possíveis tipos de
letramentos contidos neste tipo de escrita. O letramento de resistência, porém,
diante da sua importância e da necessidade de valorizar a escrita como prática
social valoriza vozes que buscam ser ouvidas através das pichações,
configura-se então, o cerne de uma inquietação a partir de minhas observações. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><b>Palavras-chave</b>: Letramento de resistência. Letramento de rua. Pichações. </span><b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"> </span></b></div>
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; text-align: right;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: left;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: left;">
<b>9h40: Intervalo</b></div>
<div style="text-align: left;">
<b><br /></b></div>
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; text-align: right;"></span><br />
<div style="text-align: left;">
<b><u>10 horas: Segunda rodada de falas</u> </b></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="Padro" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<h2>
Encarceramento sociolinguístico do subalternizado</h2>
<h1>
<o:p></o:p></h1>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12pt;"> </span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; text-align: right;">TAVARES, Amanda Moreira (PG/FL/UFG)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 18pt;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-N5dHtqlecBc/WV5_bPRBQMI/AAAAAAAADto/aieqIAmA-TI3rpHCGfcxn0N911maOkLJgCLcBGAs/s1600/IMG_0181.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="240" data-original-width="320" src="https://4.bp.blogspot.com/-N5dHtqlecBc/WV5_bPRBQMI/AAAAAAAADto/aieqIAmA-TI3rpHCGfcxn0N911maOkLJgCLcBGAs/s1600/IMG_0181.JPG" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">Resumo: </span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">A presente proposta de discussão visa analisar a construção social da subalternidade, os modos de silenciamento de subalternizados e a produção escrita de pessoas subalternizadas, encarceradas, como letramento decolonial de resistência. Spivak (2010) discute o conceito de subalterno a partir da mulher ocidental, considerando o fato de ser uma pessoa subalterna que, como as demais, não tem voz e não é ouvida. Ressalta-se aqui a pessoa subalternizada encarcerada fisicamente, que, muitas vezes, vive em situação de tripla subalternidade: negro, pobre e preso. A sociedade institui o apagamento total do preso enquanto ser inferiorizado. Qualquer manifestação que o diferencie dos demais partilhará em sua condição, também de subalternizado, das exclusões próprias de um sistema opressor. Entretanto, o preso faz uso da escrita como uma forma de atuação social, levando em consideração que muitos escrevem ao juiz para pedir benefícios em relação ao cumprimento da pena. Ao escreverem, nem eles, os presos escritores, nem os juízes, os receptadores finais da escrita dos presos, estão preocupados com o padrão correto de escrita que a hegemonia linguística da modernidade colonial impõe. Para fundamentar a discussão, será considerada a autobiografia de um reeducando da Unidade Prisional de São Luís de Montes Belos-GO, concebida como prática do letramento de resistência de corpos e vozes encarcerados. Tal reeducando, um senhor oriundo do nordeste do país, que teve pouco ou nenhum contato com o letramento escolar oficial, ao receber a proposta de escrita autobiográfica, respondeu escrevendo nove páginas, as quais refletem um padrão gramatical diferente do padrão hegemônico, além de apontar para a possibilidade de existência de uma epistemologia desobediente da colonial. Os excluídos, ao se posicionarem como escritores, ganham estatutos de representação dos desvalidos, dos anônimos, dos ausentes, dos silenciados. Parafraseando a pergunta de Spivak (2010), perguntamos: Pode o preso falar? A resposta mais imediata que temos disponível é um grave “não”, não pode! Mesmo sabendo das políticas intersubjetivas dentro dos presídios, onde alguns presos detêm todo o poder, superando, muitas vezes, o próprio poder estatal, o preso não pode falar. Não é só seu corpo que está encarcerado, sua voz também está! Ser preso no Brasil é estar em pleno conflito com o mundo que o cerca. País de inúmeras desigualdades sociais, que violenta a pessoa humana nos seus espaços de culturalização. O presídio é silencioso, os corpos são domesticados e as vozes são silenciadas.<o:p></o:p></span></div>
<span class="apple-style-span"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">Palavras-chave: </span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">Encarceramento. Decolonialidade. Letramento. Subalternidade.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Letramentos em línguas orais para pessoas surdas<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: right;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">LIMA, Hildomar José
de (PG/FL/UFG)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-R7nAfW9cvE4/WV5_KraV3QI/AAAAAAAADtc/YGUCUXZiBq8mRfTsF8oJJGWIw9xe8kOSwCEwYBhgL/s1600/IMG_0185.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="240" data-original-width="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-R7nAfW9cvE4/WV5_KraV3QI/AAAAAAAADtc/YGUCUXZiBq8mRfTsF8oJJGWIw9xe8kOSwCEwYBhgL/s1600/IMG_0185.JPG" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Resumo</span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">: A diferença entre libras e português não se restringe
apenas à distinção entre línguas, mas também entre modalidades linguísticas
(visuoespacial <i>versus</i> oral-auditiva).
Essa última implica necessariamente que se repense as formas de interação da
pessoa surda com o mundo por meio da língua oral que ela se propõe aprender. No
caso das pessoas surdas brasileiras, mesmo quando a família ou a própria pessoa
decide que a libras deverá ser a língua veicular de instrução, o português tem
posição política soberana, pois é a língua que dá acesso aos conhecimentos
trazidos nos materiais didático-pedagógicos, é a língua das relações educacionais
diárias e é ela que norteará, portanto, as práticas de letramentos em línguas
orais para pessoas surdas nos contextos de aprendizagem formal. Este trabalho
tem como objetivo refletir sobre os modos específicos que caracterizam as
práticas linguísticas das pessoas surdas, resultantes de uma cosmovisão epistemologicamente
visual, e a partir disso problematizar as práticas de letramentos em português
para surdos/as usuários/as de libras. As reflexões serão feitas com base,
especialmente, na concepção de leitura apresentada por Paulo Freire
(1989) e nos estudos sobre letramento de Maria do
Rosário Longo Mortatti<span style="color: #222222;"> (2004), Brian V. </span>Street
(2005) e José Henrique de Freitas Santos (2016), os quais não reduzem
letramentos aos atos de ler e escrever, nem consideram essa uma prática que se
pode generalizar. Considera-se, portanto, que embora ler e escrever sejam duas habilidades relevantes para a atuação efetiva
sobre a realidade de mundo de cada grupo linguístico, ser letrado não se
restringe ao domínio dessas habilidades, senão ser capaz de adentrar os
universos cultural e linguisticamente constituídos. Nesse sentido, é
imprescindível que os universos sejam observados, sentidos e posteriormente
expressos por meio de recursos que a língua do/a aprendiz dispõe, e não o
contrário. Sentir o mundo é, pois, a forma mais efetiva de leitura e não é
necessário que se submeta a convenção de códigos escritos para isso. No
universo daqueles em que a língua natural é de modalidade visuoespacial o mundo
do outro será trazido para uma cosmovisão epistemologicamente visual. <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Palavras-chave:</span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"> Letramento.
Português do surdo. Práticas escritas do surdo.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<h2>
</h2>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<h2>
</h2>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
</div>
obiahpodermagicodalinguagemhttp://www.blogger.com/profile/17251757762148713780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334732965029821963.post-42702942356709973312017-05-25T00:13:00.001-03:002023-02-28T19:24:29.292-03:00Decolonização da percepção sociolinguística<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<h3 style="text-align: center;">
O emprego dos possessivos e a reencarnação de
Antígona</h3>
<div>
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">As escolhas que fazemos em nossas performances linguísticas, consciente ou
inconscientemente, mais ou menos cuidadosamente, na edição das narrativas que
compomos, na vida cotidiana, revelam as epistemologias, as teorias, as
ideologias e os valores que nos situam e nos guiam no mundo. Nossas práticas são tão
naturalizadas, que (re)agimos no mundo, conforme as situações, os/as interlocutores/as, movides/as/os e motivades/as/os pelas circunstâncias e, raramente,
prestamos atenção às razões, pelas quais (re)agimos, da maneira que (re)agimos
e por que fazemos as escolhas que fazemos.<o:p></o:p></span><o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">Uma reação muito naturalizada é o
julgamento de/a/o outre/a/o, não raro um ativador de prejulgamentos e demonizações,
principalmente de diferentes, que nada mais são do que nossa imagem refratada
no espelho da realidade. Por que julgamos tanto? Por que temos tanta
necessidade de julgar? Julgamos nossa própria imagem, nosso julgamento é a projeção de nós mesmes/as/os em outres/as/os. Talvez seja um mecanismo de autodefesa,
talvez, vai-se saber.<o:p></o:p></span><o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">Outra prática corriqueira, correlacionada
à anterior, é a auto-martirização (personalização/individualização) – o ato de
nos colocarmos, sempre, no centro do universo, para atrair atenção, para sorrir ou para chorar. Ultimamente, está praticamente impossível
desenvolver qualquer tipo de discussão ou de propor e desenvolver qualquer ação
coletiva, porque toda manifestação - política, social, coletiva - é arrastada
para o pessoal, individual, que, em geral, sofre muito com a
demanda (ação ou denúncia) e, assim, atrai para si a compaixão e a comiseração
coletiva, ao mesmo tempo em que leva a (pre)julgamento a pessoa que demanda a ação ou
proposta política coletiva, demonizando-a, conseguindo pôr fim à discussão,
ação ou denúncia. Perde a coletividade, ganha o "sistema-mundo".<o:p></o:p></span><o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">As práticas mencionadas nos parágrafos
precedentes revelam estratégias antigas, empregadas para pôr em combate e em disputa forças iguais, as dominadas, que precisam ser controladas, enquanto as forças dominantes seguem com seus projetos perversos. Ai de quem tentar abrir os olhos
da coletividade para esse fato, "não vai ter perdão!" Para se
construir essas narrativas, que considero perversas e sustentadoras da
colonialidade, são feitas edições e seleções sociolinguísticas, muitas vezes,
tão naturalizadas e tão “simpáticas”, “afetuosas”, que nem percebemos. Correndo
todos os riscos da demonização, é disso que quero tratar neste
texto.</span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 13.5pt; text-indent: 0cm;"><br /></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 13.5pt; text-indent: 0cm;">Há algum tempo, venho observando na
Universidade o comportamento sociolinguístico das pessoas que fazem falas
públicas e o que suas práticas sociolinguísticas revelam de suas condutas
ideológicas e políticas. Neste ano, nas campanhas eleitorais, na Universidade,
passei a observar o comportamento dos/as candidatos/as, sobretudo daqueles que
considero carreiristas, os que pulam de cargo em cargo, para depreender o que
suas práticas sociolinguísticas podem mostrar a seu respeito. Não foge
muito do que vi antes. Há, na postura política dessas pessoas, revelada em suas
práticas sociolinguísticas, a </span><i style="font-size: 13.5pt; text-indent: 0cm;">co-fusão entre público e privado</i><span style="font-size: 13.5pt; text-indent: 0cm;"> e
o velho costume da </span><i style="font-size: 13.5pt; text-indent: 0cm;">apropriação do bem público</i><span style="font-size: 13.5pt; text-indent: 0cm;">. Essas práticas podem
ser vistas 1) no uso do pronome possessivo, em correlação com 2) a forma
seletiva da campanha eleitoral. </span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="color: black; font-size: 13.5pt;">1) O uso do possessivo</span></b><span style="color: black; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">É muito comum pessoas públicas, em geral,
empregarem o pronome possessivo, em referência a bens que não lhes pertencem,
principalmente, o patrimônio público, como em: “Não duvidamos, mesmo nas horas
mais difíceis, que <i>o nosso país</i> já estivesse amadurecido
suficientemente para que as regras e fundamentos da moral e do direito
resistissem a tôda sorte de desregramentos da paixão” (Juscelino Kubitschek,
1956). Em 1 de janeiro de 2015, o Governador de Goiás, Marconi Perillo, iniciou
seu discurso de posse, citando versos de Cora Coralina e, na sequência,
afirmou: <span style="background: white;">“No passado, alguns
movimentos foram decisivos para a formação de <i>nossa sociedade</i> e
para assegurar a consolidação de <i>nosso Estado</i> como um dos
mais pulsantes e desenvolvidos do Brasil”. [...] “Os bandeirantes vieram de
fora para buscar a integração <i>do nosso território</i> a um projeto
nacional” (Jornal Opção). </span><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: black; font-size: 13.5pt;">O emprego do possessivo,
nos contextos e funções apresentados, se popularizou nas falas públicas, de
modo geral. As pessoas que trabalham nas secretarias de estados e municípios,
por exemplo, com assistência social aos idosos, se referem a estes como
“os <i>meus</i> idosos”; as que trabalham com crianças dizem
“as <i>minhas</i> crianças”; os profissionais da educação, que atuam
em uma determinada escola, e também com relação a estudantes, dizem “a <i>minha</i> escola”, "nossos alunos".
Da mesma forma, gestores/as responsável pela escola: “a <i>nossa</i> escola”,
“os <i>nossos</i> professores”, “os <i>nossos</i> alunos”.
Há um sentimento de apropriação naturalizada do bem público, das pessoas e dos
corpos, refletida nas práticas sociolinguísticas. Há um consenso de que
esse emprego do possessivo é uma estratégia </span><span style="color: black; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p>de
aproximação com os interlocutores e uma forma de conferir aproximação e
afetividade com o "objeto possuído", que não é posse (ou pelo menos
não deveria ser) de ninguém, a não ser do povo, exceto pelas pessoas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">O pronome possessivo é <i>possessivo</i> porque
sua função prototípica é justamente indicar posse. Ainda que ele seja usado
para promover outros efeitos de sentido, sua função prototípica é somente
enfraquecida, mas nunca totalmente esvaziada. Então, quando a pessoa diz “nossa
faculdade”, “nossos professores” e “nossos alunos”, ela está revelando seu
sentimento de posse sobre a faculdade, um bem público, e sobre os professores e
os alunos, sujeitos inalienáveis, que são reificados na enunciação, uma prática
sócio-histórica no Brasil. Isso não diz respeito a todes/as/os, somente a algumas pessoas.
Somente aquelas pessoas acostumadas com os privilégios históricos ou que
atribuem a si e aos "seus" determinados privilégios, inclusive o de
apropriação do patrimônio público, incluindo seu corpo de funcionários/as e de
estudantes, em caso de escolas. Trata-se da <i>co-fusão</i> entre o
público e o privado, apontado por Sérgio Buarque de Holanda, em Raízes do
Brasil:<o:p></o:p></span><o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">No Brasil, pode dizer-se que só
excepcionalmente tivemos um sistema administrativo e um corpo de funcionários
puramente dedicados a interesses objetivos e fundados nesses interesses. Ao
contrário, é possível acompanhar, ao longo de nossa história, o predomínio
constante das vontades particulares que encontram seu ambiente próprio em
círculos fechados e pouco acessíveis a uma ordenação impessoal. Dentre esses
círculos, foi sem dúvida o da família aquele que se exprimiu com mais força e
desenvoltura em nossa sociedade. E um dos efeitos decisivos da supremacia
incontestável, absorvente, do núcleo familiar – a esfera, por excelência dos
chamados “contatos primários”, dos laços de sangue e de coração – esta em que
as relações que se criam na vida doméstica sempre forneceram o modelo
obrigatório de qualquer composição social entre nós. Isso ocorre mesmo onde as
instituições democráticas, fundadas em princípios neutros e abstratos,
pretendem assentar a sociedade em normas antiparticularistas. (HOLANDA, 1995,
p. 146)<o:p></o:p></span><o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">As práticas sociolinguísticas revelam as
posturas políticas e ideológicas dos falantes, além de guardar e revelar a
socio-história da própria língua e do povo, o corpo social, a coletividade que
dá vida á língua.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="color: black; font-size: 13.5pt;">2) A forma seletiva da campanha
eleitoral</span></b><span style="color: black; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">Outro costume que me chamou a atenção,
esse especificamente com relação às campanhas eleitorais da universidade em 2017, é o fato de os/as candidatos/as irem às unidades para "negociarem" votos com diretores/as e, no máximo, conversarem com o conselho diretor de cada unidade acadêmica. Como são conselhos de
representação, exceto pelas unidades mais democráticas que têm conselhos plenos
ou ampliados, esses conselhos são formados por uma pequena parcela de professores/as e uma ainda menor, diria até mesmo ínfima (se considerada a proporção) de
estudantes. Ora, se todes/as/os docentes, no caso do sindicato, votam, e, em
se tratando da reitoria, todes/as/os, docentes, discentes e TAEs, votam, por que a
campanha se limita à abordagem apenas a representantes? Na Faculdade de Letras, alguns/mas dos/as candidatos/as, ao se dirigir para a sala, onde estava reunido o Conselho Diretor,
ao passar por estudantes e docentes, nem mesmo cumprimentavam,
em atitude de completo descaso e desmerecimento. <o:p></o:p></span><o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">Nesse caso, também trata-se da velha
prática de co-fusão entre público e privado, em que o/a diretor/a, dirigente, com os/as conselheiros/as, são os/as donos/as. O patrão, o empregador, é o
procurador. Então, basta ir falar direto com “o dono dos porcos” para
não perder tempo, porque "tempo é dinheiro". E, pior, revela
ainda o ranço do coronelismo, do "voto de cabresto". Basta falar com
o “chefe” e “fechar” com ele. Ele manda e os/as funcionários/as obedecem. Não é
preciso perder tempo conversando com todo mundo. O pior de tudo é que funciona, é assim mesmo que acontece. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">A língua é reveladora das
ideologias e das práticas sociais. Não é à toa que essas pessoas declaram a
“nossa universidade”, a “nossa faculdade”, os “nossos alunos”, os “nossos
professores” o “nosso curso”. É porque tudo isso pertence a elas, “de porteira
fechada”.<o:p></o:p></span><o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">HOLANDA, Sérgio Buarque de. <i>Raízes
do Brasil</i>. Porto Alegre: Companhia das Letras, 1995, p. 146.<o:p></o:p></span><o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">JORNAL OPÇÃO. <i>Discurso de Posse de
Marconi Perillo</i>. Disponível em: <http: confira-na-integra-discurso-de-posse-governador-reeleito-marconi-perillo-24924="" ultimas-noticias="" www.jornalopcao.com.br="">.
Acesso em: 22 mai. 2017. <o:p></o:p></http:></span></div>
<o:p></o:p>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">PINTO, Luíza Helena Nunes.
(Org.). <i>Discursos Selecionados do Presidente Juscelino Kubitschek. </i>Brasília-DF:
Fundação Alexandre Gusmão/Ministério das Relações Exteriores, 2010, p. 9. </span></div>
</div>
</div>
</div>
obiahpodermagicodalinguagemhttp://www.blogger.com/profile/17251757762148713780noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1334732965029821963.post-65089992819075371402017-05-13T17:35:00.001-03:002017-05-13T23:19:14.618-03:00Pré-verdades <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Depois do depoimento do "Sr. Ex-Presidente" ao Juiz<i>inho</i> de Curitiba, a mídia - <i>in prensa </i>- está lançando mão de todos os recursos multimodais </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">de comunicação</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> e atirando pra todos os lados, sem se preocupar com que alvos estão sendo atingidos. Corre o risco, com isso, de atirar nos próprios pés ou de atirar pra cima e ser atingida na testa por suas próprias munições. </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Com esse joga-joga, cai em contradição com o próprio jogo de construção discursiva e de imaginário que defende, ao buscar argumentos de autoridade, impensadamente. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-3B53IuEuGF4/WRdbZfbNEbI/AAAAAAAADrU/iFJRpKiHVeI5CYgvnGeP6aIhAN1YlTWHgCLcB/s1600/18403455_1575611445783366_8618829722541204299_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-3B53IuEuGF4/WRdbZfbNEbI/AAAAAAAADrU/iFJRpKiHVeI5CYgvnGeP6aIhAN1YlTWHgCLcB/s320/18403455_1575611445783366_8618829722541204299_n.jpg" width="240" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Figura 1: A culpada pelo Nazismo</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Na Figura 1, o argumento de autoridade mobilizado é o conhecimento de História. Para o entendimento da Figura 1, apesar de estar situada em um contexto imediato, de domínio público, é necessário conhecimento de história geral, para o estabelecimento da inter-relação. Com a atual abominação da área de História e com a histórica demonização do Nazismo, sem um adequado, contextualizado e problematizado ensino do que foi, de fato, o Nazismo, nem a construção de sentido nem, muito menos, a construção do efeito de sentido, que pretende o cartum, serão alcançados, exceto pela RHBB (República dos Homens de Bem do Brasil), da linhagem de Temer, Sarney, Marconi Perillo, Iris Rezende <i>and so on</i>. Somente esses conseguem rir da piada no Cartum. É piada, é para rir. Esse é o propósito do efeito de humor. A articulação entre os textos verbal e não verbal, no cartum, para a construção do efeito de humor, reflete um conhecimento ancorado em uma visão de mundo e uma epistemologia <i>euro-branco-falo-cêntricas</i>, que são a base ideológica que orienta o pensamento e o comportamento da RHBB. Em geral, os efeitos de humor d@s brasileir@s são sustentados por esse tipo de cosmovisão e de epistemologia. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="text-align: left;"> </span></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-GRpVmjjhiTQ/WRdbZf2MXNI/AAAAAAAADrQ/7KT4u6C7wecM0JG4M6CZXIsD1jAwY6XEACLcB/s1600/18342380_1574501129227731_8393330620645344086_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="209" src="https://3.bp.blogspot.com/-GRpVmjjhiTQ/WRdbZf2MXNI/AAAAAAAADrQ/7KT4u6C7wecM0JG4M6CZXIsD1jAwY6XEACLcB/s320/18342380_1574501129227731_8393330620645344086_n.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Figura 2: Sessão Espírita</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; text-align: justify;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Na Figura 2, uma "corte especial" realiza uma sessão espírita, evocando Dona Marisa Letícia, para esclarecer a questão do "triplex", pois o judiciário, conforme ficou muito claro, não dispõe de provas. A língua é traiçoeira. A língua escrita, então, é ainda mais traiçoeira. Por isso, para se construir qualquer efeito de sentido, mais importante do que dominar o "padrão culto" do "legítimo português brasileiro", é necessário dominar o funcionamento do português brasileiro. O propósito do cartum é ridicularizar com o "Sr. Ex-Presidente", mas, na realidade, ridiculariza muito mais com o Sr. Juiz, que, por absoluta falta de provas, têm de "apelar às forças do além", se quiser incriminar Lula, porque, com informações da terra, não conseguirá. É. O cartunista não me parece muito habilidoso com construção de efeito de humor no "português da gente". Além disso, e o que me pareceu mais grave, é que o cartum, também ancorado na ideologia da RHBB, de base, agora ampliada, <i>cristã-euro-branco-falo-cêntricas</i>, desrespeita e ridiculariza as religiões que acreditam na vida ou em energias de vida após a morte. Esse cartum (Figura 2), portanto, considerando o disposto na Constituição de 1988, acerca do "respeito ao credo" dos cidadãos e das cidadãs, chega a ser criminoso. Por isso, você, que <i>se gaba</i> de ter o maior cuidado antes de <i>curtir</i> e de <i>compartilhar</i> qualquer coisa na <i>internet</i>, verificando sempre a confiabilidade das fontes e das informações, passe a ter cuidado também com a ética dos sentidos e dos efeitos de sentidos das informações. Para além dos sentidos construídos, reflita se os efeitos de sentidos não estão causando algum tipo de constrangimento, desconforto, sofrimento etc. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt;">
<div class="MsoNormal" style="border: none; line-height: normal; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background: white;">Segundo
especialistas, ex-presidente demonstra raiva, ansiedade e contradições.</span><span style="background: white;"> </span></span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white; border: none; line-height: normal; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span style="color: #003399;">Leia mais: </span><a href="https://oglobo.globo.com/brasil/posturas-gestos-expressoes-linguagem-corporal-de-lula-no-depoimento-moro-21327251#ixzz4gzINKXrs" style="text-indent: 0cm;"><span style="color: #003399;">https://oglobo.globo.com/bra</span></a><a href="https://oglobo.globo.com/brasil/posturas-gestos-expressoes-linguagem-corporal-de-lula-no-depoimento-moro-21327251#ixzz4gzINKXrs" style="text-indent: 0cm;"><span style="color: #003399;">sil/posturas-gestos-expressoes-linguagem-corporal-de-lula-no-depoimento-moro-21327251#ixzz4gzINKXrs</span></a></div>
</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A estratégia do jornal O Globo, para a construção de uma imagem de seriedade, é o argumento de autoridade científica. O jornal convoca especialistas para fazer a leitura corporal do "Ex-Presidente" e emitir um "parecer". Quem conhece Lula de entrevistas e pronunciamentos na TV, de palcos e palanques, e o viu no depoimento, sabe que ele manteve a mesma expressão corporal e facial de sempre. Lula não tem a expressão contida e serena dos ocidentais educados na Europa ou nos "bons" colégios religiosos do litoral do sul e do sudeste do Brasil. Nunca teve dinheiro para tanto. Não é hipócrita nem fingido. Seu timbre de voz é alto e forte, sempre foi. Ele fala com o corpo, sempre foi assim. Todas as pessoas que falam com o corpo e têm o timbre de voz alto e forte são interpretadas como pessoas mal educadas, brutas, sem modos; ou como nervosas, ansiosas, agressivas... Esse molde já está pronto, é só encaixar. Por outro lado, essas pessoas passam uma mensagem ao seu interlocutor: "não é com pouca coisa que você vai conseguir me enrolar, cabra!" Isso assusta. Lula foge ao padrão. Isso assusta. Os especialistas precisam explicar para dar credibilidade, porque as piadas, que tanto agradam aos brasileiros, não estão conseguindo fazer o serviço. </span></div>
<div style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;">
O que é que tudo isso mostra: DESESPERO! Não precisamos ajustar a bússola. </div>
<br /></div>
obiahpodermagicodalinguagemhttp://www.blogger.com/profile/17251757762148713780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334732965029821963.post-91697314855093519112017-01-23T11:13:00.001-02:002017-01-23T12:18:17.207-02:00Interseccionalidade: insegurança, autoritarismo e controle<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-mGtaK6TzZRM/WIYB57Cx6-I/AAAAAAAADng/zaKt6NxRm_URwVmJ4FIhrX2amTAE8vbTgCLcB/s1600/banner1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="146" src="https://1.bp.blogspot.com/-mGtaK6TzZRM/WIYB57Cx6-I/AAAAAAAADng/zaKt6NxRm_URwVmJ4FIhrX2amTAE8vbTgCLcB/s640/banner1.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
Muitos acontecimentos chocantes marcaram os últimos meses,
as últimas semanas e até o último dia de 2016. Por serem demasiadamente chocantes,
acabam reduzidos a explicações simplistas, para acalmarem a curiosidade popular
ou para permitirem o entendimento geral. Alguns desses acontecimentos me
chamaram mais a atenção, não sei dizer o porquê, e fiquei pensando: o que eles
teriam em comum? Aparentemente, nada. Aparentemente, tudo. A contradição da
complexidade sempre revela a intersecção entre diferentes acontecimentos. Por
isso, a ilusão da simplificação satisfaz tão apressadamente a ansiedade da
busca de respostas. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-right: 7pt; text-align: justify;">
Em um dos acontecimentos (não
necessariamente ocorrido primeiro), um diretor de faculdade ocupada da UFG,
como outras faculdades ocupadas, já com liminar de desocupação, adentra ao
prédio, acompanhado por seguranças pessoais e exige a saída d@s estudantes,
antes do prazo final previsto na liminar. @s estudantes não aceitam a imposição
do diretor e exigem sua imediata retirada da faculdade. O diretor resiste,
agride fisicamente @s estudantes e, por isso, é expulso do prédio.
Inconformado, o diretor depreda o prédio, avariando-o*, coisa que @s estudantes,
durante os dezoito dias de ocupação, nunca fizeram. O diretor (autoridade) age
com autoritarismo, demonstra despreparo para lidar com crises, instabilidade e
estresse. Ele, que deveria administrar a situação, foi o causador dos
conflitos. Seu autoritarismo e desejo de controle, e seu total descontrole e
desequilíbrio, ao não ser obedecido, mostram sua falta de preparo para lidar
com conflitos e, principalmente, mostram sua falta de habilidade para lidar com
seres humanos, sobretudo quando esses seres humanos não estão dispostos a lhe
obedecer. Depois de tudo feito, o diretor inverte os fatos, culpabiliza @s
estudantes, afinal de contas, para a opinião pública “eles não passam de
baderneiros mesmo”. @s estudantes não têm espaço na mídia, como tem um diretor
de faculdade da UFG, apoiado e defendido pela diretoria do sindicato d@s
professor@s (vejam bem: defendido pela “diretoria”, não pelo sindicato nem pel@s
professor@s). Assim, o diretor nem tem de enfrentar as
consequências de seu “destempero” moral e ético. ELE é a vítima.<br />
O outro acontecimento que selecionei (não
necessariamente acontecido na sequência do anterior) é o caso de um homem que,
por não aceitar o fim do casamento, mata a tiros a ex-esposa. Poderia ser mais
uma história corriqueira de um homem de meia idade, casado com uma mulher vinte
anos mais nova que ele, seu “troféu social”, sua “prenda emocional”. Uma mulher
jovem, bonita, cheia de vida e, maltratada pelo marido. Poderia ser mais uma
história corriqueira e banal. Mas ela não aceitou a regra sociocultural do “sou
infeliz, mas tenho marido”, simplesmente, porque era daquelas mulheres que não
precisam do “amparo” de um homem, ou seja, não é porque era jovem e bonita que
tinha de ser “bela, recatada e do lar”, sustentada por homem. Muito menos era
daquelas mulheres que dependem de “chancela social”**. Era uma mulher independente
e determinada, que sabia o que queria da vida. Mulheres jovens e bonitas podem também ser inteligentes e bem sucedidas profissionalmente. Mulheres jovens
e bonitas não são meros objetos de decoração, desprovidos de sentimentos e de
capacidades intelectuais e cognitivas. Mas, isso tem um preço, e essa moça
pagou seu preço, com a própria vida. Mulheres independentes têm de ser “disciplinadas”.
Elas assustam, agridem, porque desestabilizam lugares, desafiam papéis. A
insegurança do homem, diante dessa mulher, foi aflorada, sua autoridade foi
desafiada e seu orgulho foi extremamente ferido: “se não é minha, não pode ser de
mais ninguém”. Sim, porque ELE é dono! A insegurança aciona e mobiliza a <i>posse</i>, o <i>controle</i> e o <i>autoritarismo</i>. Essa mulher estava num ponto
inerseccional perigoso e sofreu uma colisão. ELE a matou e fugiu. ELE também não quis
enfrentar as consequências do que fez. ELE também não tem de enfrentar as
consequências do que fez. A sociedade sempre teve uma justificativa ideológica
histórica para desculpar os excessos dos “homens de bem”. Mas, agora, "foi mal". Parece
que o mundo mudou. Talvez, não tenha desculpas. Talvez, ELE tenha de pagar pelo
crime. Talvez, matar mulher não seja mais um capital cultural de prestígio, um
bem de raiz, um legado de família, como sempre foi. Talvez!***<br />
Por fim, selecionei o caso do filho que desobedece à
autoridade do pai. O pai (e também a mãe) tem planos, desde que sabe que vai
ser pai de <b>meninO</b>. Assim como também
teria planos se soubesse que seria pai de <b>meninA</b>.
A nomeação classificadora – meninO/meninA – com o gênero do bebê marcado,
gramatical ou lexicalmente, a depender das regras da língua e das regras da
sociedade e da cultura do povo que legisla sobre suas práticas sociolinguísticas,
dá existência, situa a criança no mundo, dá-lhe um lugar social, mesmo antes de ela nascer. Por essa
classificação, seu caminho na vida começa a ser traçado e cabe a ela ir
seguindo. O pai é engenheiro, logo, seu filho deve ser engenheiro, ou médico ou
dentista, tanto faz. <i>A filha do “compadre
X” (sócio, irmão da igreja, da maçonaria etc) é uma boa moça pra você se casar
e ter filhos</i>. O que não pode acontecer é um acidente de percurso, do tipo: <i>meu filho</i> <i>virar gay?! </i>ou <i>querer ser
professor, absurdo</i>! <i>Criado com tanto
amor e carinho! </i>Será!!! Alg@ns filh@s, assim como algumas mulheres e algu@ns
estudantes, querem seguir seu caminho, querem ter vida própria, querem tomar
suas próprias decisões, querem SER. Mas, para os pais e mães, o TER importa mais. O desejo de controle leva ao
autoritarismo, à perda do controle e ao extremismo. A simplificação como
busca de entendimento reduz os acontecimentos a motivos racionais e palpáveis. Entretanto,
um acontecimento nunca se reduz a um só motivo. A
divergência ideológica entre gerações, entre pais, mães, e filh@s, é histórica, é
muito antiga e, por si só, não leva um pai, ou uma mãe, a matar um filho. Uma
pessoa para matar outra, primeiro, mesmo tendo um forte motivo, como a
autodefesa da vida, tem de estar armada. Por que aquele homem estava armado?
Ele tinha porte de arma? Por quê? É a onda de ódio que assola o país, ok. Que
ódio é esse, que numa discussão, que, segundo está informado pela imprensa
local (temos de lembrar que a imprensa local, todas elas, nunca é, nem sequer
minimamente, confiável), já era corriqueira, faz com que um pai mate seu
próprio filho, seu único filho? (O mesmo se aplica à mãe, que matou
recentemente seu filho, ou a Alexandre Nardoni e por aí vai). E por que ele
estava armado? Por que, justamente nesse momento da discussão? ELE não aceita
as escolhas do filho e, por isso, o mata. Mata o filho e se mata. Mata-se,
porque o preço do pecado é a morte? Não! Mata-se, porque não pode enfrentar
esse seu feito. A sociedade talvez até desse um jeito de desculpá-lo, como está
dando. Talvez! Mas ele não teria seu próprio perdão. Matou-se para não enfrentar,
afinal, nunca teve de enfrentar nada na vida, sempre mandou e foi obedecido.
Dessa vez, teria de enfrentar a si mesmo, não teria como transferir a culpa
para outros. Matou-se! (<i>O duplo</i>, <i>Cisne negro</i>, <i>Clube da luta</i> etc.).****<br />
Há no autoritarismo e na necessidade ou desejo de
controle uma pitada de insegurança. Pessoas arrogantes e autoritárias (mesmo
aquelas disfarçadas de humildes e democráticas) parecem ser, no fundo, inseguras.
Sabe aquelas pessoas delicadas, gentis, humildes, éticas, mas que, ao serem
questionadas, perdem o controle, a compostura, <i>descem do salto</i>? Pois é! Há muitas, que se dizem isso, aquilo, mas
não admitem ser questionadas, sequer minimamente. Há um problema aí, talvez
seja insegurança, talvez seja capricho, coisa de gente mimada. Talvez!<br />
A desestabilização da ordem constituída, desde 2013, no Brasil, principalmente, com os movimentos estudantis secundaristas, chegando aos
movimentos nas universidades, mostrou o que é liderança e o que é
gerenciamento nesse avançar de século XXI. Administrar quando tudo, ainda que
aparentemente, vai bem, é fácil. Administrar crise é outra coisa e é aí
que o líder se revela, ou não. Ser líder não é, nem de longe, ser autoritário. O líder não precisa ser autoritário. Isso
vale para o ambiente escolar e para o ambiente familiar; para as relações pessoais, entre
gêneros, homem/mulher, pai/filho, mãe/filh@, e para as relações profissionais,
entre categorias, como diretor/professor/estudantes, professor/estudantes.<br />
O que a crise 2013-2016 revelou é que as pessoas em suas
relações pessoais, familiares e profissionais só sabem mandar e ser obedecidas. Fora desse modelo de relações, ninguém sabe como proceder. Mas, o mundo está em
profunda transformação, os lugares e os papeis estão desestabilizados, tudo
passa por uma profunda recomposição. As pessoas que se encontram nas zonas de
intersecção, são os alvos das colisões, são as vítimas dos excessos, sem
dúvida. Eu não vou, de jeito nenhum entrar no jogo da hipocrisia
sócio-discursiva de dizer que tod@s são vítimas e que tod@s sofrem. NÂO MESMO! As
informações e as formações estão aí há décadas. Os grupos e os indivíduos que
promovem as colisões são os mais bem formados e informados e são aqueles que não querem perder, nem minimamente, os
privilégios, ainda que privilégios simbólicos. A sociedade que legitima e que autoriza
essas ações é responsável por elas. As ações, individuais ou coletivas, e os
discursos-ambientes de resistência a mudanças que visam promover justiças
sociais é responsável por cada colisão e por cada morte resultante dessas
colisões.</div>
<div class="MsoBodyText" style="margin: 0cm 7pt 10pt 7.1pt; text-align: justify;">
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;">*Informações baseadas em vídeos que circularam nas redes sociais e em depoimentos d@s estudantes.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;">**Conceito desenvolvido em Rezende (no prelo), com base em <span style="background-color: white; text-align: left;">Dominique </span><span style="background-color: white; text-align: left;">Maingueneau.</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;">***Informações obtidas nas mídias sociais de circulação local e nacional<http: corpo-de-mulher-assassinada-dentro-de-casa-em-sp-e-levado-para-goiania.html="" g1.globo.com="" noticia="" sao-paulo=""><http: corpo-de-mulher-assassinada-dentro-de-casa-em-sp-e-levado-para-goiania.html="" g1.globo.com="" noticia="" sao-paulo=""><http: cidades="" diariodegoias.com.br="" mulher-de-catalao-morta-a-tiros-pelo-ex-marido-em-sao-paulo=""><http: g1.globo.com="" goias="" homem-e-suspeito-de-matar-ex-mulher-tiros-em-catalao.html="" noticia=""><http: g1.globo.com="" goias="" homem-e-suspeito-de-matar-ex-mulher-tiros-em-catalao.html="" noticia=""><http: campinas-regiao="" g1.globo.com="" goias="" http:="" mulher-e-morta-tiros-no-parque-industrial-joao-braz-em-goiania.html="" noticia="" sp="" veja-quem-sao-vitimas-da-chacina-em-festa-de-reveillon-em-campinas.html="">.</http:></http:></http:></http:></http:></http:></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;">****</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;">Informações obtidas nas mídias sociais de circulação local e nacional</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;"><http: g1.globo.com="" goias="" noticia="" pai-mata-filho-durante-discussao-e-depois-comete-suicidio-diz-policia.html=""><http: advogada-diz-ter-provas-de-que-mae-matou-o-proprio-filho-por-ele-ser-gay.html="" g1.globo.com="" noticia="" ribeirao-preto-franca="" sp=""><http: apos-8-anos-defesa-quer-anular-juri-do-caso-isabella-avo-e-investigado.html="" g1.globo.com="" noticia="" sao-paulo="">. </http:></http:></http:></span><br />
<o:p></o:p></div>
</div>
obiahpodermagicodalinguagemhttp://www.blogger.com/profile/17251757762148713780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334732965029821963.post-52319797680912804032017-01-15T21:55:00.001-02:002017-01-17T20:44:25.100-02:00Diretrizes 2017 do Obiah <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-jVXtiD7vHm8/WH6eOQ6z-fI/AAAAAAAAAP0/Ukh0MMqeY_ksXpJrrEtq5LTubt0iQUiEQCLcB/s1600/banner1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="146" src="https://4.bp.blogspot.com/-jVXtiD7vHm8/WH6eOQ6z-fI/AAAAAAAAAP0/Ukh0MMqeY_ksXpJrrEtq5LTubt0iQUiEQCLcB/s640/banner1.jpg" width="640" /></a></div>
O <b>Obiah Grupo Transdisciplinar de Estudos Interculturais da Linguagem</b>,
cadastrado no Diretório dos Grupos de Pesquisas do Brasil na base do
CNPq (plataforma Lattes), tem como líder Tânia Ferreira Rezende (UFG) e
como vice-líder Shirley Eliany Rocha Mattos (UEG-Anápolis) e é um grupo
que se organiza e se desenvolve por meio de:</div>
<div style="text-align: justify;">
(i) <u>pesquisas</u> (estudo
avançado para busca de soluções ou novas questões a um problema teórico
ou empírico, com objetivos pontuais e definidos), </div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
(ii) <u>estudos</u> (reflexão
teórica para apropriação de conceitos e pressupostos teóricos e de
postulados metodológicos para a construção do arcabouço teórico
embasador das pesquisas em suas diferentes fases), </div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
(iii) <u>difusão de conhecimento</u> (Jornadas
de Estudos em forma de rodas de conversa e seminário; apresentação em
eventos e publicação de artigos em periódicos, trabalhos completos em
anais).</div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
A
adesão de novos membros ao Obiah ocorre no início do ano, por indicação
de um membro efetivo e por convite das lideres do Grupo. Qualquer
membro efetivo ativo do Grupo pode indicar um novo membro. A indicação
será apreciada pelo coletivo, mediante apresentação de carta de intenção
e plano de estudo pela/o interessada/o. Uma vez aprovada a nova adesão,
uma das líderes encaminha o convite à/ao interessada/o. </div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
Por
mais que seja importante a atuação em todas as frentes de trabalho do
Grupo, para ser membro do Obiah não precisa necessariamente atuar em
todas elas, desde que as opções sejam bem justificadas e que a
justificativa seja plausível para o Grupo e não somente para o
indivíduo. Por outro lado, ao assumir uma frente de trabalho, o mínimo
que se espera do/a participante é que tenha compromisso e
responsabilidade com suas tarefas. Trata-se de um grupo de estudos
avançados, portanto, tem de necessariamente haver produção, de algum
tipo. </div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
O <b>Grupo de Estudos do Obiah</b> se
reúne regularmente na sala 43, piso inferior do Bloco Coralina da
Faculdade de Letras/UFG, com agendamento previamente divulgado. O
objetivo do estudo avançado é construir um arcabouço teórico e propor
metodologias que orientem as pesquisas do Grupo. A proposta é investir
na formação dos/as pesquisadores/as do Grupo. Para isso, as pautas de
leitura são decididas e atualizadas pelo Grupo a<span style="font-size: 12.8px;"> cada semestre letivo. </span><span style="font-size: 12.8px;">Para
participar dos estudos do Grupo são necessárias disponibilidade de
tempo e disposição para dedicação aos estudos desenvolvidos pelo Grupo,
pois é imprescindível a leitura prévia dos textos indicados e a
elaboração de um esquema também prévio para a discussão. Ao final de
cada encontro de estudos, cada um/uma dos/as participantes deve redigir
um texto contendo entre 400 e 600 palavras para sistematizar as
interpretações e as reflexões e também para exercitar a prática escrita e
a documentação de notas de leitura. Não serão toleradas faltas nem
atrasos. Para cada rodada de leitura, será indicado/a um/uma
coordenador/a. </span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<div style="text-align: justify;">
As <b>Jornadas de Estudos Interculturais Transdisciplinares do Obiah</b> são
organizadas por uma comissão formada a cada ano e se desenvolve em
forma de rodas de conversa e de Seminário científico. As <b>rodas de conversa</b> são um espaço para discussão e interpretação de teorias, de conceitos, e de apresentação de propostas de trabalho. As<b> rodas de conversa</b> podem
ser propostas e realizadas por qualquer membro efetivo e ativo do grupo
e é sempre aberta à comunidade em geral. A proposta deve ser
encaminhada contendo o tema, o nome do/a articulador/a, o resumo da
roda, o título, nome do/a expositor/a e resumo de cada fala; a data e o
horário da realização. O/A articulador/a é responsável por: encaminhar a
proposta, reservar o espaço, divulgar amplamente o evento; articular a
conversa, de acordo com as normativas das rodas (20 minutos para cada
exposição, debate entre os membros da mesa e debate entre os membros da
mesa e a plateia); certificar os/as expositores/as e os/as
participantes; elaborar o material final para publicação no blog do
grupo. O <b>Seminário Anual do Obiah</b> é um evento científico, de
apresentação de resultados de pesquisas, aberto à comunidade em geral.
Somente pode apresentar trabalho no seminário o membro do Obiah que
tiver resultados efetivos de pesquisa. Todas as submissões estarão
sujeitas à avaliação pela Comissão Organizadora. São apresentadas ao
final do Seminário as propostas de estudos dos novos membros do Grupo.
As Jornadas preveem a organização de produtos em forma de livros e
artigos acadêmicos para publicação em periódicos. </div>
</div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04629627995408385717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334732965029821963.post-41974106502060434382016-12-30T22:30:00.003-02:002016-12-30T22:30:46.237-02:00FELIZ 2017!!!! SÃO OS VOTOS DO OBIAH<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dynLbnC8nm8a6_3lixwL_27vr8csZovnZ1tjl_1WwPxoH2Shxg57RkEhe7MCS19axmoPLe_BG2bpEuIEBU' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<b> Quatro pontos tem minha religião</b><br /> Anamari Souza <br /><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Quatro pontos tem a minha religião, faço deles a minha filosofia e faço deles a minha ação, viva, creia, ame e faça, essa tam<span class="text_exposed_show">bém
é minha oração, viva sua filosia, ame a sua arte, creia na sua religião
e faça a sua parte, mas não use sua religião pra tentar reprimir o
outro, somos sete bilhões de mentes no mundo e querer que todo mundo
creia na mesma coisa é no mínimo papo de louco. Eu respeito todos que
tem fé, eu respeito todos que não há tem, eu respeito que crê em um
Deus, eu respeito que não crê em ninguém, eu gosto de que tem fé no
verso, eu gosto de quem tem fé em si mesmo, eu gosto de quem tem fé no
universo, e eu gosto dos que anda a esmo, um abraço pra quem é da
ciência, um abraço pra quem é de Deus, um abraço pra quem é da arte, e
um abraço pra quem é ateu, axé pra quem é de axé, amém pra quem é de
amém, <i>blessed</i> pra quem é de magia, e amor pra quem é do bem,
intolerância religiosa é a própria contradição, religião vem do latim
<i>religare</i> que significa união, então pare de dividir o mundo entre os que
vão e os que não vão para o paraíso, o nosso mundo tá doente em tudo
enquanto nos perdemos tempo brigando por isso, ao invés de dividir as
religiões entre as que são do mal e as que são do bem, que tal botar sua
ideologia no bolso e ajudar aquele moço que de frio morre na rua
desamparado e sem ninguém, os grandes mestres já disseram que precisamos
de união, então porque não fazer do respeito também uma religião.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span class="text_exposed_show">Com o nosso abraço obiahno: Ana Elizabete, Bruno Carneiro, Karla Castanheira, Pedro Augusto, Paulo Ricardo, Nunes Xavier, Lucimar França, Juan Chacón, Hildomar Lima, Amanda Moreira, Nathália Sousa, Ludmila Almeida, Sandra Daniel, Luna Gomes, Denise Alves, Fabiana Cristina. </span></div>
</div>
obiahpodermagicodalinguagemhttp://www.blogger.com/profile/17251757762148713780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334732965029821963.post-59592567667540963782016-11-09T20:14:00.003-02:002020-04-20T23:40:38.069-03:00A decolonização do pensamento passa pela decolonização epistemológica que só pode ser construída pela educação escolar<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoBodyText" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-RI1wPKVpO8k/WCOgft6BnyI/AAAAAAAADjM/44agPtJWJOMoHyA0I4IlhkUQeVbnKxIwwCLcB/s1600/imagem-do-raio-x-de-crnio-quebrado-53832369.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-RI1wPKVpO8k/WCOgft6BnyI/AAAAAAAADjM/44agPtJWJOMoHyA0I4IlhkUQeVbnKxIwwCLcB/s320/imagem-do-raio-x-de-crnio-quebrado-53832369.jpg" width="264" /></a></div>
<span style="color: windowtext;"><br /></span>
<span style="color: windowtext;">Há mais de quatro décadas que intelectuais
latino-americanos/as defendem a urgente revolução epistemológica para promover
a decolonização do pensamento. Essa revolução está sendo preparada e tentada, mas,
da mesma forma, está sendo também fortemente coibida. Um dos principais entraves
encontrados é a </span><span style="color: windowtext;">robotização do pensamento</span><span style="color: windowtext;">, massificada pela mídia. A formação
social de opinião é uma luta desigual e injusta, em que a escola, com
professores/as, com suas imagens desgastadas e desqualificadas socialmente,
digladia com a mídia, com seus mitos e celebridades, idolatrados socialmente. É
evidente que vence a robotização, as ideias e opiniões programadas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: windowtext;">Para ilustrar, eu cito o fato de as pessoas, muitas delas
instruídas, ou pelo menos escolarizadas, repetirem que a Hillary Clinton não
pode ser eleita presidente dos EUA, que os EUA não merecem essa presidente,
afinal “aqueles seus e-mails...”, e o argumento não passa disso. Se
questionadas sobre o teor ou a gravidade do teor de tais e-mails, nada ou muito
pouco sabem dizer (eu poderia listar inúmeros exemplos exatamente iguais,
inclusive sobre a situação política brasileira, mas é dispensável). Essas
pessoas são meramente seres robotizados, reproduzindo, automatizadamente uma
programação midiática. Essa é a situação social, mas o mesmo tipo de
reprodução, considerada, claro, mais sofisticada, ocorre também na academia. A
única diferença, nesse caso, entre a mídia e a academia, segundo Edgar Morin,
em Introdução ao pensamento complexo, é que </span><span style="color: windowtext;">[e]nquanto
os mídias produzem a baixa cretinização, a Universidade produz a alta
cretinização (MORIN, 2005, p. 12)</span><span style="color: windowtext;">.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: windowtext;">Nas universidades, os templos sagrados da construção do
conhecimento científico, também são programados seres robotizados por outros
seres robotizados, com um agravante: nas universidades, há a autorização e a
legitimação da ciência. A robotização universitária é científica, é teórica,
tem rigor metodológico, ou seja, está enquadrada. Por isso, nas universidades,
os/as profissionais, estão autorizados/as a formar e a discursivizar uma base
teórica capaz de transformar a educação básica para, assim, transformar a
sociedade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: windowtext;">A triste constatação é que, devido à colonialidade
epistemológica, sabemos que nas universidades, a maioria dos/as profissionais não
é capaz de transformar nem mesmo seu próprio olhar, sua própria visão de mundo;
não é capaz sequer de questionar sua epistemologia eurocentrada. Então, como poderão
esses/as profissionais transformar a sociedade? A grande maioria dos/as
profissionais universitários/as é incapaz de se abrir e, pelo menos, de tentar
ver os fatos de forma diferente do que ordenam as teorias e os/as teóricos/as
que moldam seus pensamentos. Eles/Elas são seres incapazes de se criticarem a
partir de outras formas de ver/ler o mundo. A grande maioria ainda sequer sabe
que existe Filosofia fora da Europa, conforme critica Dussel:</span><span style="color: windowtext;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoBodyText" style="margin-left: 42.55pt; text-align: right;">
<span style="color: windowtext;">Bueno, uno ha estado entregado a este mundo de la
filosofía desde los quince años de edad y ve la complejidad de este lenguaje de
lenguajes, este metalenguaje muy complejo, que es una cierta visión orgánica,
argumentada, histórica de la realidad. Es lo que va detrás de siglos, del
pensamiento de Platón en Grecia, de Confucio en China o del Upanishad en la
India. Y lo que estamos descubriendo es un pensamiento crítico que en América
Latina comenzó hace cuarenta años. Cuando planteamos una filosofía
latinoamericana de liberación se le quiso dar un sentido anecdótico. Lo
profesores en Estados Unidos y Europa lo veían como el producto de una
incultura, no de una cultura latinoamericana. Teníamos que golpear las puertas
de las universidades, y nos rechazaban, no nos permitían ser profesores. Ahora
(esta doctrina) ha cobrado una fuerza y el pensamiento crítico debe dar un
horizonte de largo plazo, pues una revolución que no llega a una
descolonización del pensamiento, sigue siendo colonial. Ni la izquierda esta
vacunada de seguir siendo colonial. Hasta los sectores más vanguardistas, entre
comillas, porque son dogmáticos.<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoBodyText2" style="margin-left: 42.55pt; text-align: right;">
<span style="color: windowtext; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">La tarea es difícil,
pero ya la empezamos. Lo que debemos es tomar conciencia de cosas que estamos
elaborando, que no dependen de EEUU o Europa, es algo nuestro porque partimos
de una realidad distinta, hemos aprendido a pensar y ahora tenemos que ser
responsables y hacer cambios mucho más profundos. Debemos tomar conciencia de
que tenemos en la cabeza, en el fondo, una interpretación eurocéntrica de todo,
tan profunda que cuando uno da ciertos ejemplos, la gente se espanta porque
cómo es posible que yo viera las cosas de un modo tan unilateral, a la europea,
negándome a mí mismo y justificando la dominación que sufría. Debemos entender
que el último nivel de la dominación, y al mismo tiempo de la transformación
histórica, es una cierta visión del mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText2" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: windowtext; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyText2" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: windowtext; font-size: 12pt;">A única preocupação segura desses/as intelectuais é com a
manutenção da forma, das regras e da disciplina (obediência). Sim, pois fora
das caixinhas do </span><span style="color: windowtext; font-size: 12.0pt;">mais do
mesmo</span><span style="color: windowtext; font-size: 12pt;">
não conseguem entender, logo, não sabem o que é e não sabem o que fazer. Pessoas
que não sabem pensar, tornam-se escravas das regras e das normas. Por isso, se
o/a locutor/a (os/as pares, os/as estudantes) não reproduzir os/as autores/as
consagrados/as, portanto, conhecidos/as, o cânone, será severamente penalizado/a
por seus/suas interlocutores/as. Enfim, a ciência é o culto à “inteligência cega”
(Morin). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText2" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: windowtext; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyText2" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: windowtext; font-size: 12pt;">Por tudo isso, é urgente a decolonização do pensamento,
insisto. Dussel, considerando os processos e regimes capitalistas, econômicos,
e não somente a dominação política e administrativa, defende que precisamos
ainda nos “descolonizar”, que ainda estamos sob a colonização. Conseguimos a
independência, não somos colônia mais, nem de Espanha nem de Portugal, só para
ficar nas ex colônias luso-espanholas. Entretanto, somente mudamos de
colonizador. Passamos para a colonização da Inglaterra e depois, até o momento,
para a colonização dos EUA:</span></div>
<div class="MsoBodyText2" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 3.0pt;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoBodyText2" style="margin-left: 42.55pt; text-align: right;">
<span style="color: windowtext; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Y a eso hoy le hemos
llamado descolonización epistemológica. Epistéme significa ciencia, por lo que
sería una descolonización filosófica, científica y tecnológica. Tenemos que ver
que nuestro mundo latinoamericano, el que tenemos por delante, es colonial. No
debemos seguir creyendo que ya en 1810 o 1820 nos liberamos de España y pasamos
a ser independientes, pues caímos en manos de Inglaterra y EEUU, y por eso,
como lo habían dicho Mariátegui y Martí, nos toca la segunda emancipación.
Estamos en una situación colonial agobiante, pero mucho más sutil que antes y
mucho más extractiva de nuestras riquezas. Los españoles nos robaron pequeñas
cosas. Ahora nos roban hasta el alma. La dominación no es que haya un soldado
en un destacamento español a cientos de kilómetros, sino que se metan en
nuestras camas con la televisión y la propaganda. Por ejemplo, la oposición a
esta Revolución Bolivariana es no solo de un conservadurismo económico,
político, burgués, liberal: es histórica, cultural, y hasta espiritualmente y
cristianamente colonial, no saben pensar lo nuestro, desprecian lo nuestro. Y
el mismo pueblo a veces, tal es la influencia de la educación, los medios de
comunicación, la televisión, llega a despreciarse a sí mismo y anhela salir. No
podrá hacerlo, tendrá que aprender a revalorizar lo propio y a partir de allí
construir un proyecto de felicidad.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoBodyText2" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: windowtext; font-size: 12pt;">Em outra vertente política, e é essa a que sigo, somos, nas
américas, países independentes, política, administrativa e economicamente.
Todavia, não temos independência epistemológica, o que nos mantém presos/as a
valores e princípios da colonização: isso é a </span><span style="color: windowtext; font-size: 12.0pt;">colonialidade</span><span style="color: windowtext; font-size: 12pt;">. A colonialidade se mantém na constituição
do que e como somos – </span><span style="color: windowtext; font-size: 12.0pt;">colonialidade
do ser; </span><span style="color: windowtext; font-size: 12pt;">no
que e como pensamos – </span><span style="color: windowtext; font-size: 12.0pt;">colonialidade
do pensamento; </span><span style="color: windowtext; font-size: 12pt;">na nossa visão de mundo, em como significamos, interpretamos
e representamos o mundo – </span><span style="color: windowtext; font-size: 12.0pt;">colonialidade
epistêmica e colonialidade da linguagem. </span><span style="color: windowtext; font-size: 12pt;">Essas colonialidades não são fragmentadas,
são sempre interseccionadas. Estão na base de nossas (des)obediências diante da
ordem do mundo. A colonialidade epistêmica é ainda a certeza e a manutenção
dos modelos científicos eurocêntricos na construção do conhecimento (matrizes, currículos,
projetos e tarefas escolares, teorias e metodologias etc). <o:p></o:p></span></div>
</div>
obiahpodermagicodalinguagemhttp://www.blogger.com/profile/17251757762148713780noreply@blogger.com3